Entidades plutocráticas do agro unem-se à Febraban e à Fiesp para apoiar o STF e confrontar o governo Bolsonaro

As entidades plutocráticas que representam os donos de bancos rentistas, das indústrias paulistas patrimonialistas e do agro devedor, articulam-se em apoio oblíquo ao STF e portanto contra o governo Bolsonaro. É o Brasil atrasado que não quer ser competitivo e nem quer largar as tetas do Tesouro.Assinam o texto: Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira dos Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), Associação Brasileira dos Industriais de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), CropLife Brasil, Indústria Brasileira de Árvores (Ibá),  Sindicato Nacional da Indústria de Produtos apra a Defesa Vegetal (Sindiveg).

No mesmo dia do impasse em relação à divulgação de manifesto do setor empresarial, capitaneado pela Fiesp e que gerou um racha na Febraban - com o anúncio da saída de Caixa e Banco do Brasil da associação - entidades do setor agroindustrial divulgaram nota mais enfática em defesa da democracia.

É um manifesto golpista.

O texto cobra postura das lideranças brasileiras, que devem se mostrar “à altura do Brasil” e critica a “politização ou partidarização nociva”, que tem potencial para agravar os problemas enfrentados pelo país.

Não há referência alguma aos líderes da corrupção que saquearam o Brasil e nem tampouco às forças econômicas, sociais e culturais que degradaram os melhores valores da sociedade. Todos querem fazer uma viagem no tempo e voltar ao passado.