O presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Reginaldo Pujol, anunciará na segunda-feira a data da votação do relatório que pede o impeachment do prefeito Marchezan Júnior.
O relatório da Comissão processante foi aprovado na sexta-feira por 2 x 0. O vereador Ramiro Rosário, PSDB, retirou-se antes da votação, em sinal de protesto.
O prefeito não reconhece legitimidade ao processo, cujo prazo legal de funcionamento encerrou dia 9.
Bahh eu já estava soltando foguete pensando que os milicos tinham tomado a assembleia, para uma faxina.
ResponderExcluirIsto já passou dos limites! Não defendo o Marchezan, se fez existe a justiça para acertar. Agora, esta câmara tá chinelona. Estamos no fim do mandato. Que vergonha Porto Alegre!
ResponderExcluirEste velho raposa ainda insiste nesta palhaçada? Vão trabalhar vagabundos
ResponderExcluirPerdeu objeto já
ResponderExcluirMelhoras ao Pujol.
ResponderExcluirO Prefeito Marchezan explicou os motivos do impeachment no SUL21. E porque a maioria dos vereadores não quer saber da verdade.
ResponderExcluirFaz muito sentido e é bom para a sociedade saber como funciona o legislativo municipal.
" A gente não deixou os atores da Procempa (Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre) voltarem para o governo. Os atores do DEP (Departamento de Esgoto Pluvial), muito embora tenham se inscrito no banco de talentos, não voltaram para o governo. A gente explodiu a corrupção na Carris e foi dar busca e apreensão em gabinete de parlamentar. A gente explodiu lá o Demhab (Departamento Municipal de Habitação), veja bem, habitação popular, e deu busca e apreensão dentro de gabinete de parlamentar, e assim por diante. Todas as nossas ações foram nesse sentido e, infelizmente para a cidade, tinha vereadores envolvidos, tinha partidos comandando um esquemão, uma grande estrutura de corrupção há décadas aqui na Prefeitura, onde o ex-prefeito ou candidato diz ‘eu sou honesto’, mas já passou por lá e não via o que acontecia por debaixo do seu nariz. Por exemplo, as pessoas indiciadas do DEP, onde é que foram parar? Na direção da Câmara de Vereadores. As pessoas indiciadas ou envolvidas na questão do Demhab, onde é que foram parar? Direção-geral da Câmara de Vereadores. As pessoas da Carris, envolvidas na falsificação de sentenças de pessoas mortas que recebiam indenização na conta de partidários, onde é que tinham trabalhado? No gabinete de parlamentares. Então, é evidente, e sem querer perseguir os parlamentares e sem querer fazer uma caça às bruxas, é evidente que, quando a gente percebia a corrupção, como todo servidor ou agente público, cabia a nós denunciá-la. Nós o fizemos e, infelizmente, atingiu partidos e parlamentares. E, se tu fores verificar, sempre foi assim, sempre. A Procempa era um esquema partidário. No DEP, era um esquema partidário. Na Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania), era um esquema partidário. Na Carris, era um esquema partidário. No Demhab, era um esquema partidário. E, antes, quando nós tivemos um esquema na saúde, que gerou o óbito do vice-prefeito, era um esquema partidário, o presidente do partido na época, aliás, está sendo processado por corrupção pelo Tribunal do Júri. Nós não fizemos vistas grossas, nós não botamos para baixo do tapete a corrupção e evidentemente que nós conquistamos, infelizmente, alguns adversários que ficaram imaginando: ‘se o Marchezan ficar mais quatro anos, serão mais quatro anos de corrupção cortada, serão mais quatro anos de contratos que antes irrigavam partidos e políticos que não vão mais irrigar’.
https://www.sul21.com.br/areazero/2020/11/marchezan-gostaria-de-ter-investido-mais-em-publicidade-e-comunicacao-gostaria-de-ter-me-comunicado-melhor/