Rodrigo Maia está ou não "abalado por questões pessoais" ?

Tratado como Nhonho dentro e fora do governo, Rodrigo Maia não será procurado por Bolsonaro, que avisou: "Vou esperar ele se recompor". 

Eis o que mais chamou a atenção na entrevista que o presidente Bolsonaro concedeu a José Luiz Datena, Band TV, ainda há pouco:

- Rodrigo Maia está abalado por questões pessoais.

Foi no fígado.

Bolsonaro não quis entrar em detalhes, mas ele se referia à prisão do sogro Moreira Franco.

Rodrigo Maia reagiu à entrevista, fazendo réplica:

- Abalado estão os brasileiros, porque o governo não começou a governar.

É uma resposta escapista e mentirosa.

Rodrigo Maia está visivelmente abalado por questões pessoais e familiares.

Senado recua e adia para semana que vem votação da PEC do Orçamento Impositivo

O Senado transferiu para a semana que vem a votação da PEC do Orçamento Impositivo.

Trata-se de uma pauta-bomba intragável.

Rebenques esperam pela nova caravana do PT no RS

Na foto, gaúcho bolsonarista corre lulopetista a relhaço em Passo Fundo.

O PT decidiu, hoje, que fará novas caravanas pelo interior do Brasil.

E vai começar pelo RS.

O protagonista da caravana será Fernando Haddad, derrotado nas urnas por Bolsonaro há apenas cinco meses.

O PT não começará o giro por Passo Fundo, onde seus militantes foram corridos a rebenque.

Nas redes sociais, o aviso é de que rebenques esperam pela nova caravana do PT no RS.


Paulo Guedes avisa que sairá do governo se não for aprovada a PEC da Previdência

O ministro Paulo Guedes avisou, esta tarde, no Senado:

- Se a PEC da Previdência não for aprovada, vou embora do governo.

É isto.

"A bolsa está com o Congresso", disse o ministro, replicando o que disse Jair Bolsonaro no final de semana.

O editor disponibilizou on line a fala do ministro na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Senado poderá votar esta noite o Orçamento Impositivo

O Senado poderá votar ainda hoje a PEC do Orçamento Impositivo, aprovado em tempo recorde, ontem, pela Câmara.

Bolsa despenca formidáveis 3,6% na jornada desta quarta-feira

O dólar atingiu R$ 3,95 hoje, batendo a máxima em quase seis meses.

A Bolsa, por sua vez, caiu 3,6%, para 91.903,40 pontos. Foi a segunda maior queda do índice desde a greve dos caminhoneiros, no ano passado.

Recomendado - Nesta quarta-feira à noite, não deixe de ir ao Bier Markt Vom Fass

CLIQUE AQUI para ler o que fala "Os Destemperados".

Há oito anos a revista Veja Porto Alegre atribui ao Bier Markt o primeiro lugar na categoria. 

Exclusivamente cervejas e chopes artesanais (36 torneiras). 
Mais de 100 rótulos de várias partes do mundo.

Vá conhecer, hoje. 
Também petiscos inspirados na gastronomia alemã.

Segurança completa de verdade.

Bom estacionamento de rua, ar condicionado perfeito, também cozinha.

Biermarkt Vom Fass
Rua Barão de Santo Ângelo, 497
Moinhos de Vento
Porto Alegre, RS
Localização, dicas, serviços: www.biermarkt.com.br 

Mil imóveis com descontos de até 36% serão vendidos só neste sábado em Porto Alegre. Vem aí o Melnick Even Day.

Estarão em oferta exclusivamente na sede da empresa mais de 35 empreendimentos entre casas, apartamentos, conjuntos comerciais, lojas e terrenos, tudo com até 36% de desconto a vista. A Melnick Even é a construtora líder do RS. A Melnick Even é um grupo muito sério e o editor atesta isto.

Não se trata de oferta de saldos e nem queima de estoques, conforme constatou o editor em eventos anteriores. Estarão disponíveis, mais de 1000 unidades, em 21 bairros de Porto Alegre, Canoas, Eldorado, Gravataí e litoral. Nos segmentos de alto luxo, médio e emergente.

fechamento de negócios e segurança ocorrerá na sede da empresa, na Rua Carlos Trein Filho, 551, esquina com a Rua Anita Garibaldi, bairro Auxiliadora, Porto Alegre.  O suporte é de uma equipe de mais de 1000 corretores, das principais imobiliárias parceiras.

Segundo Juliano Melnick, diretor executivo da empresa, disse esta manhã ao editor: "A crise está terminando e as oportunidades da crise estão terminando junto com ela.".

Artigo, Renato Sant'Ana - Os fatos falam

Rui Falcão, ex-presidente nacional do PT, hoje deputado federal, anunciou que a bancada de 54 petistas da Câmara votará unida contra a reforma da previdência. Era esperado. Mas é preciso conhecer a história para compreender o real significado do que ele disse.
          
Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o PT expulsou do partido a senadora Heloísa Helena (AL) e os deputados Babá (PA), Luciana Genro (RS) e João Fontes (SE). Por quê ? Só porque eles criticavam a reforma da previdência que o PT (sim, o PT!) havia proposto.
          
Muito significativo foi o banimento do deputado João Fontes, fulminado em processo sumário, acusado pelo PT de ter " rompido a ética partidária" ao divulgar um vídeo de 1987, em que Lula atacava a "taxação dos inativos": a mesma taxação que Lula incluiu na reforma.
          
E como maior in...

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Petrobrás anuncia que diesel só será reajustado a cada 15 dias


A Petrobras adotou uma nova política de preços para reajustar o diesel.

Agora, os preços nas refinarias só serão alterados em intervalos de pelo menos 15 dias.

Análise - Câmbio volátil desestabiliza a economia argentina, que este ano emplacará inflação de 32,4%

Inflação deste ano irá a 32,4%.

Nesta análise, os economistas do Bradesco explicam de que modo aversão à volatilidade cambial deve continuar norteando a política econômica da Argentina.

O editor recomenda a leitura atenta:

Mais uma vez, frustraram-se as expectativas de estabilização e refluxo da inflação na Argentina. A inflação ao consumidor voltou a surpreender para cima em fevereiro, atingindo alta de 3,8% no mês e 51,3% em 12 meses. Como seria de se esperar, o repasse da desvalorização do peso em 2018 tem sido um fator determinante para a dinâmica da inflação. Mas os números também refletem a concentração de reajustes de preços regulados no início do ano. 

Nossa projeção para a inflação em 2019 é de 32,4%, supondo taxa de câmbio de AR$/US$ 50 ao final do ano. 

(...)

Além do impacto direto da inflação sobre a popularidade da política de ajuste econômico mais ortodoxo, há ainda o canal indireto, pois se o Banco Central for obrigado a manter a política monetária restritiva, também aumentam os riscos de que a recessão persista por mais tempo. Nesse contexto, o esforço da Argentina para evitar a instabilidade cambial deve continuar sendo um aspecto central da política econômica. 

Olavo de Carvalho volta a usar termos rasteiros para atacar Rodrigo Maia


O filósofo Olavo de Carvalho voltou a atacar o presidente da Câmara Rodrigo Maia. 

Olavo de Carvalho postou no Twitter a seguinte mensagem:

- Me disseram que o Nhonho pôs a piroquinha em cima da mesa. É verdade?.

Antes, Carvalho havia publicado:  

- O Nhonho quer articular cu com piroca. A piroca dele e o cu nosso.

Olavo de Carvalho está mais destemperado do que nunca.

Reação da velha política derruba bolsa e infla o dólar nesta quarta-feira

O mercado financeiro prossegue nervoso e volátil no início desta tarde, tudo por conta da evidente crise política resultante dos embates recentes entre o governo e os representantes da velha política, mais seus aliados no empresariado patrimonialista.

Neste momento:

Bolsa, -2,42%, 92.988 pontos
Dólar comercial, + 2,09%, R$ 3,9478 para venda

Bolsonaro falará esta noite no Jornal da Band

Esta noite, 19h20min, o presidente Bolsonaro concederá entrevista ao Jornal da Band.

Vai a leilão, amanhã, novo trecho da ferrovia Norte-Sul


Amanhã, o governo vai colocar em disputa a concessão de um trecho da ferrovia Norte-Sul, entre Estrela D´Oeste (SP) e Porto Nacional (TO).

O lance mínimo é de R$ 1,35 bilhão para um contrato de 30 anos.

Leia a íntegra da nota de Rodrigo Maia sobre o intragável orçamento impositivo


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tirou nota para dizer que o orçamento impositivo, aprovado ontem pela Câmara (a proposta também terá que ser aprovada pelo Senado) não é nenhuma pauta bomba, mas é. Trata-se de um evidente retrocesso e atende os interesses corporativista dos parlamentares.

Diz a nota:

A Proposta de Emenda à Constituição n. 2, de 2015, aprovada na noite de ontem pela Câmara dos Deputados reforça o regime de disciplina fiscal. O texto aprovado pela Comissão Especial no final de 2015 recebeu emendas de redação para garantir sua compatibilidade com o Teto de Gastos (Emenda Constitucional n. 96/2016), que não poderá ser ultrapassado. É fundamental, ainda, esclarecer que a PEC não impede o governo de atuar no sentido de conter déficits, nem de realizar o contingenciamento de despesas quando necessário. Pelo contrário, reafirma a possibilidade do contingenciamento e a necessária observância da política fiscal (arts. 165, § 10 e 166, § 17).
O que muda agora é que o contingenciamento, seja das emendas individuais, seja das de bancada, deverá incidir de forma proporcional sobre as demais despesas passíveis de contingenciamento. Cortes de despesas continuam sendo perfeitamente possíveis, mas de forma motivada e transparente, com fundamento em impedimentos técnicos e fiscais (art. 165, § 12).

(...) 
Por fim, registre-se que a PEC só vigorará a partir do exercício financeiro de 2022. 

CLIQUE AQUI para examinar o texto integral.

Opinião do editor - A OAB do RS tira nota contra a criminalidade, mas é contra o pacote anticrime de Moro

A nota a seguir (leia abaixo) é manifestação da OAB do RS sobre o assassinato do jovem advogado Gabriel Pinto, 28 anos, ontem, em Porto Alegre.

A OAB reclama da violência e exige "políticas públicas eficazes de combate à criminalidade", mas a OAB adota posição contrária ao pacote anticrime enviado ao Congresso pelo ministro Sérgio Moro, que justamente desenha "políticas públicas eficazes de combate à criminalidade". Neste caso, a OAB alinha-se com o que existe de pior na vida pública e privada do Brasil - esquerda e direita.

O caso não é apenas de tirar notas, porque o caso é de de estabelecer "medidas eficazes de combate à criminalidade", além de entender que a impunidade pública só ocorre porque estão violados os princípios da autoridade e da moralidade, que precisam ser restabelecidos em todos os níveis da vida pública e também da vida privada.

É disto que se trata.

E é o que o editor espera que a OAB compreenda e aja em linha com este entendimento.

Caso contrário, a OAB será obrigada a tirar notinhas a todo momento, lamentando assassínios que poderiam e deveriam ser evitados.

OAB protesta contra assassinato de jovem advogado gaúcho morto a tiros em Porto Alegre

A OAB do RS mandou nota para o editor, protestando contra o assassinato do jovem advogado gaúcho Gabriel Pontes Fonseca Pinto, 28 anos, em Porto Alegre. Gabriel foi assaltado numa saidinha de banco em plena tarde, ontem, 16h, lutou contra o ladrão assassino e levou dois tiros no peito. Foi na Cidade Baixa, rua Lima e Silva.

O que disse o presidente da OAB, Ricardo Breier:

- Temos que seguir firmes contra a violência, bem como na cobrança por políticas públicas eficazes de combate à criminalidade.

A estudante Valéria Trindade, 27 anos, que mora nas redondezas e foi ouvida pelo jornal Correio do povo, disse que tem medo de sair à rua:

- Estamos reféns da criminalidade.

Artigo, Astor Wartchow - Mais um “puxadinho”

O autor é advogado no RS.

É histórica a compreensão de que a antecedência do Estado - antes que surgisse uma sociedade civil – é fator responsável por muitos males que atrasam nosso desenvolvimento socioeconômico.
      
Reflexos negativos da consequente adaptação e submissão da sociedade ao estado. E entre estes males, a questão da reiterada descontinuidade gerencial, presente em todos os níveis da administração pública.
      
Objetivamente, sucede que à posse de cada novo governante recai sobre nosso povo uma avalanche de ideias e ações que se pretendem reformadoras, quando não “revolucionárias” (sic).
      
Os (novos) governantes acreditam que estão predestinados a fazer “a reforma das reformas” no aparelho estatal. E assim estamos permanentemente “reformando o estado”.
      
Por quê? Porque tudo que o outro (governante) legou, não presta. É um estigma. Invariavelmente, o resultado de cada novo....

CLIQUE AQUI para ler mais.

Ruy Irigaray assume, neste momento, secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo do RS

Neste momento, 10h, o deputado Ruy Irigaray, PSL, assume a secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo.

O ato sai no Salão Negrinho do Pastoreio, Palácio Piratini.

Cheiro de crise política faz dólar disparar. Cotação beira de novo os R$ 4,00.

O avanço do fisiologismo aliado ao lulopetismo na Câmara dos Deputados, deixou o mercado mais nervoso do que nunca desde ontem.

O mercado percebe cheiro de crise política no ar.

Esta manhã, o dólar voltou a abrir em forte alta.

Posição deste momento:

Dólar comercial, +1,38%, R$ 3,9209.

Sindicalistas do Simpa cospem e urinam em assessora do vereador Valter Nagelstein

Os servidores municipais de Porto Alegre terminaram sua enésima greve política e voltaram hoje ao trabalho.

Ontem, lideranças e ativistas ligadas ao Simpa, sindicato dos municipários, promoveram atos de violência e vandalismo diante do Mercado Público, quando cercaram, hostilizaram e agrediram o ex-presidente da Câmara, o vereador Valter Nagelstein, MDB. O vereador participava de uma homenagem no interior do mercado, quando foi cercado e hostilizado por 150 manifestantes. Uma das suas assessoras, a advogada Jossana Bernardi, resultou cuspida e acabou sendo vítima de um ato insólito por parte dos sindicalistas, já que levou uma carga de urina quando entrou no carro com Nagelstein. "Eu estava de costas e não vi se jogaram ou se urinaram em mim", disse Bernardi ao editor.

O ex-presidente da Câmara possui imagens sobre as agressões.

Dica do editor - Conheça o projeto "Velho Amigo". É para melhorar a vida dos idosos.

Conheça o projeto ‘Velho Amigo’ e o desenvolvimento de atividades para melhorar a vida dos idosos em São Paulo.

CLIQUE AQUI para examinar.

Moro irá na CCJ do Senado, hoje, para debater pacote anticrime

O ministro da Justiça Sérgio Moro participará, hoje, de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, tudo  para debater o pacote anticrime.

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do pacote.

Relator da PEC da Previdência não sairá hoje. Forças do fisiológicas do atraso vão dominando a Câmara.

Apesar disto, Franceschini acha que no dia 17 de abril a CCJ aprovará a admissibilidade da PEC.

O presidente da CCJ na Câmara, Felipe Franceschini, faz planos de anunciar o relator da proposta da reforma até a próxima semana.

O anúncio sairia hoje, mas parecem mais fortes as forças fisiológicas do atraso - esquerda e direita -  que criam obstáculos à PEC da Previdência.

Tia Carmem e Câmara dos Deputados reabrem as portas do paraíso

Não é muito fácil buscar a santidade do trabalho duro e sério.

O jornalista Pedro Germano, RBS, descobriu que Tia Carmem, a dona do bordel mais charmoso de Porto Alegre, está de volta.

Tia Carmem parece ter desistido do empreendedorismo convencional.

A RBS disponibiliza a informação na capa principal do seu site mais conhecido, o GaúchaZH.

A notícia disputa espaço com a decisão de outro conhecido templo de diversões, o da Câmara, que reabriu também as portas do paraíso, já que ontem aprovou o fisiológico, atrasado e infame orçamento impositivo.

A Câmara parece ter desistido do trabalho parlamentar convencional.

Análise - IPCA-15 de março confirma expectativa de inflação comportada

O IPCA-15 de março registrou alta de 0,54%, conforme dados do IBGE divulgados ontem.

O resultado, assim como o IPCA de fevereiro, ficou acima das projeções – tanto do mercado (0,50%), quanto da nossa (0,52%) –, mas novamente trouxe uma abertura bastante favorável.
Enquanto os principais vetores da alta foram Transportes e Alimentação, os núcleos mantiveram a tendência de arrefecimento, corroborando nossa expectativa de manutenção dos estímulos monetários vigentes, como sinalizado na ata do Copom, também divulgada ontem. A trajetória prospectiva benigna de inflação, como esperamos, reflete o quadro de recuperação bastante gradual da economia, sem pressões importantes sobre os preços ao consumidor.
A divulgação atual reforça essa percepção.  

CLIQUE AQUI para ler tudo.

Indicadores de confiança do consumidor e da construção recuaram em março

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 5,1 pontos em março, alcançando 91,0 pontos, segundo divulgado há pouco pela FGV.

Esse resultado refletiu as quedas dos componentes de expectativas, que atingiu 101,4 pontos, e de situação atual, que alcançou o patamar de 76,6 pontos. Com isso, o indicador agregado permaneceu abaixo do nível neutro de 100 pontos. 

Construção - Outro indicador da FGV, também divulgado nesta manhã, foi o Índice de Confiança da Construção (ICST), que registrou retração de 2,5 pontos na passagem de fevereiro para março, atingindo 82,5 pontos e permanecendo bem abaixo do nível neutro. Tal queda da confiança é resultado dos recuos tanto do componente de expectativas, que atingiu 93,5 pontos, quanto do que mensura a percepção dos entrevistados em relação à situação atual, que ficou no patamar de 72,0 pontos. 

As quedas observadas em ambos os indicadores não alteram a percepção do mercado quanto à recuperação da atividade econômica. Assim, espera-se melhora gradual da confiança e do consumo nos próximos meses.

Opinião do editor - O orçamento impositivo é reacionário, fisiológico e uma agressão direta ao governo Bolsonaro

Ontem, na Fiesp, o vice Mourão foi aplaudido seis vezes em 29 minutos. O stablishment fisiológico e corrupto, aposta em Mourão para desestabilizar e até substituir Bolsonaro.

A aprovação do orçamento impositivo por ampla maioria, ontem, na Câmara, é uma derrota para o governo Bolsonaro e significa vitória expressiva do stablishment fisiológico e corrupto derrotado nas urnas.

Através do ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo não se cansou de anunciar que o objetivo central da nova administração seria desvincular rubricas impositivas do orçamento, que é todo engessado.

Esta pauta, há um mês, foi aplaudida de pé por governadores e prefeitos.

CLIQUE AQUI para ler mais sobre a ida de Mourão até a Fiesp.

Leite acha que Guedes poderá antecipar recursos das privatizações das estatais

O governador parece otimista demais ao analisar a "boa vontade" de um governo disposto a tudo para ajustar as contas públicas (cortar fundo nos gastos e pisar fundo no acelerador da receita).

O governador gaúcho Eduardo Leite voltou a aprovar a PEC da Previdência, ontem, logo após reunião extraordinária do Fórum dos Goverrnadores, Brasília.

A principal informação passada por Leite, no entanto, foi a seguinte:

- O governo federal poderá alcançar recursos equivalentes ao valor das estatais que forem privatizadas no RS. 

A garantia correria por conta das próprias estatais, mas o governo estadual sequer conseguiu aprovar a PEC que elimina a necessidade de realização de plebiscitos para desestatizações de três das menores empresas, no caso CEEE, CRM e Sulgás.

O governador disse que o governo federal faria isto, aguardando a conclusão dos entendimentos sobre o peso da Folha em relação à RCL (Receita Corrente Líquida).

PGR quer que Onyx seja julgado no RS pelo seu caso de Caixa 2

Ao lado, Onyx com Bolsonaro.

A Procuradoria Geral da República insistiu, ontem, para que a Justiça Eleitoral do RS julgue o ministro Onyx Lorenzoni pelo suposto crime cometido ao receber da JBS as quantias não contabilizadas de R$ 100 mil, em 2012, e R$ 200 mil, em 2014, quando o atual ministro concorria ao cargo de deputado federal. Onyx admitiu em entrevista a uma emissora de rádio ter recebido R$ 100 mil e pediu desculpas. Ele quer ser julgado pelo STF.

Para a PGR, crimes "exclusivamente eleitorais", praticados ainda durante o mandato parlamentar para fins de reeleição não têm relação direta com o exercício do mandato. Por isso, defende a Procuradoria, Marco Aurélio deveria negar  recurso de Onyx contra a transferência do caso para a Justiça Eleitoral do RS.

Há duas semanas, o STF decidiu que este tipo de crime deve ser julgado pela Justiça Eleitoral.

Entrevista, Gustavo Grisa, Agência Futuro - O orçamento impositivo é vitória do fisiologismo sobre o governo Bolsonaro

Para o economista gaúcho Gustavo Grisa, da Agência Futuro, que está hoje em Brasília, a aprovação do orçamento impositivo é uma reação do "sistema" fisiológico e de privilégios de Brasília, diante da dificuldade do governo em encaminhar as reformas. O editor conversou com o economista depois da aprovação do orçamento impositivo por parte da Câmara.

O que significa a aprovação do orçamento impositivo?
A aprovação do orçamento impositivo pela Câmara demonstra, pela votação massiva, um consenso de que não tem Partido, não tem direita, esquerda, mas que tem a manutenção do "sistema" político-fisiológico de pulverização de favores, emendas e pouca responsabilidade fiscal.

A aprovação do orçamento impositivo é um retrocesso no processo de reformas?
O Ministério da Economia e outros membros do Governo fazem um grande esforço para aprovar e levar adiante reformas importantes, como blindar a contratação de indicações políticas sem qualificação em cargos-chave no governo, extinguir cargos e realmente reconfigurar a estrutura de governo. (....) Diante de sinal de fraqueza do Executivo, o "sistema" faz a festa. Sempre foi assim.

CLIQUE AQUI para saber mais.

CCJ do Senado dirá se vale ou não arquivamento da CPI da Lava Toga

Como se esperava, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, mandou arquivar a CPI da Lava Toga.

Apesar disto, submeteu sua decisão ao exame da Comissão de Constituição e Justiça.

Câmara hostiliza governo e aprova orçamento impositivo

A medida, que aumenta o poder do Congresso frente ao governo de Jair Bolsonaro, foi aprovada em dois turnos. Se passar no Senado, o governo só terá autonomia para usar 3,1% dos valores orçamentários previstos para despesas.

O plenário da Câmara aprovou na noite desta terça-feira uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de 2015 que tem o potencial de tornar todo o Orçamento da União impositivo. Isso significa que o governo terá de executar obrigatoriamente as despesas aprovadas pelo Legislativo. 

A medida precisa ser aprovada em dois turnos também no Senado.

A ideia central é obrigar o governo a executar as emendas dos deputados e senadores.

Na primeira votação, foram 448 votos a favor e três contrários. No segundo turno, o placar foi de 453 a favor, seis contrários e uma abstenção. Agora, o texto vai ao Senado.
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