TRF4 deixa Odebrecht fora da ação de improbidade movida pela Lava Jato

Lula, o chefão, está preso, mas Emilio, o capo di tuti capi, nunca foi para a cadeia.

A 3ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) enviou comunicado ao editor, no qual avisa que negou recurso da Petrobras que pedia a permanência da Odebrecht em ação de improbidade administrativa. A decisão da 3ª Turma foi unânime. Os desembargadores julgaram improcedente o recurso da Petrobras. O julgamento foi realizado em 4 de junho, mas o resultado foi divulgado apenas nesta segunda-feira.

A Lava Jato desmontou a organização criminosa montada pelo prisioneiro por corrupção Lula da Silva e que teve a Odebrecht como principal parceira.

A relatora do caso, desembargadora Vânia Hack de Almeida, justificou a decisão dizendo que empresas do grupo já firmaram um acordo de leniência com a União. Motivo pelo qual a empreiteira já havia sido retirada do processo.

ENTENDA
Em 2015, a AGU (Advocacia-Geral da União) entrou com uma ação civil na 3.ª Vara Federal de Curitiba por improbidade administrativa contra o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e outros réus em processos da Lava Jato.
Também contra as empresas Mendes Júnior Participações S/A, Mendes Júnior Trading e Engenharia S/A, Andrade Gutierrez S/A, KTY Engenharia Ltda, MPE Montagens e Projetos Especiais S/A, SOG Óleo e Gás S/A, UTC Engenharia S/A e Odebrecht S/A.
O órgão –que tem status de Ministério– pediu o ressarcimento dos valores que foram desviados da Petrobras a partir de licitações fraudulentas e pagamentos de propina.
Depois, a Justiça Federal do Paraná decidiu por retirar a Odebrecht do processo, justamente após a instauração do acordo de leniência junto à CGU (Controladoria Geral da União).

8 comentários:

  1. Improbidade administrativa não é aplicável somente a agentes públicos?
    Para o resto não deveria ser "cadeia" mesmo?
    Mas o que realmente está pegando é o Emilion quer manter a empresa ( se possível com a ajuda do governo)... Daí já é demais...
    Quer que a empresa sobreviva Emilion???
    Venda-a para um grupo que não lesou os cofres públicos e pode mantê-la funcionando. ..

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  2. É muito dinheiro rolando, por isso vão deixar uma dívida de mais de 90 bilhões nos bancos, e como vemos nessa foto, eles estão rindo a toa dos brasileiros.

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  3. O pudim de cachaça se achando Rei, distribui dinheiro público para todos os "puxa sacos" que estavam a sua volta, e tudo na casa dos Bilhões.

    E o povo defendendo essa roubalheira em troca do bolsa esmola, e outros por um sanduíche de mortadela mais R$20,00.

    Agora não reclamem dos cortes na educação, fim das aposentadorias, etc... por que isso é só o começo das dores de barriga.

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  4. A empresa pediu recuperação judicial, mas e a fortuna da família, não será confiscada para pagar os credores.
    Brasil, sendo Brasil.

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  5. POLIBIO!
    SE TU TENS UM PODEROSO COMUNISTA SALAFRÁRIO, MENTIROSO, COM 9 DEDOS, O QUAL POSSUI TODA A MÍDIA NA MÃO, O STF, O POVO BURRO, E QUE JÁ MATOU MUITA GENTE OU ESCANTEIO QUEBRANDO EMPRESAS, TU FARIAS A MESMA COISA, CARA PÁLIDA!

    ODEBRECHT FOI CONIVENTE COM O CRIME! MAS QUEM PROVOCOU, TINHA A CANETA, A LEI E AS FFAAS ERA O 8 DEDOS E SUA FACÇÃO CRIMINOSA!

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  6. Delação Bilionária dá nisso. E provavelmente foi para aquele fundo para combater a corrupção. Isso que é um fundo abastado.
    No fim o dinheiro sujo, só troca de mãos.

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  7. Protegido por Moro, FHC pediu dinheiro a Marcelo Odebrecht, mas é Lula quem está na cadeia:

    Novas revelações da Vaza Jato comprovam que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu dinheiro ao empresário Marcelo Odebrecht; laudo da Polícia Federal mostra que a Odebrecht havia feito pagamentos mensais que somaram R$ 975 mil ao iFHC entre dezembro de 2011 e de 2012

    18 de junho de 2019

    247 - Novas revelações feitas nesta terça-feira, 18, pelo The Intercept sobre o escândalo da operação Lava Jato confirmam uma suspeita já conhecida das autoridades. A de que o ex-presidente Fernndo Henrique Cardoso solicitou dinheiro ao empresário Marcelo Odebrecht.

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    Segundo o Intercept, foi em uma conversa no dia 17 de novembro de 2015 que o procurador Roberson Pozzobon sugeriu investigar, num mesmo procedimento, pagamentos da Odebrecht aos institutos de Lula e FHC. “Assim ninguém poderia indevidamente criticar nossa atuação como se tivesse vies partidário”, justificou Pozzobon.

    Depois de sugerir a investigação, o procurador da Lava Jato mostrou uma troca de e-mails de 2014 entre a secretária de FHC, Anna Mantovani, e dois interlocutores: um representante da Associação Petroquímica e Química da Argentina, a Apla, identificado como Manuel Diaz, e um empresário do ramo cultural, Pedro Longhi. A secretária fala para verificarem com a Braskem – empresa do ramo petroquímico controlada pela Odebrecht – qual a “melhor maneira para [a empresa] fazer a doação [para o iFHC]”.

    A segunda imagem encaminhada por Pozzobon era de um laudo da Polícia Federal daquele mesmo ano, que mostrava que a Odebrecht havia feito pagamentos mensais que somaram R$ 975 mil ao iFHC entre dezembro de 2011 e de 2012.

    As investigações da Lava Jato também revelaram cinco emails que tratam de contribuições para o instituto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Há duas mensagens do próprio FHC pedindo doações a Marcelo em 2010. Em um dos e-mails, FHC manda a mensagem ‘SOS’, que significa socorro, para ajuda na campanha e envia dados bancários. Valores não são mencionados.

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