A proposta de Paulo Guedes e o apoio de governadores e prefeitos aos orçamentos públicos livres de vinculações não surpreende ninguém. As vinculações tornaram-se legalmente obrigatórias, como se sabe, porque os governantes não costumam cumprir com seus deveres mínimos para com a população, sobretudo no fornecimento de serviços públicos decentes nas áreas de educação, saúde, segurança e infraestrutura.
O caso não tem nada a ver com o chamado Pacto Federativo, mas com o restabelecimento da desordem no cumprimento do orçamento.
Os três pontos mais importantes de mudanças no Pacto Federativo, nem sequer foram mencionados por Paulo Guedes: 1) Reforma política para tornar mais isonômica a representação parlamentar dos Estados. 2) Redistribuição dos encargos federais, estaduais e municipais. 3) Reforma tributária que faça o que Bolsonaro prometeu, ou seja, "mais Brasil e menos Brasília".
Ele está apenas dando corda para os governadores se enforcarem.
ResponderExcluirBrasília o grande castelo jamais cobrará menos tributos dos seus súditos.
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ResponderExcluirOs lampejos de iluminação do Editor são casos de estudo.
É cerno de problema:
"mais Brasil e menos Brasília".
Desvincular as obrigações do orçamento é um retrocesso.
Rever o IPVA ( só na aquisição do veiculo) ou pelo menos diminuir a alíquota. Rever a tabela do IRPF. Tudo isso aqueceria a economia, mas....
ResponderExcluirNão se pode esquecer que se economia não "START" a popularidade do governante desliza morro abaixo, a corda do brasileiro já esta esticada no limite.
Está certo o Editor.
ResponderExcluirAté agora o "Mais Brasil, menos Brasília" ficou na promessa.
E o mais provável é que continue assim.
Será ótimo. Uma vez acabando com a vinculação, poderá se gastar todo dinheiro apenas pagando salários do funcionalismo e aposentadorias do setor privado e público. O resto que se dane. Quem sabe assim quem paga a conta se rebele e saia à rua para pegar seu dinheiro de volta.
ResponderExcluirVocê está certo, Adolfo.
ResponderExcluirVocê está certo, Adolfo.
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