‘Operação Lava Jato interrompeu golpe de Estado do PT’, diz ao Estadão o advogado da Petrobrás

Jurista René Ariel Dotti, 83 anos, assistente de acusação pela Petrobrás, afirmou ao repórter Ricardo Brandt, do Estadão, que o processo mudou paradigma do judiciário criminal no Brasil, defendeu delações, criticou propaganda anti prisões de Gilmar Mendes e falou sobre a bronca que deu em advogado de Lula.

Nos idos da década de 1950, René Ariel Dotti era um estudante de Direito entusiasta da campanha “O petróleo é nosso”. Seis décadas depois, o criminalista, jurista e professor hoje conduz a banca de assistentes de acusação do Ministério Público Federal (MPF) nas ações da Lava Jato, contratado pela Petrobrás. Seu papel é processar, com a força-tarefa, corruptores e corruptos. “(A Lava Jato) É uma revolução copérnica na criminalidade do País”, disse Dotti ao Estado, em seu escritório, na capital paranaense.

Leia os principais trechos da entrevista ao Estadão:

O senhor representa a Petrobrás nas acusações da Lava Jato, o que isso significa?

Eu estudei na faculdade em 1954. 

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