- Amadeu de Almeida Weinmann é advogado, RS.
A foto é do Jornal do Comércio.
"Quem bater em seu pai ou em sua mãe, seja condenado à morte". (Exodus, 21:15).
O Brasil é o país do improviso. Basta surgir um caso de repercussão e já nos mobilizamos na busca de uma solução, como quase sempre, eminentemente emocional e por isso, lotérica.
Quando surgiu a primeira lei antitóxicos, equiparando o drogado ao traficante, achava-se que se tinha encontrado uma solução para o problema social. Veio a década de setenta e com ela uma nova lei, também sem os resultados esperados. Chegamos hoje, a uma lei bem mais humana, fruto do amadurecimento e do exame mais acurado dos fatores que levam o indivíduo a aquele tipo de delito.
Assim foi também com os chamados “crimes hediondos”. Como toda a panacéia acabou tornando-se um simples e impotente placebo. Não resultou, dela, mais que soluções representadas pelo atulhamento de presos nas cadeias, a comandar o crime nacionalmente.
Tudo simplesmente porque não incluíram na draconiana legislação, os elementos terapêuticos para a solução do problema nacional.
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