Esse resultado veio em linha com o esperado
pelo mercado (11,7%) e refletiu os avanços interanuais de 1,5% da
ocupação e de 0,9% da população economicamente ativa (PEA). No entanto, apesar
do resultado positivo, a ocupação sem carteira assinada segue crescendo,
enquanto o nível de ocupados com carteira tem recuado, mantendo a tendência de
piora qualitativa na composição de empregos. Na série dessazonalizada, segundo as estimativas, a desocupação trimestral avançou de 12,0% para 12,1%, entre
setembro e outubro. No que tange à renda habitual real, foi registrada
estabilidade na margem, após queda de 0,2% na leitura anterior, e ligeiro
avanço de 0,4% na comparação interanual, reforçando o cenário de ausência de
pressões salariais.
Estes dados sugerem que, apesar da tendência
de retomada, o mercado de trabalho, segue uma trajetória não necessariamente
linear e volátil de recuperação.
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