"Luta contra corrupção" e "democracia" foram usados pela ditadura para Atos Institucionais:
22/10/2018 Patricia Faermann
Os argumentos "democráticos" do AI-5 na ditadura - Fotos: Arquivo
Jornal GGN - Durante os primeiros anos da ditadura brasileira, entre 1964 e 1969, o governo militar utilizou os Atos Institucionais como ferramentas para garantir diversos poderes além da própria Constituição da ditadura. Foram um total de 17 atos institucionais e mais 104 complementares que asseguraram não somente a permanência do regime militar, como também a estes governos colocar em prática políticas autoritárias sob o véu da "legalização".
Como sabemos, mesmo após 33 anos de redemocratização do país, ainda há quem defenda o regime militar e o retorno da ditadura, acreditando que aqueles governos foram melhores - ou "menos piores" - do que atualmente. Um dos motivos que consolidou este raciocínio foi a construção da imagem de que hoje há mais corrupção do que naqueles anos.
E não é à toa que a saída autoritária vem conectada ao emblema contra a corrupção no insconsciente popular. Porque desde os primeiros anos da ditadura, a corrupção foi usada como justificativa para a permanência do regime militar e a instauração dos atos que asseguraram aos ditadores poderes irrestritos.
A fim de evitar uma insatisfação e consequente rebelião popular que não pudesse ser controlada, eram precisos argumentos potentes para a introdução destes atos institucionais que radicalizaram a ditadura, tornando-a o que se conheceu como os anos de chumbo. Neste período, três expressões foram chaves para isso: luta contra a corrupção, soberania nacional e impedir o avanço do comunismo no país.
E foram estes motivos que garantiram ao regime militar institucionalizar os cinco primeiros e piores atos de poder. Os dois primeiros AI-1 e AI-2 garantiram, logo de início, prerrogativas às Forças Armadas até então proibidas pela Constituição. Com elas, os militares podiam suspender direitos políticos de qualquer um, cassar mandatos legislativos, demitir servidores públicos, além de garantir que o governo publicasse qualquer decreto ou norma sem que fosse processado pelo Judiciário.
Resumidamente, parece autoritário demais para o povo aceitar. Mas os argumentos apelaram a um quadro de insatisfação generalizada da população, somados à promessa de salvar o país. Apesar de, na prática, centralizar o poder nos militares, o Primeiro Ato Institucional era uma "Carta à Nação", que tentava se diferenciar da "ditadura de outros movimentos armados", autodenominando-se "revolução". Sustentava que não eram as vontades de um grupo que estavam sendo atendidas, "mas o interesse e a vontade da Nação".
Bolsonaro usa fake news sobre guerrilha na propaganda da TV:
25 out 2018 - Blog do Esmael Morais
Não bastassem as fake news no WhatsApp e no Facebook, o candidato do PSL Jair Bolsonaro apelou para as notícias falsas também na propaganda da TV. Ao invés de apresentar propostas, o deputado invadiu os lares dos brasileiros na tarde desta quinta (25) dizendo que as FARC irão invadir o Brasil. Mentira. As FARC nem existem mais, como se explica abaixo.
A propaganda de Bolsonaro maximiza a necessidade de violência ao falar de um suposto perigo vermelho, das FARC, o que beira uma psicopatia.
Em fevereiro de 2017, as Forças Revolucionárias da Colômbia (FARC) e governo da Colômbia celebraram um acordo que pôs fim ao conflito armado que durou 52 anos. Esse armistício, inclusive, rendeu o Prêmio Nobel da Paz de 2015 para o então presidente colombiano Juan Manuel Santos.
Portanto, as FARC viraram um partido político e disputaram dentro da legalidade as eleições deste ano na Colômbia.
Para a decepção do garimpeiro que concorre à Presidência do Brasil, o símbolo do partido FARC é uma rosa — não um fuzil. (...)
No Brasil melhor ficar entre o pessimismo e o realismo. É muita gente bandida, criminosa, safada, vendida reunida num lugar só. Vou votar B17 convicto no domingo mas prefiro esperar o resultado oficial do TSE.
Raquel Dodge pretende pedir extradição de coronel da reserva que fez acusações a ministros do STF:
25 out 2018 - DCM Do Blog de Kennedy Alencar.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prepara um pedido de extradição do coronel da reserva Carlos Alves, que fez acusações contra ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo informação do Ministério Público Federal, o coronel estaria em Portugal.
Dodge já pediu abertura de investigação por agressões desse militar da reserva do Exército à ministra Rosa Weber, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ela também deverá abrir investigação para apurar ofensas do coronel ao ministro do STF Gilmar Mendes. Os ataques foram feitos em vídeos divulgados na internet.
A Procuradoria Geral da República também quer que o ministro Roberto Barroso acelere o processo no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) é acusado de crime de ameaça contra a jornalista Patrícia Lélis.
As ameaças do deputado ocorreram por meio do aplicativo de mensagens Telegram após a jornalista negar no Facebook ter namorado o deputado. A denúncia foi aceita e está sob os cuidados do ministro Barroso.
O STF e o MPF decidiram agir para impor limites a pessoas que se sintam no direito de agredir as duas instituições diante de eventual eleição de Bolsonaro para a Presidência.
Coronel que chamou Rosa Weber de “vagabunda” volta a atacar: “Fariseu e hipócrita”, diz ele sobre Celso de Mello:
25 out 2018 - DCM
O coronel da reserva Carlos Alves, que ofendeu Rosa Weber, presidente do TSE, chamando-a de “vagabunda”, divulgou novo vídeo em que, a pretexto de se retratar dos “termos chulos”, volta a atacar os ministros do Supremo, nominalmente. “Fariseus e hipócritas”, diz ele. No meio do vídeo, ele revela seus planos: “Vou entrar na política nacional, para ter imunidade.” O coronel da reserva assim define Bolsonaro: “É uma ferramenta que Deus está usando para consertar o Brasil.”.
Quer dizer que esse delinquente vai parar com pesquisas Fake? Parece que, diante da realidade dos fatos, não dá mais para enganar o eleitor. Quero só ver a cara de velório e luto fechado da cambada de comunistas da Globo. Esther
Como diz o Requião: se quero comprar pão vou na padaria, se quero comprar peixe vou na padaria e se quero comprar pesquisas vou no IBOPE. Editor; lembra quando esse mesmo senhor disse, e foi neste blog que eu li, que o Lula não elegeria um poste, e a Dima ganhou do Aécim?
Senhores, tenhamos calma nessa hora! De nada serve ficarmos a nos ofender mutuamente, não iremos a lugar nenhum! Por maior que esta seja, sua razão se esvazia se combinada com palavrões, além de gerar dúvidas sobre a veracidade de suas reclamações!
Anônimo das 13,56. O governo militar, que derrubou um corrupto governo joão Goulart/ e o facínora Brizola, agiu assim por uma situação menor do que a situação em vivemos hoje, com aqueles quadrilheiros que lutaram e mataram, contra os militares de 64.
- O governo militar, qdo assumiu o poder, esta droga de país, era a 61ª economia do mundo, um país continente sem a mínima infraestrutura sem estradas, sem pontes, sem energia(construíram 32 hidrelétricas - Itaipu a maior do mundo) e em 10(DEZ) anos, em 1974 o Brasil já era a 8ª economia do mundo.
Desde a Embrapa, a Embraer, o Banco Central, o super porto de Rio Grande. A lista de realizações são enormes. Pesquisem...e deixem de falar besteiras. Os guerrilheiros que mataram, sequestraram, mataram os próprios companheiros e botaram as culpas no exército. Hoje estão aí posando de democratas, tipo - EU ERA UMA JOVENZINHA COM 19 ANOS QUE LUTAVA POR DEMOCRACIA ...!! balela, lutavam para instaurar um regime comunista tipo cubano no país.
ESTUDEM CAMBADAS DE ALIENADOS...!!! - Não defendo regime militar. O militar não é formado para governar um país e sim para defende-los de agressores externos e internos.
Um ditado romano - O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA...!!!!!!
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"Luta contra corrupção" e "democracia" foram usados pela ditadura para Atos Institucionais:
ResponderExcluir22/10/2018
Patricia Faermann
Os argumentos "democráticos" do AI-5 na ditadura - Fotos: Arquivo
Jornal GGN - Durante os primeiros anos da ditadura brasileira, entre 1964 e 1969, o governo militar utilizou os Atos Institucionais como ferramentas para garantir diversos poderes além da própria Constituição da ditadura. Foram um total de 17 atos institucionais e mais 104 complementares que asseguraram não somente a permanência do regime militar, como também a estes governos colocar em prática políticas autoritárias sob o véu da "legalização".
Como sabemos, mesmo após 33 anos de redemocratização do país, ainda há quem defenda o regime militar e o retorno da ditadura, acreditando que aqueles governos foram melhores - ou "menos piores" - do que atualmente. Um dos motivos que consolidou este raciocínio foi a construção da imagem de que hoje há mais corrupção do que naqueles anos.
E não é à toa que a saída autoritária vem conectada ao emblema contra a corrupção no insconsciente popular. Porque desde os primeiros anos da ditadura, a corrupção foi usada como justificativa para a permanência do regime militar e a instauração dos atos que asseguraram aos ditadores poderes irrestritos.
A fim de evitar uma insatisfação e consequente rebelião popular que não pudesse ser controlada, eram precisos argumentos potentes para a introdução destes atos institucionais que radicalizaram a ditadura, tornando-a o que se conheceu como os anos de chumbo. Neste período, três expressões foram chaves para isso: luta contra a corrupção, soberania nacional e impedir o avanço do comunismo no país.
E foram estes motivos que garantiram ao regime militar institucionalizar os cinco primeiros e piores atos de poder. Os dois primeiros AI-1 e AI-2 garantiram, logo de início, prerrogativas às Forças Armadas até então proibidas pela Constituição. Com elas, os militares podiam suspender direitos políticos de qualquer um, cassar mandatos legislativos, demitir servidores públicos, além de garantir que o governo publicasse qualquer decreto ou norma sem que fosse processado pelo Judiciário.
Resumidamente, parece autoritário demais para o povo aceitar. Mas os argumentos apelaram a um quadro de insatisfação generalizada da população, somados à promessa de salvar o país. Apesar de, na prática, centralizar o poder nos militares, o Primeiro Ato Institucional era uma "Carta à Nação", que tentava se diferenciar da "ditadura de outros movimentos armados", autodenominando-se "revolução". Sustentava que não eram as vontades de um grupo que estavam sendo atendidas, "mas o interesse e a vontade da Nação".
Bolsonaro usa fake news sobre guerrilha na propaganda da TV:
ResponderExcluir25 out 2018 - Blog do Esmael Morais
Não bastassem as fake news no WhatsApp e no Facebook, o candidato do PSL Jair Bolsonaro apelou para as notícias falsas também na propaganda da TV. Ao invés de apresentar propostas, o deputado invadiu os lares dos brasileiros na tarde desta quinta (25) dizendo que as FARC irão invadir o Brasil. Mentira. As FARC nem existem mais, como se explica abaixo.
A propaganda de Bolsonaro maximiza a necessidade de violência ao falar de um suposto perigo vermelho, das FARC, o que beira uma psicopatia.
Em fevereiro de 2017, as Forças Revolucionárias da Colômbia (FARC) e governo da Colômbia celebraram um acordo que pôs fim ao conflito armado que durou 52 anos. Esse armistício, inclusive, rendeu o Prêmio Nobel da Paz de 2015 para o então presidente colombiano Juan Manuel Santos.
Portanto, as FARC viraram um partido político e disputaram dentro da legalidade as eleições deste ano na Colômbia.
Para a decepção do garimpeiro que concorre à Presidência do Brasil, o símbolo do partido FARC é uma rosa — não um fuzil. (...)
No Brasil melhor ficar entre o pessimismo e o realismo. É muita gente bandida, criminosa, safada, vendida reunida num lugar só. Vou votar B17 convicto no domingo mas prefiro esperar o resultado oficial do TSE.
ResponderExcluirRaquel Dodge pretende pedir extradição de coronel da reserva que fez acusações a ministros do STF:
ResponderExcluir25 out 2018 - DCM
Do Blog de Kennedy Alencar.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prepara um pedido de extradição do coronel da reserva Carlos Alves, que fez acusações contra ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo informação do Ministério Público Federal, o coronel estaria em Portugal.
Dodge já pediu abertura de investigação por agressões desse militar da reserva do Exército à ministra Rosa Weber, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ela também deverá abrir investigação para apurar ofensas do coronel ao ministro do STF Gilmar Mendes. Os ataques foram feitos em vídeos divulgados na internet.
A Procuradoria Geral da República também quer que o ministro Roberto Barroso acelere o processo no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) é acusado de crime de ameaça contra a jornalista Patrícia Lélis.
As ameaças do deputado ocorreram por meio do aplicativo de mensagens Telegram após a jornalista negar no Facebook ter namorado o deputado. A denúncia foi aceita e está sob os cuidados do ministro Barroso.
O STF e o MPF decidiram agir para impor limites a pessoas que se sintam no direito de agredir as duas instituições diante de eventual eleição de Bolsonaro para a Presidência.
(…)
Coronel que chamou Rosa Weber de “vagabunda” volta a atacar: “Fariseu e hipócrita”, diz ele sobre Celso de Mello:
ResponderExcluir25 out 2018 - DCM
O coronel da reserva Carlos Alves, que ofendeu Rosa Weber, presidente do TSE, chamando-a de “vagabunda”, divulgou novo vídeo em que, a pretexto de se retratar dos “termos chulos”, volta a atacar os ministros do Supremo, nominalmente. “Fariseus e hipócritas”, diz ele. No meio do vídeo, ele revela seus planos: “Vou entrar na política nacional, para ter imunidade.” O coronel da reserva assim define Bolsonaro: “É uma ferramenta que Deus está usando para consertar o Brasil.”.
Para mim vai ser de W.O já que o concorrente praticamente não existe, já que ele abdicou da própria personalidade pra ser o poste de outra pessoa.
ResponderExcluirQuer dizer que esse delinquente vai parar com pesquisas Fake? Parece que, diante da realidade dos fatos, não dá mais para enganar o eleitor. Quero só ver a cara de velório e luto fechado da cambada de comunistas da Globo.
ResponderExcluirEsther
Esse instituto não vale nem um comentario
ResponderExcluirUé? Mudou o discurso, editor? No RS como está o Ibope?
ResponderExcluirTodo mundo já sabia.Só o IBOPE não.
ResponderExcluirComo diz o Requião: se quero comprar pão vou na padaria, se quero comprar peixe vou na padaria e se quero comprar pesquisas vou no IBOPE.
ResponderExcluirEditor; lembra quando esse mesmo senhor disse, e foi neste blog que eu li, que o Lula não elegeria um poste, e a Dima ganhou do Aécim?
Daquele mesmo que parabenizou o Aécio Neves pela Vitória na última eleição presidencial? Hahahahaha
ResponderExcluirSenhores, tenhamos calma nessa hora! De nada serve ficarmos a nos ofender mutuamente, não iremos a lugar nenhum! Por maior que esta seja, sua razão se esvazia se combinada com palavrões, além de gerar dúvidas sobre a veracidade de suas reclamações!
ResponderExcluirDe fato tudo o que vier desse IBOPE, não é confiável, se vendem por pouco mais de 30 moedas.
ResponderExcluirO institutos de pesquisa não confiáveis...: Ibope, Datafolha, CNT/MDA, Vox Populi(o pior, sempre foi defensor dos petralhas).
ResponderExcluirAnônimo das 13,56. O governo militar, que derrubou um corrupto governo joão Goulart/ e o facínora Brizola, agiu assim por uma situação menor do que a situação em vivemos hoje, com aqueles quadrilheiros que lutaram e mataram, contra os militares de 64.
ResponderExcluir- O governo militar, qdo assumiu o poder, esta droga de país, era a 61ª economia do mundo, um país continente sem a mínima infraestrutura sem estradas, sem pontes, sem energia(construíram 32 hidrelétricas - Itaipu a maior do mundo) e em 10(DEZ) anos, em 1974 o Brasil já era a 8ª economia do mundo.
Desde a Embrapa, a Embraer, o Banco Central, o super porto de Rio Grande. A lista de realizações são enormes. Pesquisem...e deixem de falar besteiras. Os guerrilheiros que mataram, sequestraram, mataram os próprios companheiros e botaram as culpas no exército. Hoje estão aí posando de democratas, tipo - EU ERA UMA JOVENZINHA COM 19 ANOS QUE LUTAVA POR DEMOCRACIA ...!! balela, lutavam para instaurar um regime comunista tipo cubano no país.
ESTUDEM CAMBADAS DE ALIENADOS...!!! - Não defendo regime militar. O militar não é formado para governar um país e sim para defende-los de agressores externos e internos.
Um ditado romano - O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA...!!!!!!