PGR denuncia Favreto:"Ele pressionou indevidamente a PF para soltar Lula"

Em nova investida contra o desembargador Rogério Favreto, TRF4, a chefe da Procuradoria Geral da República acaba de fazer grave denúncia:

- O desembargador pressionou pessoalmente, pelo telefone, a Polícia Federal, tudo para libertar Lula e com base numa decisão monocrática que ele não podia tomar.

A PGR quer que a PF investigue o caso, abrindo inquérito próprio.

CLIQUE AQUI para examinar o pedido protocolado por Raquel Dodge no STJ.

6 comentários:

  1. Este Desembargador tem de ser afastado. Perdeu toda credibilidade, está completamente desmoralizado.

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  2. Pressionou ou deu "ordem"?

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  3. Patrocinadores de evento nos EUA bancaram Moro e Barroso, enquanto Dodge levou marido e recebeu da União

    Raquel Dodge viajou às custas da União para participar de um simpósio nos Estados Unidos, onde também estiveram Sergio Moro e Luís Roberto Barroso. A procuradora-geral da República recebeu do Ministério Público o valor das passagens e mais um total de R$ 11,2 mil por 7 diárias. No evento em Harvard, ela palestrou por uma hora. Já Moro e Barroso foram custeados por "patrocinadores".

    A reportagem de Severino Motta, no BuzzFeed, não especificou o valor das despesas de Moro e Barroso, mas relatou que Dodge levou o marido na viagem. Para justificar a decisão, a Procuradoria informou que "por questões de segurança", Dodge não pode viajar sozinha e achou que sairia mais barato levar o marido no lugar de um assessor.

    Como acompanhante de Dodge, o marido Bradley Dodge não recebeu diárias, apenas as passagens, que foram reembolsadas pela procuradora-geral, no valor de R$ 5,2 mil. Qualquer assessor do MPF teria direito às diárias.

    O Buzzfeed também revelou que Moro e Barroso não foram bancados pela União, mas pela Associação dos Juízes Federal do Rio de Janeiro e Espírito Santo, que custeou as despesas do juiz e do ministo com "recursos do próprio simpósio, captado por meio de patrocínios e apoiadores".
    https://jornalggn.com.br/no...

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  4. Delegado da policia federal não cumprir ordem judicial de soltura por parte de um desembargador em função da ligação de um juiz de bermuda, digo, de férias, foi um vexame para a instituição.

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  5. O processo de criminalização do PT é financiado por quem?

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  6. Dodge: rápida e implacável com Favreto, omissa com a República de Curitiba:

    QUI, 12/07/2018 - Cíntia Alves

    Jornal GGN - Raquel Dodge já representou contra o desembargador que concedeu liberdade a Lula em duas frentes. Numa delas, no Conselho Nacional de Justiça, pede a pena máxima para Rogério Favreto: a aposentadoria compulsória. Enquanto isso, as denúncias sobre a polêmica indústria da delação premiada repousam na mesa da comandante do Ministério Público Federal. Dodge notabiliza o uso de dois pesos e duas medidas quando o assunto é Lula e os abusos da República de Curitiba.

    Até o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, já cobrou publicamente a procuradora-geral sobre uma investigação contra os procuradores de Curitiba, pela suspeita de que eles escolhem os advogados com quem fecham acordos de colaboração.

    Gilmar lembrou e citou nominalmente o caso do procurador Diogo Castor de Mattos, cujo irmão advogado, Rodrigo Castor de Mattos, atuou na defesa do marqueteiro João Santana. O que Dodge já fez a respeito? À época das declarações de Gilmar, a grande mídia divulgou que petistas estudariam representar contra a PGR por prevaricação - o mesmo crime que, agora ela imputa a Favreto.

    A indústria da delação premiada na Lava Jato já foi objeto de reportagens especiais no GGN em parceria com o Diário do Centro do Mundo, e vem há muitos meses ocupando espaço em vários jornais.

    Recentemente revelou-se, por exemplo, que uma das maiores bancadas de advocacia do País supostamente teria vendido "proteção" a doleiros. Fica a dúvida: teve algum membro do Ministério Público ou do Judiciário participação em esquema do gênero? Essa delação será apurada ou não interessa a Dodge mexer nesse vespeiro?

    Foi no Superior Tribunal de Justiça que Dodge pediu uma investigação criminal contra Favreto por prevaricação. A notícia sobre a representação saiu menos de uma semana após o plantonista travar (e perder) uma guerra jurídica em torno do habeas corpus de Lula.

    Enquanto é rápida e implacável com Favreto, Dodge é lenta e omissa em relação à República de Curitiba.

    A reclamação pública de Gilmar, endereçada a Dodge, ocorreu em abril deste ano. No mesmo dia, o ministro também narrou a história de outro advogado que foi praticamente expulso da banca de Antonio Palocci por causa do suposto esquema em Curitiba.

    Gilmar também cobrou posição contra Marcelo Miller, ex-procurador da República, ex-braço direito de Rodrigo Janot, que somente agora foi denunciado à Justiça por causa de sua participação no acordo de colaboração de empresários da J&F.

    Por que Dodge não foi ao Conselho Nacional de Justiça pedir uma investigação quando Sergio Moro saiu em defesa de Carlos Zucolotto, acusado pelo advogado Rodrigo Tacla Duran de cobrar propina de 5 milhões de dólares para melhorar um acordo de delação que estava sendo negociado com os procuradores liderados por Deltan Dallagnol?

    Por que não pediu investigação ao Conselho Nacional do Ministério Público contra os procuradores que participaram das negociações fracassadas com Duran - que, aliás, já apresentou indícios de que o Ministério Público no Paraná, de fato, ofereceu um acordo no molde prometido por Zucolotto.

    Indícios só servem aos procuradores quando é Lula quem está no banco dos réus? Investigações só são solicitadas quando o magistrado foi favorável ao ex-presidente, à revelia ou mascarando os fundamentos de sua atuação?

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