O executivo recebeu a imprensa para o tradicional encontro de confraternização nesta segunda-feira, em Porto Alegre.
O diretor-presidente do grupo CMPC, Hernán Rodriguez
Wilson, afirmou que a empresa tem interesse em construir uma segunda fábrica de
celulose no Brasil. Porém, o projeto está condicionado à revisão da lei que
impede a aquisição de terras por estrangeiros no país. Pelos cálculos do CEO,
a CMPC necessitaria de até 150 mil hectares de florestas plantadas para ter uma
nova unidade. Cerca de 300 mil hectares de terras seriam precisos para tirar o
plano do papel. A localização da nova unidade seria o sul do Rio Grande do Sul,
talvez em Pelotas, mas a CMPC não descarta outras regiões do país.
A fábrica estabelecida em Guaíba não tem condições de ser ampliada novamente. A unidade, aliás, vai encerrar o
ano com uma produção de 1,1 milhão de toneladas, tudo por problemas técnicos. O valor é inferior ao total de
1,8 milhão de toneladas, capacidade máxima da planta.
Para 2018, Wilson prevê a produção plena de 1,8 milhão de
toneladas em Guaíba, que responde por quase metade (43%) da capacidade total do
grupo chileno, de 4,1 milhões de toneladas por ano
O local para esta segunda fábrica de Celulose já havia sido definido, com os estudos realizados pela Votorantin (projeto Losango). Ela ficaria na junção da rodovia federal BR-471 com a rodovia estadual RS-473, um local com excelente logística. Permitiria trazer a madeira de toda a zona próxima a fronteira com o Uruguai, onde há imensas plantações de eucaliptos feitas para este fim. Já existe uma rede de estradas na região e seria utilizado também o transporte por barcaças através da hidrovia da Lagoa Mirim, até a localidade de Santa Isabel do Sul, bem próxima a futura fábrica. Basta resgatar os estudos feitos pela Votorantin, para se ganhar muito tempo e abreviar sua implantação.
ResponderExcluirPerfeito comentário
ExcluirA CMPC está é lançando uma cortina de fumaça para tirarem os olhos de cima dos problemas da planta de Guaíba!
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