Em O Espírito das Leis (1746) Montesquieu
recomendou que as repúblicas, para fins de segurança contra inimigo externo,
adotassem o modelo da Federação, ou seja “uma convenção pela qual vários corpos
políticos consentem em se tornarem cidadãos de um Estado maior que querem
formar”.
Foi nesse ânimo que, 30 anos mais tarde, as 13 colônias
inglesas na América se organizaram na Convenção de Filadélfia e constituíram os
Estados Unidos. Entre as características da nova nação se incluía a preservação
das autonomias dos estados, integrados a um corpo nacional para fins comuns.
Um
século e pouco depois, na primeira constituinte republicana, o Brasil adotaria
o mesmo modelo, em tom mais moderado. Abandonou, então, o regime monárquico e a
forma unitária de Estado.
De lá para cá, se existe uma vocação percebida na
história da nossa república, é a vocação para federalismo na teoria e para
centralismo na prática.
Nossa Federação não esconde suas tendências suicidas.
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O RS tá quebrado mas continua mandando quatro vezes mais do que recebe do governo federal.
ResponderExcluirApenas 8 estados tem essa situação (Sudeste, Sul e Amazonas), os demais vivem de receber dinheiro da União.
Os nordestinos vão querer mudar isso ?
Foda-se Montesquieu!
ResponderExcluirDiscordo desta análise. Montesquieu pregava governos fortemente centralizados quando a extensão territorial fosse "continental", como Brasil, China e "federação" Russa.
ResponderExcluirO articulista não entende também, que o Brasil vive um "parlamentarismo de fato": ou Dilma não caiu senão por um voto de desconfiança chamado "impeachment"?
12:41
ResponderExcluirTem toda razão.
Falou pouco e disse tudo.