As chamadas de capa da revista Veja deste final de semana não se limitam ao encontro entre Temer e Marcelo Odebrecht, já que uma delas refere-se a revelações da pré-delação de João Santana e Mônica Moura sobre os crimes eleitorais da ex-presidente Dilma Roussef.
O título da reportagem é o seguinte: "Santana destrói Dilma em negociação de delação premiada". O
marqueteiro prometeu ao MP revelar um arsenal de
informações que, como o próprio marqueteiro admitiu, vai “destruir” a biografia
da presidente afastada
Leia a reportagem de Thiago Bronzatto.
DE CONFIANÇA - Em 2014, antes da campanha presidencial,
Dilma garantiu que não haveria atraso nos pagamentos. Um assessor de sua
confiança ficaria encarregado de “arrecadar” dinheiro junto aos empresários
O marqueteiro João Santana guardava segredos tão
sulfurosos sobre as campanhas do PT que, por meses a fio, anos a fio, se
recusou a revelá-los. Preso em Curitiba e questionado pelo juiz Sergio Moro
sobre seu mutismo implacável a respeito das duas campanhas de Dilma Rousseff,
Santana desmontou e confessou: “Eu, que ajudei a eleição dela, não seria a
pessoa que iria destruir a presidente”. Na semana passada, VEJA levantou o véu
sobre o cardápio de revelações que o marqueteiro entregou ao Ministério Público
na negociação de sua delação premiada — e, considerando-se o que promete dizer,
pode-se finalmente entender por que ele usou a expressão “destruir a
presidente”.
A principal revelação que Santana e a sua mulher, Mônica
Moura, se dispuseram a comprovar é que a presidente afastada autorizou ela
mesma as operações de caixa dois de sua campanha.
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