Artigo, José Ivo Sartori, Zero Hora - o Rio Grande de todos nós

Nosso Estado é vitorioso por essência, formado por um povo plural, miscigenado e produtivo. O poder público, entretanto, foi perdendo conexão com esse Rio Grande que dá certo. Voltou-se para poucos e para si mesmo. E a sociedade já não consegue mais custear uma estrutura cara, grande e insuficiente nos resultados. Mudar essa lógica implica mexer em zonas de conforto, renegar demagogias e assimilar o preço político do que não depende da nossa vontade.

Assumimos o governo com um déficit de R$ 5,4 bilhões nas contas logo no primeiro ano. Pagamos 13,74% de reajuste aos professores, concedido um mês depois das eleições. Integralizamos os aumentos da segurança, que somarão cerca de R$ 4 bi em quatro anos. Os gastos com pessoal consomem 75% dos impostos, sendo que mais de 55% dos 367 mil servidores são aposentados. Devido ao maior saque de depósitos judiciais da história, feito durante o mandato anterior, temos juros de R$ 1 bi ao ano.

Nosso caminho é agir com transparência e realismo — e a população sabe disso. Reduzimos despesas, criamos a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual e o Regime de Previdência Complementar. Vamos chamar policiais e abrir novas vagas em presídios. Fizemos o maior investimento da década em educação. Mudamos a planta do ICMS, mas a crise econômica nacional atingiu a arrecadação. A renegociação da dívida com a União solucionou apenas metade do déficit remanescente — ainda faltam R$ 280 milhões por mês para fechar as contas. O servidor não é culpado, merece ser valorizado e ter sua situação regularizada. Mas precisamos encontrar soluções de maneira solidária, sem radicalismos sindicais e discursos fáceis.

A reação da economia do país é necessária, mas não estamos de braços cruzados.

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23 comentários:

  1. Sim, mas disso todo mundo já sabe. Inclusive que o servidor ganha pouco. Isto é, que o trabalho do servidor público enriquece a sociedade porque este recebe menos do que deveria pelo trabalho que presta.
    Então, onde está o problema? E quais as suas propostas para resolvê-los?
    Isso tudo devia ter sido objeto de discussão na campanha eleitoral. Mas não foi porque eles têm medo do debate e preferem falar de futricas a esclarecer suas ideias para o governo. Ex.: o piso do tumelero.
    Será que vai passar o período do mandadato e ele só vai ter feito parcelamento de salários?
    Onde estão os projetos de investimento em infraestrutura, por que demorra tanto?

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  2. Transparência????
    A AFISVEC contesta os dados divulgados pelo secretário da Fazenda e pelo Governador Sartori.

    A Assembléia Legislativa deveria fazer uma CPI na Secretaria da Fazenda para desvendar essa caixa preta.

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  3. Nas próximas eleições, os "mui politizados" gaúchos, que se orgulham de não reeleger ninguém, irão colocar outro populista irresponsável no poder que fará o estado regredir duas vezes mais do que o pouco que tiver avançado.

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  4. FORA SARTORI, INCOMPETENTE

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  5. o que este gringo precisa fazer é aumentar novamente os impostos e criar uma contribuição provisória pra que o estado não tenha mais déficits.
    na sequencia dar um aumento de salario para o funcionalismo

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  6. Apoio integralmente. Se o governador colocar este texto em pratica, é o caminho para a modernização do estado.

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  7. Essa é a realidade.
    Para resolver ?
    Crescimento econômico e congelamento de salários !

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  8. Acabou de fazer um 'discurso fácil'.

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  9. Há lógica no argumento do Sartori se "Os gastos com pessoal consomem 75% dos impostos, sendo que mais de 55% dos 367 mil servidores são aposentados."? "Mudar essa lógica implica mexer em zonas de conforto, renegar demagogias e assimilar o preço político do que não depende da nossa vontade... O servidor não é culpado, merece ser valorizado e ter sua situação regularizada."

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    1. A sociedade também merece maior retorno dos tributos que pega. O governo sempre tem desculpas, o funcionalismo não tem culpa é, na falta de um culpado, vão sacaneando a sociedade. Se o funcionário não é valorizado basta procurar outro emprego.

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  10. SARTORI O QUE FALTA PARA SOLTAR A GUILHOTINA???

    VENDA AS ESTATAIS.

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  11. Sartorão, quer que as empresas produzam mais?????

    Extingua as leis ambientais da marxista FEPAM, pois esta autarquia comunista só estrangula as empresas.......................

    Estimule os empreendedores que eles lhe darão a resposta no caixa, pois o funcionalismo FALIU!!!!!

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  12. Esse bigodinho de Freddie Mercury não engana! Esse aí camufla! Pederastia enrustida...

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  13. Sartori foi feliz na VISÃO, mas já se passaram quase 2 anos desde que assumiu o governo. Está faltando AÇÃO.

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  14. Carlos Edison Domingues7 de agosto de 2016 às 08:33

    POLIBIO ! Só vim conhecer o nome de José Ivo Sartori quando ele surgiu como alternativa ao candidato, já governador, mais irresponsável que o Rio Grande foi vítima e cujo nome não merece ser escrito. No desempenho da administração pública passei a admirar José Ivo Sartori. Para a nossa realidade ignoro que alguem possa apresentar um plano real e aceitável. Carlos Edison Domingues

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  15. Quem produz riqueza para o Estado são as empresas e seus trabalhadores. Servidores públicos não empreendem, apenas regulam. Enquanto o Estado estiver nas mãos de servidores públicos que chantageiam o governo de momento manteremos a lógica de não desenvolvimento. A saída não é aumentar o "achaque" (impostos) a quem produz mas sim modernizar as leis acabando com a estabilidade do servidor (que país desenvolvido tem isso???), com a previdência estadual (não somos todos iguais? Então previdência igual para todos) e com as medidas de desempenho destes servidores (meritocracia é um palavrão para eles). Ainda, em nível federal, temos urgente que acabar com a contribuição sindical obrigatória para acabar com anormalidades como Cpers e Cut, que só trabalham em benefício próprio e do partido a qual são vinculados, ludibriando os servidores que acreditam que eles defendam algo para suas categorias. O Estado tem que valorizar quem produz, não quem consome!

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    1. Além do mais desde 2004 a emenda constiucional 41 vetou aposentadoria integral, E quem entrou entre 94 e 2003 tem uma regra de transição que baixa o salário em 30%.

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  16. Sartori foi o primeiro governador que colocou o funcionário público no seu devido lugar. Chega de mordomias e benefícios, tem que trabalhar e talvez o salário não vai chegar no dia certo no final do mês. Todos trabalhadores da iniciativa privada já passaram por isso. Se ele for candidato eu voto novamente nele. Viva Sartori.

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  17. Tem gente querendo o fim do governo Sartori. Sim, claro, eles querem eleger alguem como o Olivio ou o Tarso para quebrarem o RS mais uma vez.

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  18. Sartori foi o primeiro governador que colocou o funcionário público no seu devido lugar. Chega de mordomias e benefícios, tem que trabalhar e talvez o salário não vai chegar no dia certo no final do mês. Todos trabalhadores da iniciativa privada já passaram por isso. Se ele for candidato eu voto novamente nele. Viva Sartori.

    O ódio de certos indivíduos contra o funcionalismo público beira às raias do ridículo. Eta gente recalcada, estúpida, cínica e cretina. Essa iniciativa privada de banheiro pútrido de vocês é a responsável pelos maiores esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro do país. Vão à m.,cambada de urubus. Qualquer FP é obrigado a pagar mais impostos do que vocês.

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  19. Em sua campanha tudo era possível. Agora faça por merecer. Seus eleitores exigem resultados o mais rápido possível. Não há mais tempo para experiências, ou saia, porque precisamos alavancar esse Estado falido.

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  20. INCOMPETENTE !!!!
    Quando se coloca em uma Secretaria da Fazenda de um Estado falido alguém sem curriculum na área se é INCOMPETENTE.
    SARTORI É INCOMPETENTE !!!
    E agora surgem rumores de exotismos acontecendo naquela pasta...

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  21. Primeiro a desculpa era o ICMS. Foi aprovado.
    Depois era a dívida com a união. Foi postergada para o ano que vem.
    Agora justificam a queda na arrecadação...

    qual é, hein? Como pode ainda defenderem um cara desses? É muita incompetência, pior governador que já presenciei, PMDB nunca mais.

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