Sessão mostrou a força do novo governo no Congresso.
O Congresso aprovou nesta madrugada, no tempo que queria o presidente Michel Temer e em pouco mais de 16 horas de sessão, a alteração da meta fiscal do governo para este ano, medida
considerada como o primeiro grande teste do apoio do novo governo no Legislativo. Caso a medida não fosse aprovada até o fim deste mês, o governo teria que cortar despesas e poderia ficar sem dinheiro para programas federais, já que teria que seguir a meta atualmente prevista na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de fechar o ano com uma economia de R$ 24 bilhões.
Numa sinalização da importância do tema, Temer foi pessoalmente entregar a proposta da nova meta ao presidente do Senado Renan, Calheiros (PMDB-AL), na segunda-feira.
Sem base governista capaz de garantir seu governo, Dilma Roussef tentou durante muitas semanas conseguir a mesma coisa para uma meta menor, mas nada conseguiu.
A oposição do PT, que com Dilma quis aprovar a nova meta, tentou obstruir,mas foi esmagada pela força do governo no Congresso.
O governo Temer poderá fechar o ano com um deficit (diferença entre a arrecadação e os gastos)
de R$ 170,5 bilhões. Anteriormente, a presidente afastada Dilma Rousseff havia
proposto um deficit de R$ 96 bilhões.
A longa e conturbada sessão foi encerrada pouco antes das 4h desta
quarta.
Grande parte da sessão, no entanto, foi destinada à
votação de 24 vetos presidenciais, dos quais um foi rejeitado integralmente e
dois tiveram trechos também derrubados. A votação da meta fiscal começou
por volta das 1h15 e durou cerca de três horas.
Sr. Polibio, poderia informar, por favor, quantos votos foram a favor e quantos contrarios?
ResponderExcluirAssim como o governo Sartori, o governo Temer é obrigado a ter como primeiras medidas apagar o incêndio deixado pelo governo petralha. Mais uma herança maldita deste partido que além de ladrão é totalmente irresponsável e incompetente!
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