Segundo o Ministério Público, a empresa holandesa pagou
cerca de 46 milhões de reais em propina na Petrobras entre 1997 e 2012.
A reportagem é do site Veja, hoje.
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O CEO da empresa holandesa SBM Offshore Bruno Chabas e o
funcionário do conselho fiscal da companhia Sietze Hepkema fecharam no final da
semana passada um acordo com o Ministério Público e concordaram em pagar
500.000 reais - 250.000 reais cada. O acordo extrajudicial não inclui a
admissão de culpa dos dois executivos e ainda precisa ser confirmado pela
Justiça.
Em dezembro, o Ministério Público concluiu que a SBM
desembolsou cerca de 46 milhões de dólares em propina para ex-funcionários e
ex-diretores da Petrobras. Segundo as investigações, entre 1997 e 2012 a
companhia despejou dinheiro sujo nos bolsos de dirigentes da petroleira em
troca de contratos envolvendo navios-plataforma ou de informações confidenciais
sobre processos e transações envolvendo a Petrobras. O nome da offshore
holandesa ganhou força na Operação Lava Jato a partir de depoimentos do
ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, que disse que passou a
receber propina da empresa ainda nos anos de 1990. Ao todo, foram 22 milhões de
dólares até 2010, segundo o delator.
Antes disso, conforme revelou VEJA, um ex-funcionário da
SBM Offshore apontou o empresário Julio Faerman como o lobista responsável por
intermediar pagamentos de propina de pelo menos 30 milhões de dólares a
funcionários da petroleira brasileira. O objetivo seria conseguir contratos,
que somam mais de 9 bilhões de reais, para o aluguel de plataformas de
exploração do petróleo. Uma auditoria interna da SBM mostrou que, de 2007 a
2011, a empresa subornou autoridades e políticos em Angola, Cazaquistão, Guiné
Equatorial, Itália, Iraque e Malásia - até 250 milhões de dólares teriam
passado por esses dutos de corrupção.
Campanha - Segundo o delator da Lava Jato Julio Faerman, a empresa holandesa SBM Offshore pagou 300.000 dólares em propina à campanha da então candidata à Presidência Dilma Rousseff em 2010. No depoimento aos investigadores, Faerman afirma que transferiu o dinheiro para uma conta do então gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, que confirmou os repasses. A transação foi feita em contas na Suíça. Também em acordo de delação, Pedro Barusco disse que "no ano de 2010, durante a campanha presidencial, quando Serra encostou em Dilma nas pesquisas, foi solicitado por Renato Duque a intermediar o recebimento de uma contribuição de 300.000 dólares para a campanha de Dilma".
ResponderExcluirR$ 500 mil é troco.
Esta tal SBM por acaso está sendo processada na Holanda?
ResponderExcluirO Pior de tudo é saber que esta empresa levou dos cofres públicos algo em torno de 4 bilhões de Reais e a AGU, subordinado à presidência da República, se contenta com 500 milhões??? 8 vezes menos do que ela levou?
ResponderExcluirTão de brincadeira né?
Talvez se explique pq a SBM doou mais de 300 mil Reais à campanha da Dilma, isso demonstrado pelo TSE (o vulgo por dentro) fora o que doou por fora.