A Engevix, citada ontem pelo lobista gaúcho Milton Pascowitch, dona do Estaleiro Rio Grande, é a mesma que patrocinou o cerco feito já com Lava Jato em plena ação, ao ex-marido de Dilma Roussef . O assédio foi feito pelo diretor
da Engevix, José Antunes Sobrinho e não foi diferente daquele que os
empreiteiros da Lava Jato fizeram ao longo da sua história de relações com
personalidades capazes de fazer amigos e influenciar pessoas.
É o que conta a revista Época desta semana, referindo-se
a investigações iniciadas em dezembro pela PF e pelo MPF do Paraná, no âmbito
da Lava Jato, tudo em função de reuniões que a Engevix manteve em Porto Alegre
com o advogado Carlos Araújo, ex-marido e amigo número 1 de Dilma.
A revista publica tudo em reportagem de capa.
Na sua primeira reação, o advogado confirmou três
reuniões e não apenas uma, como contou a revista, mas preferiu atacar a Rede
Globo, dona da revista. Dilma tirou nota negando encontros do ex-marido com a
Engevix.
Os detalhes da primeira reunião foi contado por Paulo
Zuch, que articulou a aproximação de Antunes Sobrinho. Ele disse para Época que
ao final do encontro, Carlos Araújo disse textualmente:
- Vou ajudar. Tu é o tipo de empresário que o Brasil
precisa.
O diretor da Engevix estava em Florianópolis quando
recebeu sinal verde para a reunião. Foi então que apanhou seu Cessna PP-JAS (o
JAS é formado pelas iniciais do seu nome) e foi para Porto Alegre.
A Engevix queria a liberação de R$ 1 bilhão do Fundo
Nacional de Marinha Mercante, dinheiro liberado pelo FNM, mas bloqueado pelo BB
por falta de garantias reais.
A empresa é uma das donas do Estaleiro Rio Grande, tem
contratos de R$ 15 bilhões com Petrobrás e Sete Brasil, mas está sem dinheiro.
Ela também está encalacrada na administração do aeroporto
de Brasília.
Todo meliante público tem seu laranja ...
ResponderExcluirNunca dei papo para bandido exceto por total ignorância e portanto por não saber quem estava na minha frente,contudo a partir de sabê-lo nunca haveria uma segunda ou terceira vez para falar qualquer coisa, simplesmente porque o cara não é do meu mundo. Araújo fez isto com o repórter, pois secamente a este último o próprio Araújo disse que não era do mundo dele, não deu papo, mas por que amigavelmente conversou por três vezes com bandidos?
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