Ibope constata que 54% dos entrevistados acham que a crise só está começando

A crise econômica que vivemos no Brasil atualmente está apenas no início, segundo 54% dos internautas brasileiros ouvidos pela Conecta, plataforma do Ibope Inteligência.

A reportagem é do jornal eletrônico O Financista, da consultoria Empiricus.

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Para outros 41%, a crise está no meio e apenas 1% dos entrevistados acredita que esse período está terminando. Sobre a origem da crise, a pesquisa mostra que 75% dos entrevistados avaliam que a crise é brasileira e 22% dizem ser uma crise internacional com reflexos no país.

Metade dos entrevistados considera que esse é o pior momento pelo qual o Brasil já passou, já que 34% concordam totalmente com essa afirmação e 21% concordam em parte.

A perspectiva para os próximos seis meses também não é das melhores. A maioria (55%) acha que o cenário vai permanecer o mesmo e 28% dizem que vai piorar. Apenas 12% estão otimistas com o futuro, esperando uma melhora na situação do país.

Sobre o cenário atual, 86% dos entrevistados afirmam que 2015 está sendo pior do que o ano passado e 3% consideram que este ano está sendo melhor do que 2014.

A responsabilidade de melhorar a situação do país é do governo e de políticos para 82% dos entrevistados, 47% dizem que são os próprios brasileiros e 24% indicam os empresários. Havia a possibilidade de indicar mais de uma opção.


A pesquisa foi realizada em junho com 1.000 pessoas de todas as regiões do Brasil.

CUT quer Exército Operário para blindar Lula, PT e governo Dilma


Em encontro com a presidente Dilma, sindicalista afirmou que "qualquer tentativa de atentado à democracia", no caso a punição dos ladrões do dinheiro público, transformará movimentos sociais em um exército. Presidente da CUT chama movimentos de esquerda a 'sair às ruas com armas na mão'. Em 1961, 1964 e 1968 as esquerdas também tentaram violar a Constituição e ir para a luta armada, mas foram derrotadas pelas forças militares republicanas. 

Meses depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ameaçar enfrentar com o 'exército de Stédile' os movimentos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff, um novo exército apresentou-se nesta quinta-feira em defesa do mandato da petista. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, pediu aos movimentos sociais a ida à "rua entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente". A frase foi dita durante o evento Diálogo com Movimentos Sociais - do qual a própria presidente participa, em mais um aceno à esquerda diante do agravamento da crise política.

Freitas afirmou ainda que se houver "qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula nós seremos um exército". Como os outros que o antecederam, o presidente da CUT fez duras críticas ao ajuste fiscal e ao mercado financeiro. "O mercado nunca deu e nunca dará sustentação ao seu governo. O povo dá sustentação ao seu governo", disse. "Queremos também que governe com a pauta que ganhamos na eleição passada e não com recessão", concluiu.

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Com o alegado objetivo de "defender a democracia", mas na verdade defendendo a impunidade dos ladrões presos e a serem presos por assaltarem os cofres públicos, representantes de mais de 50 entidades se reúnem com a presidente nesta tarde. Após críticas ao ajuste fiscal, Dilma iniciou o discurso pregando um esforço para diminuir a desigualdade do país. "No passado foi possível fazer o país para menos da metade (da população), para um terço. Hoje é inadmissível", disse. "Quem sempre teve dificuldade de compreender as diferenças foram as elites do nosso país", completou.

Dólar subiu para R$ 3,51. Bolsa caiu 0,78%. Crise política volta a agudizar.

Perto de 13h45min, o dólar comercial apontava alta de 1,15%, a R$ 3,5140 na venda.“A percepção de risco voltou a aumentar por causa da política”, comentou esta tarde o estrategista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira. O especialista lembra que a proximidade dos protestos contra o governo, previstos para o próximo domingo, pode levar o mercado a ficar mais cauteloso nesta sexta-feira.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,78%, aos 48.009

Depois da porta arrombada, ministério do Planejamento diz que acabará com o duto do esquema de corrupção na pasta

Depois da porta arrombada pela 18ª fase da Operação Lava-Jato, que investiga desvios do Ministério do Planejamento, a pasta anunciou que vai botar tranca, ou seja, vai rescindir em 30 dias o acordo que é tido como fonte do esquema irregular apontado nesta etapa da operação. Assinado em 2009 pela Secretaria de Recursos Humanos (SRH) do ministério, o acordo de cooperação técnica foi firmado com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (SINAPP) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC). O objetivo era disponibilizar um sistema de gestão de crédito consignado para servidores públicos federais e pensionistas.

Segundo os investigadores, a empresa Consist, que fazia a gestão do software, teria sido usada para intermediar pagamento de propinas.

Por meio de nota, o Planejamento informou que, em função das denúncias, o acordo com o sindicato e a associação será rescindido. A pasta afirma que não há relação entre o Ministério do Planejamento e a empresa Consist, que teria sido contratada diretamente pelas entidades signatárias do acordo. Uma sindicância foi aberta no dia 4 deste mês para investigar possíveis irregularidades no termo, mas o prazo para conclusões é de até 60 dias.
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De acordo com o Planejamento, um novo sistema de gestão de pessoas está sendo desenvolvido desde o início do ano, por meio de um consórcio com o Serpro e a Dataprev, ambas empresas públicas. "Vários processos de gestão estão sendo revistos e aperfeiçoados, entre os quais o módulo de consignações", informou. Segundo a pasta, as últimas etapas de implantação do sistema, previstas para conclusão neste ano, serão antecipadas em função das denúncias e da rescisão do acordo. 

Fux salva a cara de Dilma no TSE

Fux, à difreita, pediu vistas, mas Gilmar Mendes já votou pelas investigações. - 


Tribunal Superior Eleitoral suspendeu nesta quinta-feira, 12, a análise do recurso proposto pelo PSDB para dar seguimento à ação que pede a cassação da presidente Dilma Rousseff e de seu vice Michel Temer por suposto abuso de poder na campanha eleitoral do ano passado; análise do agravo foi suspensa após pedido de vista do ministro Luiz Fux e não há prazo para devolução do processo; ministro Gilmar Mendes, junto com João Otávio de Noronha, votou por acatar pedido do PSDB e dar prosseguimento à investigação; a ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, que já havia determinado o arquivamento da ação, manteve o voto contrário; o TSE é composto por sete ministros; ação no tribunal eleitoral é um dos caminhos usados pela oposição para tentar promover o impeachment contra a presidente

Governo gaúcho já sabe das apurações da Petrobrás na Sulgás

O secretário de Minas e Energia do RS, Lucas Redecker, confirmou há pouco para o editor que tomou conhecimento apenas agora da sindicância aberta pela Gaspetro no âmbito da Sulgás, visando apurar denúncias sobre desvio de dinheiro público por parte do diretor que indicou para a estatal gaúcha.

A Sulgás também abrirá sindicância interna, mas o secretário não definiu ainda a rota que seguirá.

O afastamento do diretor envolvido e até ações policiais não podem ser descartadas.

O diretor envolvido foi nomeado pelo governo federal do PT, na quota dos 49% das ações que possui na companhia.

As investigações abrangerão contratos fechados em 2013 e 2014.

PF copiou arquivos de Portanova Advogados. Daison Portanova nega negócios escusos com Consist.

Daison nega irregularidades e diz que tem provas sobre serviços prestados para a Consist. - 


O advogado gaúcho Daison Portanova, principal sócio do escritório Portanova Advogados, disse em Porto Alegre que a Polícia Federal cumpriu mandato de busca e apreensão, mas não levou computadores, copiando apenas arquivos.

Ele avisou que prestou serviços regulares para a Consist Software, alvo da Lava Jato, que é suspeita de pagar propinas. A Consist trabalha com empréstimos consignados. A empresa trabalha com os quatro escritórios investigados.  Ela teria movimentado R$ 52 milhões em propinas, no período entre 2010 e 2015, dinheiro que seria para o PT e seus candidatos, via Milton Pascowitch, o laranja de Zé Dirceu no âmbito do Lava Jato. Milton, que é gaúcho, foi quem fez a delação dos investigados pela PF e pelo MPF.

O delegado Igor de Paula, que comanda as operações de hoje, disse que um novo modelo de lavanderia de dinheiro sujo pode ter sido encontrado pela Polícia Federal, no caso esritórios de advocacia. No Paraná, o escritório Guilherme Gonçalves, que fez o jurídico da campanha da senadora Gleisi Hofman, PT, no ano passado, é um dos alvos. No total, são quatro escritórios de advocacia.

CLIQUE AQUI para ler informações mais detalhadas sobre a operação da PF nos escritórios de Portanova e de outros advogados.

Começou campanha nacional para derrubar Adams da AGU

Os advogados públicos federais iniciaram abaixo assinado nacional para derrubar o Advogado Geral da União, Luís Adams.

CLIQUE AQUI para conhecer as razões e aderir.

Sindicato dos Servidores Públicos do RS anuncia greve geral para o dia 18

O Sindicato dos Servidores Públicos do RS anunciaram esta tarde que o funcionalismo público estadual gaúcho fará greve geral no dia 18.

Petrobrás investiga suspeuita de desvio de dinheiro público na estatal gaúcha Sulgás

A empresa estatal estadual  Sulgás está no centro de um escândalo que envolve gravíssimas suspeitas de desvio de recursos público, porque nesta semana, a Gaspetro, subsidiária da Petrobras e dona de 49% da distribuidora, determinou a abertura de uma sindicância para apurar denúncias de superfaturamento em contratos da estatal gaúcha. 

O alvo específico é a diretoria técnica e comercial, comandada por Flávio Ricardo Soares de Soares. 

Na Gaspetro, os termos usados para se referir ao episódio são os mais duros possíveis: "malversação", "roubo" e "pagamento por fora". 

A publicação Relatório Reservado de hoje conta que segundo um dos integrantes da comissão instituída pela estatal gaúcha, as primeiras informações apuradas apontam para o favorecimento a pelo menos um fornecedor contratado pela diretoria técnica e operacional. 

Leia o que denuncia a publicação na sua edição de hoje:

Consultada, a Sulgás confirma a abertura da sindicância e diz, com todas as letras, que "já identificou irregularidades, a ponto de ter expedido notificação extrajudicial ao prestador de serviços, com notícia de cobrança de diferenças." A companhia não divulgou o nome ou o ramo de atuação do fornecedor, mas o RR apurou que se trata de uma conhecida empresa de engenharia de Porto Alegre. Também procurada, a Gaspetro/ Petrobras não se pronunciou.


Ressalte-se que a iniciativa da Gaspetro conta com o apoio do governo gaúcho, acionista controlador da Sulgás. 

Curiosamente, foi a própria subsidiária da Petrobras quem indicou Flávio Soares para a diretoria da Sulgás. Sua situação, no entanto, tornou-se insustentável. Na distribuidora gaúcha, já se dá como certo seu afastamento do cargo nos próximos dias. 

Oficialmente, a empresa empurra a questão para a Gaspetro. Diz que a permanência ou não do executivo é uma decisão que cabe à subsidiária da Petrobras, responsável pela sua nomeação. 

Soares, aliás, é um fenômeno de resistência. Equilibra-se na diretoria técnica e comercial há quase 13 anos. Já sobreviveu a três presidentes da Petrobras e a cinco governadores do Rio Grande do Sul. Ele é tido por seus colegas na Sulgás como um executivo todo-poderoso. Em algumas gestões chegou a mandar mais do que o próprio presidente da estatal, a ponto de grandes fornecedores e clientes da companhia despacharem diretamente em seu gabinete.

Zelotes pode ser escândalo maior do que Lava Jato. 30 primeiros denunciados serão listados semana que vem.

Duda Melzer, RBS, disse em SC que não sabia de nada. -


As primeiras de denúncias da Operação Zelotes, que apura um esquema de propinas e tráfico de influência no Conselho Administrativo de Recursos Fiscal (Carf), devem ser apresentadas até o começo de setembro e segundo o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Frederico Paiva, que está à frente das investigações, serão denunciados 30 nomes, entre ex-auditores, auditores e advogados.

Muitas empresas brasileiras são investigadas, entre elas as gaúchas RBS, Gerdau, Marcopolo e Mundial.

As informações são da edição de hoje do site www.veja.com.br

Leia tudo, inclusive a entrevista com o procurador 

Apesar de o MPF ter declarado de que não tinha provas para 90% das irregularidades apuradas no órgão, Paiva diz que apresentará uma denúncia consistente. "Dos setenta processos sob suspeita, pelo menos vinte conseguiremos comprovar de maneira bastante sólida que houve atos ilícitos. Este volume representa cerca de 6 bilhões de reais. As denúncias virão bem fundamentadas e com muitas provas", disse o procurador, em evento em São Paulo. Ele ainda explica que o fim desta primeira fase da investigação depende da entrega de informações bancárias, sobretudo, por parte dos bancos Itaú e Bradesco.

O procurador também disse que vê com bons olhos as mudanças empreendidas pela Fazenda no órgão, mas ponderou que elas não inibem totalmente o conflito de interesses entre representantes da Receita e dos contribuintes. Crítico contundente da composição paritária, ele aproveitou para defender a seleção via concursos públicos, que traria mais isenção aos julgamentos, e uma simplificação da legislação tributária atual. 

Confira trechos da entrevista.

O MPF diz não ter provas para 90% das irregularidades apontadas no Carf. O que vocês têm é suficiente para apresentar uma denúncia sólida? 
Sim. A corrupção no órgão se estende há cerca de quinze anos. É totalmente inviável atingir todas as irregularidades que aconteceram. Mas esses 10% que temos provas já representam bastante coisa. Dos setenta processos sob suspeita, pelo menos vinte conseguiremos comprovar de maneira bastante sólida que houve atos ilícitos. Este volume representa cerca de 6 bilhões de reais. O MP não fará ilações, nem denúncias com dúvidas.

De que depende a conclusão desta primeira fase das investigações e da apresentação da denúncia? 
Do acesso a algumas informações bancárias de envolvidos, que devem ser enviadas, sobretudo, por Itaú e Bradesco. Quebramos sigilos de muitas pessoas e empresas que têm uma movimentação financeira muito grande. Logo, o volume de informações que pedimos é também é muito grande, e está chegando aos poucos. Pedimos algumas cópias de cheques ao Bradesco, por exemplo, que estão ilegíveis e, portanto, teremos que pedir de novo. Também falta analisar muitos dados de computadores.

Qual a previsão para as denúncias? 
Espero que seja no fim de agosto ou começo de setembro. Mas não depende só de mim, pois estou trabalhando com outros dois procuradores - José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho. Mas a minha intenção é que sejam feitas até o início do mês que vem.

Quantos nomes devem ser denunciados? 
Cerca de trinta nomes em cinco pedidos. Focaremos nos personagens principais do esquema criminoso. Não posso antecipar nomes, mas entre eles há ex-auditores, auditores e advogados. Reforço que será uma primeira leva de denunciados, e não o fim das investigações.

Há alguma acordo de delação premiada firmado ou em negociação? 
Não. Todas as pessoas que procuraram o MP só queriam dizer coisas que a gente já sabia, então, recusamos. Acreditamos que depois das primeiras denúncias, possa haver algum tipo de negociação.

Há fundamento em todas as mudanças no Carf, considerando que as denúncias nem foram oferecidas? 
Acredito que sim, porque o Carf é um órgão muito importante, que lida com bilhões de reais, e as coisas estavam bem atravancadas. O órgão demorava, em média, oito anos para julgar um caso, o que é muito tempo. Isso tem que ser racionalizado. As mudanças são justificadas e acredito que tem haver até mais.

De que forma a recusa na quebra de sigilo e pedidos de prisão por parte dos juiz Ricardo Augusto Soares Leite prejudicou as investigações
De fato, houve vários pedidos indeferidos. Isso logicamente prejudicou, na medida em que há instrumentos na lei e o juiz não dá acesso. Mas eu nunca critiquei diretamente nenhum juiz. Não quero que isso seja levado para o lado pessoal, pois respeito o trabalho dele. Mas, na condição de MP, tenho o dever de responder às perguntas que foram feitas na Câmara dos Deputados, onde eu me pronunciei sobre o assunto. A juíza que atualmente está à frente do caso, Mariane Borré, é muito dedicada, apesar de não ter muito tempo de carreira. De qualquer forma, acredito que o Judiciário não deu atenção devida ao caso. O vulto do prejuízo potencial fundamentava tanto prisões quanto a prorrogação do monitoramento telefônico. Sustentei no inquérito e continuo achando isso. A Zelotes não apura um caso de corrupção normal, mas de até 19 bilhões de reais - ou três Lava Jatos - e o caso não teve a mesma receptividade. Agora, respeito o trabalho dos juízes e não quero que a imprensa me indisponha com eles.

Quanto seria possível recuperar com os resultados da Zelotes? 
Quem fará a conta é a corregedoria da Fazenda. Não estamos preocupados com números, mas com denúncias bem fundamentas e provas consistentes. Penso que as investigações demoraram muito para começar. Com isso, recuperação de prejuízos não será plena.

O novo Carf, que exige dedicação exclusiva dos representantes dos contribuintes, inibe o conflito de interesse? 
Dificulta, mas não inibe totalmente. Ainda falta profissionalizar o Carf, e este momento é uma grande oportunidade para alterar esse modelo: ultrapassado e ineficiente. Apesar de seus méritos ao longo dos anos, o que ficou antes da deflagração é uma estrutura totalmente ineficiente e propícia à corrupção. Notamos um esforço do ministro Joaquim Levy em reestruturar o Carf, mas a composição paritária, de representantes da Receita e do setor privado, mantém as condições para o conflito de interesse. Na avaliação do MP a paridade não é positiva, não se justifica, além de não existir em nenhum lugar do mundo. Além disso, o avanço só será completo se acompanhado de uma simplificação e racionalização da legislação tributária. Isso é difícil, diante de um Congresso débil e pouco comprometido com questões nacionais.


Qual seria o modelo de seleção ideal para profissionalizar o órgão?
Entendemos que o Carf deveria ser composto exclusivamente por servidores concursados, pois tornaria as decisões mais isentas. A própria CPI no Senado acolhe a ideia do concurso público e deve fazer uma proposta de alteração legislativa nesse sentido. É o modelo mais fácil de fiscalizar, dar resultados e desobriga a seleção de três em três anos. Acho o modelo mais correto e espero que essa ideia tenha eco no futuro.

Em 4 dias, quase 10% da tropa da BM pede aposentadoria no RS

Nos últimos 4 dias, 1.500 brigadianos pediram aposentadoria. O bolo corresponde a quase 10% da tropa.  O número é equivalente ao total de PMs que fizeram o mesmo durante todo o ano passado.

É reação ao projeto do governo que acaba com aposentadorias precoces e cria a previdência complementar.

PF fez busca e apreensão no escritório Portanova e Advogados Associados, Porto Alegre

No início da manhã, a Polícia Federal e o MPF informaram que mandatos de busca e apreensão, além de prisões, estavam ocorrendo naquele momento em várias capitais, entre elas SP e Porto Alegre. Não foram revelados nomes. Na própria coletiva das 10h, os delegados e procuradores não quiseram listar nomes, porque a nova fase da Operação Lava Jato estava em andamento.

Na coletiva desta manhã, delegados e procuradores avisaram que escritórios de advocacia também passaram a ser investigados por lavagem de dinheiro para o PT. O ex-ministro Zé Dirceu estaria por trás de um dos esquemas.

Há pouco, os jornalistas do site www.zerohora.com.br revelaram que o escritório de Porto Alegre que sofreu buscas e apreensões foi o  Portanova e Advogados Associados, que fica na Rua Vigário José Inácio, no Centro. O objetivo da PF foi coletar documentos relativos a uma causa defendida ali e que resultou no recebimento de R$ 270 mil por parte do escritório.

Leia a nota do site:

O dinheiro foi enviado pela Consist Business Software. Essa empresa é suspeita de lavar dinheiro, entre outros, para o Partido dos Trabalhadores. Ela teria feito repasses financeiros para o partido, por solicitação de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. A informação foi passada por Milton Pascowitch, delator da Lava-Jato, que afirma usar a Consist para intermediar pagamento de propina em obras. Ele afirma ter feito contratos simulados entre sua empresa, a Jamp, e a Consist. Os contatos com a Consist se dariam com o presidente da empresa, Pablo Alejandro Kipersmit e com o Diretor Jurídico Valter Silverio Pereira. Parte dos repasses, de cerca de doze milhões, teriam sido feitos em espécie.

A Lava-Jato informa que o escritório de advocacia Portanova & Advogados Associados teria recebido R$ 270.000,00 entre 01/2015 a 05/2015 da Consist Business Software para "serviços continuados com relação a defesa e acompanhamentos de processos trabalhistas dos funcionários da empresa".

A Lava-Jato quer saber da legalidade e objetivo desses contratos.

Conforme a ordem de busca determinada pelo juiz Sérgio Moro e relativa aos contratos da Consist, foi autorizada a apreensão de:

— Todos contratos, notas fiscais, relatórios, documentos de comprovação de fornecimento de serviços, correspondências físicas ou eletrônicas, relacionadas a eles.

— Todos contratos, notas fiscais, relatórios, demonstrativos, extratos relacionados à destinação ulterior dada aos aludidos recursos pagos ao escritório.

— HDs, laptops, pen drives, smartphones, arquivos eletrônicos, de qualquer espécie, agendas manuscritas ou eletrônicas, dos investigados ou de suas empresas, quando houver suspeita que contenham material probatório relevante, como o acima especificado.


Zero Hora contatou o escritório Portanova. Os responsáveis não estavam e um funcionário confirmou a busca, sem dar detalhes.

PIB cai 1,4% no segundo trimestre. Recessão instala-se para valer no País.

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal), o segundo trimestre de 2015 encerrou com retração de 1,4% perante o primeiro trimestre do ano, já descontados os efeitos sazonais. Como a economia brasileira já havia se contraído 0,2% no primeiro trimestre deste ano, completaram-se dois trimestres consecutivos de retração na atividade produtiva do país, consolidando, tecnicamente, uma situação de recessão econômica.

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve queda de 1,5% na atividade econômica no segundo trimestre deste ano.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, as queda dos níveis de confiança de consumidores e empresários, a alta da inflação corroendo o poder de compra da população, as sucessivas elevações das taxas de juros encarecendo o crédito e as turbulência do cenário político atingiram em cheio a economia brasileira neste primeiro semestre de 2015, provocando o atual quadro recessivo do país.

Pelo lado da oferta agregada, houve quedas em todos os setores econômicos no segundo trimestre de 2015. A maior delas foi de 3,9% na atividade industrial, seguida das retrações de 0,2% no setor agropecuário e de 0,3% no setor de serviços. Vale notar quem, apesar da retração observada neste segundo trimestre de 2015, o setor agropecuário, em função da safra de grãs recorde esperada para este ano, ainda acumulada alta de 3,9% no primeiro semestre do ano.

Do ponto de vista da demanda agregada, a maior retração no segundo trimestre do ano ocorreu nos investimentos: recuo de 8,6% perante o primeiro semestre. Com este resultado, os investimentos fecharam o primeiro semestre do ano com queda de 9,4%. Da mesma forma, tanto o consumo das famílias quanto o consumo do governo se retraíram neste segundo trimestre do ano: quedas de 0,9% e de 0,6%, respectivamente. Por outro lado, o setor externo, com exportações avançando 4,1% e com as importações recuando 9,2%, impediram uma retração maior na atividade econômica no segundo trimestre de 2015.
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A série histórica deste indicador está disponível em
http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/atividade_ecomonica.htm

Deputado Bassegio poderá ser cassado na segunda-feira

O presidente da Comissão de Ética da Assembléia do RS, deputado Juliano Roso, acha que na segunda-feira o deputado Diógenes Bassegio será cassado.

Governador petista do Ceará dá lição ao governo do RS

O companheiro Camilo Santana, governador do Ceará, que acha que Sartori não deve ser ajudado pelo governo federal, em lição que passou ontem ao sair de encontro com o ministro da Fazenda, recebido na hora marcada na agenda de Levy:

- Os Estados não podem see prejudicar porque um determinado Estado não fez o dever de casa.

O companheiro não ensinou como o Ceará fez isto nos sucessivos governos do PSDB (Tasso Jereissati e Ciro Gomes).

Só o desmonte do PT e do governo Dilma acabará com a corrupção no Brasil

Daltan Dallagnol, há pouco, na coletiva de delegados da PF e procuradores do MPF, explicando as prisões da nova fase da Operação Lava Jato:

- Muitos dos presos e investigados em fases anteriores, inclusive empreiteiras, repetem do mesmo modo o que fizeram no Mensalão e no Petrolão, constituindo isto em desafio às instituições republicanas e ao estado democrático de direito.

O procurador não disse, mas o único modo de acabar com isto é desmontando a cabeça da organização criminosa e prendendo seus líderes,  o que inclui a prisão de Lula, o impeachment de Dilma e o desmonte do PT e seus aparelhos nos movimentos sindicais, sociais e partidários.


Veja, agora, ao vivo, canal 40 da Globonews, nova fase da Lava Jato

A nova fase da Operação Lava Jato, a Pixuleco 2 (leia nota abaixo), que desta vez apanhou roubalheira no âmbito do ministério do Planejamento, governo Dilma, está sendo explicada neste momento por delegados da PF e membros do MPF.

Quem tem Sky, deve ir ao Canal 40, Globonews, para ver ao vivo, agora.

É tudo nova roubalheira do PT e seus aliados de várias partes do Brasil, inclusive Porto Alegre.

Tribunal Regional Federal decide em Porto Alegre que Jorge Zelada deve continuar preso na Lava Jato

Este é um dos quatro ex-diretores da Petrobrás, nomeado pelos governos Lula e Dilma, presos na Lava Jato. Todos estavam ali roubando para o PT e Partidos da base aliada, como também para si mesmos. - 


A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julgou hoje (12/8) o mérito do habeas corpus impetrado em favor de Jorge Luiz Zelada e manteve, por unanimidade, a prisão preventiva.
Zelada, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, está preso desde o dia 2 de julho. A detenção fez parte da 15ª fase da Operação Lava Jato. Ele é acusado de tentar ocultar o dinheiro desviado, transferindo entre julho e agosto do ano passado R$ 25 milhões de contas secretas na Suíça para o principado de Mônaco.

A defesa do executivo argumentou que as informações oriundas do principado de Mônaco são conhecidas pelas autoridades desde fevereiro de 2015. O advogado afirma que não houve reiteração delitiva que justifique a medida cautelar decretada em julho.

Segundo o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, responsável pelas ações da Lava Jato no tribunal, Zelada tinha uma conduta bastante semelhante a de outros diretores da Petrobras investigados, como Nestor Cerveró e Renato de Souza Duque, recebendo a propina das empreiteiras e negociando diretamente o ganho junto a algumas empresas com contratos menores.

Para Gebran, Zelada é um dos investigados com posição de preponderância no grupo, sendo necessária a manutenção da prisão preventiva. O desembargador entende que o risco de reiteração criminosa é concreto, visto que o ex-diretor movimentou grandes quantias da Suíça para Mônaco em momento em que a Operação Lava Jato já era notória.


O desembargador ressaltou que a conduta de Zelada demonstra não só a indiferença perante o Direito, mas também revela maior risco à ordem pública.

Polícia Federal abre nova fase da Lava Jato. Vereador do PT é preso em São Paulo. PF age também em Porto Alegre.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a 18ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Pixuleco II. Setenta agentes cumprem onze mandados em Brasília, Porto Alegre e São Paulo, sendo um de prisão temporária e dez de busca e apreensão. 

O preso é Alexandre Corrêa de Oliveira Romano, ex-vereador de Americana (SP) pelo PT, entre os anos de 2001 e 2004.

A Pixuleco II mira os negócios de um novo operador, identificado pela força-tarefa a partir de informações obtidas na operação anterior, a Pixuleco. Segundo a Polícia Federal, ele arrecadou mais de 50 milhões de reais em propina a partir de contratos de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento. Os pagamentos de vantagens ilícitas se davam por meio de empresas de fachada.


A fase anterior da Lava Jato foi responsável por levar de volta à cadeia o ex-ministro da Casa Civil e mensaleiro condenado José Dirceu, apontado pelo Ministério Público Federal como um dos responsáveis por instituir o petrolão, quando ainda ocupava um dos principais cargos do governo Lula.

Instituto Paraná Pesquisas mostra que 85,9% dos mineiros desaprovam o governo Dilma. 64,5% são a favor do impeachment.

Ontem a noite o editor recebeu o resultado da última pesquisa feita no País pelo Instituto Paraná Pesquisas, desta vez junto ao eleitorado de Minas Gerais.

A respeito do impeachment da presidente Dilma Roussef, eis os resultados:

A favor, 64,5%
Contra, 27,5%
Não sabe, 7%
Nenhum a opinião, 1%


Sobre a aprovação do governo, aí vão os números

Aprova, 11,8%
Desaprova, 85,9%
Não sabe ou não opinas, 2,5%

Análise, Instituto Ludwig Von Mises - Entenda por que o SUS nunca deu e jamais dará certo

Curiosamente, ao se analisar o funcionamento do SUS à luz da teoria misesiana, conclui-se que o real desafio está em perceber como uma medicina socializada afeta a oferta de serviços de saúde privados.  No caso do Brasil, o desafio é perceber como o SUS afeta o funcionamento dos serviços fornecidos pelos planos de saúde privados, e como as regulamentações impostas pelo governo sobre as seguradoras de saúde ajudam a piorar todo a serviço de saúde do país.

No que concerne ao funcionamento específico do SUS, ele em nada difere de qualquer outro serviço socializado.  Falar sobre questões ligadas aos serviços de saúde é algo que desperta grandes paixões, pois, por algum motivo, parte-se do princípio de que saúde é um direito do cidadão (de quem é o dever é algo que não se comenta), e que, por conseguinte, a oferta de serviços de saúde deve ser ilimitada.

Infelizmente, porém, a realidade econômica não nos permite tais devaneios, e o fato de que vivemos em um mundo de escassez é uma verdade válida também — e principalmente — para os serviços de saúde.  Infelizmente.  Se a escassez pudesse ser extinta por meio do simples decreto governamental — como acreditam os socialistas —, então estaríamos já há muito tempo de volta ao Jardim do Éden.

Logo, voltemos à realidade.

Quando se deixa as paixões ideológicas de lado e busca-se apenas a verdade por meio da razão e, consequentemente, da aplicação da genuína ciência econômica, nenhum resultado é surpreendente.  Mais especificamente, o interesse aqui é discutir como a ciência econômica explica os problemas inerentes a uma medicina socializada, sem fazer qualquer juízo de valor.  Afinal, economia não funciona de acordo com sentimentalismos, e serviços médicos funcionam exatamente da mesma maneira que qualquer outro setor de serviços na economia, por mais que as pessoas se deixem levar pela emoção.

Os libertários seguidores da doutrina dos direitos naturais — que dizem que cada indivíduo tem o direito de não lhe tirarem a liberdade, a propriedade e a vida — diriam que a medicina socializada não só é economicamente maléfica como também é moralmente indefensável, pois baseia-se no roubo da propriedade alheia para o financiamento dos serviços médicos.  Embora seja indiscutível que a medicina socializada baseia-se no roubo da propriedade alheia, somente essa argumentação não é muito promissora, pois a própria existência do governo baseia-se no roubo.  Logo, por coerência, pedir o fim da medicina socializada implicaria também pedir a abolição do governo.  Embora seja esse o desejo dos anarcocapitalistas, é preciso reconhecer que tal postura não faria ninguém vencer um debate econômico.

Logo, argumentações puramente econômicas são necessárias para explicar por que nenhuma medicina socializada pode ser de qualidade duradoura.  (E, de fato, nenhum país que hoje possui medicina socializada apresenta serviços de saúde invejáveis.  Canadenses e britânicos que o digam, para não citar os cubanos).

O princípio do SUS é igual ao de qualquer medicina socializada

Serviços de saúde socializados são defendidos e ofertados de acordo com o princípio de que a saúde é um direito básico e indelével do cidadão, principalmente dos mais pobres.  Logo, o acesso aos serviços de saúde deve ser gratuito ou quase gratuito, pois só assim os pobres podem ter saúde em abundância.

O problema é que até aí estamos apenas no terreno dos desejos, e não da realidade econômica.  É indiscutivelmente bonito posar de defensor dos pobres e oprimidos, exigindo saúde gratuita para eles.  Porém, infelizmente, a realidade econômica sempre insiste em se intrometer.  E a realidade econômica é que, sempre que algo passa a ser ofertado gratuitamente, a quantidade demandada desse algo passa a ser infinita.  No caso específico da saúde, sempre que serviços de saúde passam a ser gratuitos, a quantidade desses serviços que as pessoas passam a querer consumir torna-se praticamente infinita.  E não poderia ser diferente.  De novo, trata-se de uma lei econômica, e não de sentimentalismos.

A medicina socializada é um caso clássico de intervenção que necessita de intervenções cada vez maiores para ser mantida, até o momento em que tudo se esfacela em decorrência da total imobilidade do setor regulado.  Mises foi pioneiro em explicar a mecânica de tal fenômeno, e é em sua explicação que vou me basear.

Falando especificamente do SUS, caso o governo apenas se limitasse a financiar — via impostos extraídos da população — a oferta de serviços de saúde, a demanda por consultas de rotina, testes de diagnósticos, procedimentos, hospitalizações e cirurgias tornar-se-ia explosiva.  Logo, caso o governo nada fizesse, os custos gerados por tal demanda iriam simplesmente estourar o orçamento do governo.

É aí que a realidade econômica se impõe.

Como os recursos para a saúde não são infinitos, mas a demanda é (pois a oferta é "gratuita"), o governo logo se vê obrigado a impor vários controles de custo.  Os burocratas estabelecem um teto de gastos na saúde que não pode ser superado.  Porém, apenas estabelecer um limite de gastos não é o suficiente para reduzir a demanda.  Assim, embora os custos estejam agora limitados, a demanda por consultas, pedidos de testes de diagnósticos, hospitalizações e cirurgias segue inabalada.  Consequentemente, com oferta limitada e demanda infinita, ocorre o inevitável: escassez.  Ato contínuo, começam a surgir filas de espera para tratamentos, cirurgias, remédios e até mesmo consultas de rotina.

O agravamento de tais ocorrências faria com que o sistema inevitavelmente entrasse em colapso.  É aí que o governo passa, então, a impor mais controles.  No caso, ele passa a controlar a demanda.  Mais especificamente, ele começa a "limitar" — por meio de várias burocracias insidiosas — o número de visitas ao médico, o número de testes de diagnósticos, o número de hospitalizações, cirurgias etc.  Por exemplo, em alguns casos, um paciente é atendido apenas quando um determinado conjunto de sintomas é perceptível.  Em outros, uma hospitalização ou cirurgia ocorre apenas se o paciente estiver acima de certa idade ou se estiver grávida de um bebê deficiente.  Em inúmeros casos, o paciente simplesmente é rejeitado — popularmente, ficará na fila esperando até desistir.

Outra consequência inevitável do processo de controle de custos aparece nos salários e nas compensações que o governo paga aos médicos do SUS, algo que é refletido diretamente na qualidade dos serviços prestados.  Afinal, profissionais mal remunerados simplesmente não têm incentivos para trabalhar corretamente.

A medicina socializada, portanto, baseia-se no mesmo princípio do controle de preços: a oferta torna-se limitada e a demanda, infinita.  Como consequência, a qualidade dos serviços decai, os hospitais tornam-se degradados e a escassez de objetos passa a ser uma inevitabilidade — em alguns casos, faltam até sabonetes. (Tal realidade explica, por exemplo, os constantes escândalos de funcionários de hospitais públicos extorquindo pacientes, cobrando por fora em troca de remédios ou de pronto atendimento).

Tratamentos ou atendimentos bem feitos ou mesmo satisfatórios tornam-se exceções em um sistema socializado de saúde.

Seguradoras

Nesse ponto, o leitor mais iniciado pode estar pensando: "ora, dado esse cenário, o governo deveria incentivar a medicina privada, pois ela desafogaria grande parte dessa demanda pela saúde pública.  No mínimo, os mais endinheirados não mais estariam demandando os serviços do SUS."

Tal raciocínio está parcialmente certo.  De um lado, é fato que o governo, ao contrário do livre mercado, sempre vê o consumidor como algo aborrecedor.  Ao passo que, no livre mercado, as empresas estão sempre ávidas por consumidores para os quais vender seus produtos, no setor público, o consumidor é apenas um irritante demandante, um usuário esbanjador de recursos escassos.  No livre mercado, o consumidor é o rei, e os ofertantes estão sempre se esforçando para ganhar mais consumidores, com os quais poderão lucrar caso forneçam bons serviços.  No setor público, cada consumidor é visto como alguém que está utilizando um bem em detrimento de outra pessoa.  No livre mercado, todos os envolvidos em uma transação voluntária ganham, e as empresas estão sempre ávidas para oferecer seus produtos ao consumidor.  No setor público, o consumidor é apenas uma chateação para os burocratas.

E é justamente por essas características do livre mercado que o governo não pode permitir um genuíno livre mercado nos serviços de saúde.  Para entendermos o motivo, basta novamente utilizarmos a razão e aplicarmos a genuína ciência econômica.

Assim, o que ocorreria em um arranjo em que há contínua deterioração dos serviços de saúde e os salários dos médicos são controlados pelo governo?  A resposta é óbvia: os médicos iriam querer fugir de tal sistema e passar a lidar diretamente com seus pacientes, sem amarras burocráticas e sem regulamentações.  Ou seja, haveria uma fuga de médicos para a medicina totalmente privada, em um arranjo de livre mercado.

Em tal arranjo, obviamente, os médicos não apenas poderiam ganhar maiores salários, como também teriam a liberdade de tratar seus pacientes de acordo com seus próprios critérios médicos, o que iria lhes render ainda mais clientes e, consequentemente, mais dinheiro.  Na medicina pública permaneceriam apenas os ruins e incapazes, algo péssimo para qualquer democracia, um sistema em que políticos precisam de votos.

Sendo assim, o governo fica numa encruzilhada.  Ao mesmo tempo em que deve desafogar o setor público de saúde, ele não pode permitir que o setor privado crie grandes incentivos, sob pena de perder seus melhores profissionais e, consequentemente, permitir a total deterioração da medicina pública.  Logo, ele precisa criar um meio termo.

E é assim que o governo entra em cena estipulando pesadas regulamentações sobre o setor de planos de saúde, fazendo com que os serviços médicos fornecidos por seguradoras sejam quase tão ruins quanto os do SUS.

Apenas pense: o mercado de seguro-saúde é totalmente regulado pelo governo.  Não há livre concorrência.  Não é qualquer empresa que pode entrar no mercado e ofertar seus serviços.  Houvesse livre entrada no setor, as seguradoras que oferecessem melhores condições para os médicos conveniados certamente teriam os melhores profissionais para seus clientes.  Porém, como é o governo quem decide quem entra no mercado (o que aniquila a livre concorrência) e como é o governo quem estipula várias regras para o funcionamento do setor, o que temos hoje são planos de saúde caros e que remuneram muito mal os médicos conveniados.  Há situações em que ser médico da rede pública — geralmente de sistemas estaduais ou, em alguns casos, municipais — é ainda melhor do que ser médico conveniado de alguma seguradora.

Logo, temos a seguinte situação:

1) O sistema público de saúde é ruim, sofre de escassezes e os médicos são mal pagos.

2) O sistema privado de saúde é controlado pelas seguradoras, um ramo fortemente regulado pelo governo, dentro do qual a concorrência é mínima.  Logo, os médicos são mal remunerados pelas seguradoras e os planos de saúde são caros e cobrem cada vez menos eventualidades.  Para ter maiores benefícios, é necessário pagar apólices muito altas.

3) O domínio das seguradoras obviamente criou um "mercado paralelo", em que médicos particulares atendem diretamente seus clientes sem a intermediação de seguradoras — e, consequentemente, cobrando bem mais caro, justamente por causa dos incentivos criados pelas regulamentações sobre o setor de seguros.  Tais médicos, entretanto, precisam ter grande renome e boa reputação para obter sua clientela cativa, algo trabalhoso e demorado.  Desnecessário dizer que tal arranjo só é acessível para os mais ricos.

4) Consequentemente, o sistema privado não se torna, para boa parte dos médicos da rede pública, um sistema substantivamente mais atraente que o sistema público, exatamente a intenção do governo.

5) Tal arranjo contém o êxodo de médicos da rede pública, o que impede o esfacelamento do sistema.

6) Apenas os realmente ricos conseguem contornar tais empecilhos, e geralmente fazem suas consultas, internações e cirurgias sem o uso de seguradoras, lidando diretamente com os médicos, sempre os melhores.  Estes, por sua vez, cobram caro justamente pelos motivos delineados no item 3, a saber: porque não possuem concorrência para suas qualidades e também porque sabem que possuem uma clientela cativa, composta daquelas poucas pessoas que podem se dar ao luxo de não utilizar planos de saúde para pagar suas cirurgias.

No final, quem realmente perde são os mais pobres, justamente aqueles a quem os amorosos defensores da saúde pública querem proteger.  A medicina socializada destrói a qualidade dos serviços médicos e, por causa das regulamentações estatais, encarece o acesso à medicina privada.  Os mais pobres — aqueles que mais pagam impostos em relação à sua renda — ficam privados de bons serviços médicos, serviços estes pelos quais eles pagaram a vida inteira.  Caso tivessem podido manter esse dinheiro para si, certamente poderiam hoje estar usufruindo um melhor serviço de saúde.

Muitas vezes um pobre tem seu acesso ao sistema público de saúde negado porque os burocratas que controlam o sistema determinaram que outras pessoas estão mais necessitadas do que ele; logo, estas têm mais direito àqueles serviços que ele próprio ajudou a financiar via impostos.

A ciência econômica mostra, portanto, que defender a medicina socializada é uma perversidade.

Conclusão

Ainda mantendo-nos fieis à ciência econômica, fica claro que o arranjo que melhor atenderia a todos os necessitados seria justamente um arranjo de livre mercado.  As pessoas seriam liberadas dos impostos, podendo agora manter consigo boa parte daquilo que são obrigadas a dar para o governo a fim de financiar um sistema de saúde que não presta serviços decentes.

O setor de seguros de saúde deve ser totalmente desregulamentado, havendo livre entrada no mercado e, consequentemente, livre concorrência.  Os preços dos planos de saúde cairiam e os médicos agora passariam a ser remunerados de acordo com sua competência.  Principalmente: haveria a livre negociação entre médicos e pacientes, sem intromissões governamentais — algo que hoje só ocorre entre médicos e pacientes ricos.  A medicina socializada não mais teria motivos para existir (como nunca teve, aliás).

Por fim, e ainda mais importante: nunca é demais enfatizar que a saúde é responsabilidade de cada indivíduo, de cada família, sendo que todos devem ter o direito de manter para si os frutos de seu trabalho e de poderem utilizar seu dinheiro da forma que quiserem, tendo a liberdade de escolher os serviços médicos que desejarem, e com a responsabilidade de encarar as consequências de suas escolhas.

Não há nada de radical ou novo nisso: afinal, esse é exatamente o princípio que seguimos hoje quando escolhemos e compramos alimentos, roupas, carros, computadores, celulares, iPads, iPods, iPhones, passagens aéreas, apartamentos e tudo o mais.  E, pelo menos até agora, tal princípio vem funcionando com enorme sucesso.  O fato de esse princípio (em outras palavras, liberdade) ter sido abandonado na saúde e principalmente na educação apenas mostra as tragédias que ocorrem quando nos desviamos dele.

Serviços médicos funcionam exatamente da mesma maneira que qualquer outro setor de serviços, por mais que as pessoas se deixem levar pela emoção.  Ademais, pela lógica socialista, não faz sentido pedir intervenção em serviços médicos e deixar, por exemplo, o setor alimentício por conta do livre mercado.  Afinal, existe algo mais essencial do que comer?  Porém, é exatamente por causa do livre mercado que temos comida sempre disponível, para todos os gostos.  Não importa a que horas você vá ao supermercado, você sempre tem a certeza de que tudo estará ali. Tanto para pobres quanto para ricos. Isso não é fascinante?

Sempre que você quiser serviços de alta qualidade a preços baixos, você tem de ter um livre mercado, uma livre concorrência. Não há nenhuma outra opção.  Quem acha que ofertar bens gratuitamente, criar uma montanha de regulamentações e impor controles de preços é a receita para bons serviços, deve se preparar para uma grande decepção.  Isso nunca funcionou em lugar nenhum do mundo.

Quem realmente quer serviços médicos de qualidade para os pobres (e quem não quer?) tem de defender um livre mercado nos serviços de saúde.  Não há outra opção.


A verdadeira ciência econômica explica.

CLIQUE AQUI para conhecer o instituto. 

A cada meia hora um carro é roubado no RS

Um carro é roubado a cada meia hora no RS, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, segundo números revelados ontem pela secretaria gaúcha da Segurança Pública.

O número só inclui carros tomados pela força, com uso de armas.

Os furtos, que não incluem o uso da força, portanto, são em menor número.

Há 5 anos, o número de roubos era de 29 carros por dia e não 44, como agora.

A Polícia não diz o que fará para estancar a sangria, cujo maiores incentivos estão nos desmanches e na ausência de fiscalização eletrônica nas divisas e fronteiras.

Saiba por que o governo acha que é um erro sacar mais dinheiro dos depósitos judiciais

O governador José Ivo Sartori sabe que em algum momento acabará propondo a elevação dos saques sobre os depósitos judiciais, que passariam de 85% para 95% do bolo total, assegurando-lhe R$ 1 bilhão para atender algumas despesas que lhe causam enorme constrangimento, como a diferença que precisa para quitar a Folha, mas resiste por razões corretas.

Sem implementar a Teoria do Caos, qualquer solução dramática do governo pareceria menos dura para a opinião pública, favorecendo o discurso populista, demagógico e reacionário do PT e seus satélites na Assembléia, cujo vetor é a irresponsabilidade fiscal.

Compreenda as razões do governo:

1) O recurso é finito e em algum momento terá que ser devolvido, porque ele pertence a litigantes privados que estão disputando causas em juízo. Além disto, dentro de quatro meses tudo voltará á estaca zero.
2) A solução por poucos meses, empurrando a crise com a barriga, impediria a aprovação mais pacífica de ações realmente duras, embora capazes de apresentar resultados sustentados, portanto definitivos, como são os casos do desmonte de ativos que só causam despesas e de privilégios previdenciários inaceitáveis. Sem contar a proposta de elevar as alíquotas do ICMS, que não teria o apoio necessário, já que a resolução tópica da questão da Folha tornaria menos dramática a situação fiscal do Estado. 
3) Sobre os resgates – a taxa Selic, hoje em 14,25% ao ano, incide sobre cada valor sacado. Até o fim de 2015, mesmo sem a ampliação do limite, a Fazenda terá de desembolsar R$ 1 bilhão por conta disso. Parte do valor é revertida para o Fundo de Reaparelhamento do Judiciário. Para a oposição, a saída para reduzir as perdas envolveria uma negociação com o Tribunal de Justiça.

Porto Alegre terá dia de sol e calor. No interior, chuvas poderão ocorrer em Uruguaiana.

O sol abriu a manhã desta quinta-feiras em Porto Alegre, mas na maioria das regiões, mas o Sul, o Oeste e a fronteira com o Uruguai ocorre maior cobertura de nuvens e à tarde teremos períodos de chuva. A chuva será mais volumosa e persistente na área de Uruguaiana. Nestas regiões com instabilidade, a temperatura deve ter pequena variação e se manter mais baixa.

As maiores máximas devem ser observadas na Grande Porto Alegre e nos vales com marcas acima dos 30ºC mais uma vez.

As mínimas irão  dos 12°C em São José dos Ausentes, até a casa dos 32°C em Santa Cruz do Sul. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 19°C e 32°C.


Depois de aplicar dois bolos, Levy recebeu Sartori de pé na ante-sala do seu gabinete

Depois de aplicar dois bolos em  Sartori, o ministro concordou em receber Sartori no início da noite de ontem. A foto ao lado, de Luiz Chaves, passa a impressão de que o governador foi recebido de pé, numa sala de reuniões. O Piratini não esclareceu de que modo decorreu o encontro e nem quanto tempo durou, mas aparentemente foi breve. Na foto, os dois homens parecem pouco à vontade. 

Depois de ter levado dois bolos durante o dia, um de 30 minutos, de manhã, e outro de 16 minutos, á tarde, o governador José Ivo Sartori foi recebido finalmente pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na noite desta quarta-feira, para tratar da situação financeira do Rio Grande do Sul. 

Sartori afirmou para Levy que o governo está fazendo o seu ajuste fiscal, da mesma forma que a União vem trabalhando para equilibrar as suas contas. “Precisamos solidariedade ativa do governo federal. Estamos fazendo a nossa parte, com as mudanças estruturas necessárias”, enfatizou. 

O ministro não prometeu nada.


Sartori procurou o intermediário errado para pedir ajuda ao governo Dilma

O governador Ivo Sartori errou de endereço quando procurou o ministro Joaquim Levy para dobrar o governo Dilma e conseguir ajuda.

Ele deveria ter procurado a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde encontraria melhores mediadores, no caso o ex-ministro Zé Dirceu, o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari, e o velho conhecido dos gaúchos, o dono da Braskem, Marcelo Odebrecht.

Com Itamar, 1999, Minas decretou moratória da dívida com a União

No discurso que fez ontem no Senado, aparteando a senadora gaúcha Ana Amélia, o senador Antonio Anastasia, que foi governador de Minas, lembrou que em 1999 o então governador Itamar Franco decretou moratória e não pagou o que devia à União.

Acabou enfrentando represálias parecidas como as que enfrenta Sartori.

Não cedeu e o governo FHC foi obrigado a compor.

Senador Anastasia, PSDB de Minas, critica postura cruel e fria de Dilma no caso do RS

O senador Antnio Anastasia, PSDB, ex-governador de Minas Gerais, mandou ao editor o texto integral do aparte que concedeu ontem a discurso pronunciado pela senadora Ana Amélia, no qual ela analisou a crítica situação fiscal do governo gaúcho e as retaliações produzidas por Dilma contra o Estado.

Anastasia virá na segunda-feira a Porto Alegre para um debate na Assembléia sobre governança, o que inclui o tema da dívida dos Estados. 

Leia:

Eu queria também fazer aqui uma manifestação de solidariedade ao Estado do Rio Grande do Sul. Como disse muito bem V. Exª, o Estado do Rio Grande do Sul é um dos Estados não só mais desenvolvidos, com os melhores indicadores e qualidade de vida do Brasil, mas, sobretudo, é um Estado fundamental na formação da cultura brasileira, pela sua história, pela sua tradição, pelo brio do seu povo, pela inteligência de sua gente, pelas suas riquezas, por sua beleza natural, por sua arquitetura, por sua culinária e, especialmente, por sua gente, pelos gaúchos, dos quais temos aqui uma representação tão distinta, dos três Senadores, mas quero me dirigir neste momento a V. Exª, uma gaúcha briosa, dedicada, batalhadora, que tem o Rio Grande do Sul no seu coração, assim como o Brasil. 
De fato, é muito triste nós observamos neste momento o Estado do Rio Grande do Sul passando por uma crise tão grave. Minas Gerais – eminente Senadora e caro Senador Dário Berger, que preside, neste momento, o Senado Federal – passou por uma situação semelhante, no início de 1999, quando o então Governador e ex-Presidente da República Itamar Franco assumiu o governo, mas, por vontade dele, declarou uma famosa moratória, não pagou a União Federal e também teve consequências. Mas havia ali outras questões que não existem agora. 
O que nós observamos, de fato, Senadora Ana Amélia, é que os Estados federados e os grandes Municípios estão sangrados, em uma hemorragia completamente incontida, no que se refere ao pagamento da dívida com a União Federal. 
E não é de agora que esse alerta vem sendo dado. Já faz anos e anos a fio que os governadores – e eu me incluo entre eles – do último quadriênio estão alertando a União de que a situação é insustentável. Só Minas Gerais pagou, no último ano do meu governo, R$6 bilhões de juros para o Governo Federal – juros de usura praticamente. É inadmissível numa negociação que foi feita, num primeiro momento, para ajudar os Estados, mas que, num segundo momento, lamentavelmente, ficou extremamente nociva. E os Estados não aguentam. E, no Rio Grande do Sul, por ser um Estado já bem consolidado, um Estado antigo, por isso, com um número alto de funcionários, com muitos aposentados, como também em Minas Gerais e Rio de Janeiro, por exemplo, essas dificuldades são maiores em razão do regime previdenciário. 
Então, lamentavelmente, observamos que, neste momento, como muito bem disse a Senadora Ana Amélia, a Federação deve surgir com a palavra-chave: solidariedade. A Federação deve ser solidária, deve haver reciprocidade: os Estados colaboram com a União, a União colabora com os Estados.
No momento em que o Governador Sartori, um homem de bem, dedicado, reconhecido, um grande administrador, pede socorro à União, ele tem uma resposta negativa. E, ao contrário de qualquer tipo de negociação, o Governo Federal, a meu juízo, de maneira até fria, declara o bloqueio das contas, levando insegurança aos servidores gaúchos, aos fornecedores do Estado do Rio Grande do Sul, a toda cadeia econômica daquele Estado, que já se encontra debilitada. Não é hora de retaliação, é hora do diálogo e da composição. A União Federal sabe muito bem como deve fazê-lo. 
Eu queria, portanto, eminente Senadora Ana Amélia, trazer aqui também essa solidariedade e o apoio, que tenho certeza de que é de todos os brasileiros, ao Rio Grande neste momento. 
Por convite da digna Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, eu estarei, na próxima segunda-feira, em Porto Alegre fazendo parte de uma mesa redonda técnica sobre temas relativos à governança. Certamente, lá todos nós vamos, mais uma vez, de viva-voz, declarar nosso apoio ao Rio Grande do Sul e à necessidade que a União Federal tem, neste momento, de levar a sua mão a um dos Estados principais da nossa Federação. Parabéns pelo seu trabalho. E a história da República de Piratini, com a bandeira tricolor gaúcha, neste momento, está nas mãos de todos os Senadores desta Casa, que é a Casa da Federação. Muito obrigado.

Minas, 2o turno: Aécio, 61,3%; Lula, 25,2%

Instituto Paraná Pesquisas, 2o turno em Minas

Aécio Neves, PSDB, 61,3%
Lula, PT, 28,2%
Não sabe, 6,3%
Nenhum, 7,3%

Aécio venceria em Minas, mas Alckmin perderia para Marina

O diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, mandou ontem a noite ao editor as pesquisas estimuladas que fez em Minas Gerais, adotando dois cenários, um com Aécio e outro com Geraldo Alckmin como opções do PSDB.

Com Aécio:

Aécio, 45,7%
Lula, 18,7%
Marina, 16,9%
Eduardo Cunha, 2,8%
Jair Bolsonaro, 2,7%
Caiado, 1,1%
Não sabe, 3,9%
Nenhum, 6,6%

Com Alckmin

Marina, 26,8%
Alckmin, 24,9%
Lula, 21,2%
Eduardo Cunha, ,6%
Jair Bolsonaro, 3,5
Caiado, 1,1%
Não sabe, 7,5%
Nenhum, 10,1%
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