Sartori tira nota responsabilizando Dilma pela "ingovernabilidade do Estado do RS"

O governo gaúcho acaba de tirar nota oficial sobre o bloqueio das contas do Estado junto ao Banrisul, tudo em função do atraso de um dia no pagamento da prestação de julho da dívida com a União. O governo federal também sequestrou R$ 60 milhões que estavam depositados no banco. Sartori avisou na nota que entre pagar a dívida e pagar os salários do funcionalismo, preferiu pagar os servidores. "Foi uma decisão de emergência", disse o governador, que avisou que a medida de retaliação do governo Dilma impõe restrições à governabilidade do Estado:

- Com o bloqueio das contas, ora anunciado, o Rio Grande do Sul perde completamente a capacidade de gerência sobre os seus próprios recursos.

Na nota, o Piratini pede solidariedade do governo federal e de todos os demais entes políticos e institucionais. 


Nota sobre o bloqueio das contas do Estado
11/08/2015 às 21:44
O Governo do Rio Grande do Sul informa que, no final da tarde desta terça-feira (11), o Banrisul foi notificado do bloqueio das contas do Estado em virtude do atraso do pagamento da dívida com a União.

Nossa decisão tomada ontem (10), de pagar integralmente a folha do funcionalismo público do mês de julho, decorreu de escolha  diante da situação de emergência em que se encontram as finanças públicas estaduais.

A medida do Governo Federal é compreensível do ponto de vista formal, mas implica em severas restrições à governabilidade do Estado. Com o bloqueio das contas, ora anunciado, o Rio Grande do Sul perde completamente a capacidade de gerência sobre os seus próprios recursos.

O Governo do Estado continuará fazendo todo o esforço para construir o equilíbrio das contas públicas. Em virtude da flagrante falta de dinheiro no caixa do Estado, espera pela solidariedade ativa do Governo Federal e de todos os demais entes políticos e institucionais. 


GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 

Entrevista, Darcisio Perondi, deputado Federal PMDB - Tarso devia estar na cadeia.

ENTREVISTA
Darcisio Perondi, deputado Federal PMDB do RS

O governo federal vai bloquear qualquer dinheiro do governo estadual que entrar na sua conta, até completar os R$ 280 milhões da prestação de julho da dívida da União.
Boa parte dessa dívida foi deixada pelo governo Tarso Genro. Ele devia estar na cadeia pela irresponsabilidade fiscal com que agiu, tomando empréstimos em cima de empréstimos, até esgotar todos os limites, concedendo aumentos salariais que não podia conceder, sacando tudo que existia no caixa único e nos depósitos judiciais, empacotando conta em cima de conta e deixando essa herança maldita que faz sofrer o governo Sartori.

O senhor acaba de fazer um discurso inflamado na Câmara.
Usei 10 minutos da liderança do PMDB. O País todo ficou sabendo como é que Tarso e o PT deixaram o Rio Grande.

Mas o contrato da dívida com a União previa bloqueio e sequestro em caso de atraso.
Foi um dia de atraso. É o cúmulo do autoritarismo. Dona Dilma fez vida adulta, familiar e política no RS. É assim que nos compensa ? Um dia de atraso. Amanhã vamos acampar no gabinete do Levy e ele terá que levantar tudo.

E agora ?
Acabei de falar com o Feltes (secretário da Fazenda). Amanhã não terá dinheiro nem para comprar um remédio ou encher um tanque de gasolina com dinheiro sonante, porque irá tudo para o governo do PT. Vai faltar dinheiro para tudo.


200 juristas escandalizados com corrupção do governo do PT pedem imediata renúncia de Dilma Roussef

Durante encontro de ex-alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, juristas defenderam que a presidente Dilma Rousseff renuncie à Presidência da República com o objetivo de preservar as instituições brasileiras.

Leia esta informação desta noite do site www.uol.com.br:

Segundo os defensores do manifesto, as instituições foram atingidas por sucessivos escândalos de corrupção durante o governo dela e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

O porta-voz do grupo foi o jurista e ex-ministro do STM (Supremo Tribunal Militar) Flavio Flores da Cunha Bierrenbach. Em discurso aos cerca de 300 presentes ao Circolo Italiano, em São Paulo, Bierrenbach afirmou que "o Brasil não pode ser hipotecado à corrupção".

Entre os que assinaram a proposta estão os juristas Modesto Carvalhosa e Ada Pellegrini Grinover, o ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo José Afonso da Silva (governo Mário Covas, 1995-99) e o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr. (governo FHC, 2002).

Em entrevista à Folha, Carvalhosa já havia afirmado que a presidente Dilma prevaricou e que o governo está se articulando para livrar as empreiteiras implicadas na Lava Jato de punições severas.

"O povo brasileiro não suporta mais o estigma de legatário da herança maldita das felonias de seus governos. Governos cujo espólio inclui escândalos que se sucedem como pragas bíblicas, dentre os quais o desmanche da Petrobras é o mais revoltante", afirmou Bierrenbach, na única menção direta à Operação Lava Jato.

Após o almoço —que acontece em comemoração à instalação dos cursos de direito no Brasil, por dom Pedro 1º, em 11 de agosto de 1827—, foram recolhidas mais assinaturas de apoio ao manifesto.

O discurso de Bierrenbach também trouxe uma breve crítica aos opositores do PT. "A oposição, caso existisse, bem poderia apontar algum rumo, fora dos figurinos embolorados do oportunismo de ocasião."


O ex-ministro do STM concluiu que a "comunidade jurídica, despida de qualquer uniforme partidário", pedia a Dilma um "gesto de grandeza, para que a senhora presidente da República preserve tanto as instituições que jurou defender como sua própria biografia". Ao fim, declarou: "Renúncia já!".

Governo Dilma bloqueia repasses e sequestra R$ 60 milhões do governo Sartori

Apesar das melhores esperanças do governo estadual, o governo federal acaba de bloquear as contas do Rio Grande do Sul  em consequência do não pagamento da dívida com a União. 

O comunicado da Secretaria do Tesouro Nacional chegou na noite desta terça-feira ao Banrisul.

O valor sequestrado foi de R$ 60 milhões, mas o que mais entrar no Tesouro terá que ir direto para o caixa do Tesouro Nacional, até completar a prestação de R$ 280 milhões.

O bloqueio está previsto no contrato assinado em 1998. 

A União tanto pode reter repasses federais como bloquear recursos no Banrisul.


Como tinha liberado nesta terça mais de R$ 80 milhões do Fundo de Participação dos Estados, que o governo usou no pagamento dos salários, e o próximo repasse está previsto para o dia 20, a Secretaria do Tesouro Nacional bloqueou as contas.

Conheça as 5 músicas que serão mais cantadas nos atos de protesto deste domingo. São todas da gaúcha Banda Loka Liberal.

O Movimento Brasil Livre (MBL), um dos grupos que organizam osprotestos marcados para o próximo domingo contra a presidente Dilma Rousseff, divulgou ontem as músicas que devem embalar as manifestações pelo país.

Em Porto Alegre, pelo menos 5 carros de som já estão a postos para puxar os atos programados para começar no Parcão, 14h.

Em ritmo de marchinhas carnavalescas, as canções criticam a presidente, os petistas e exaltam a figura de Sérgio Moro, juiz responsável pelas investigações daOperação Lava Jato. Todas são de autoria da Banda Loka Liberal, que faz parte do MBL. 


“Chora petista” é o hit mais ouvido na página da banda no SoundCloud. “Chora petista, bolivariano, a roubalheira do PT tá acabando. Tua conduta é imoral. Fere os princípios da CF Nacional”, diz a letra da canção, que já foi usada por alguns grupos nos protestos de março.

No RS, quem mais faz sucesso é a Banda Loka Liberal.

CLIQUE AQUI para conhecer as 5 músicas mais conhecidas da Banda Loka Liberal

Yuan mais fraco derruba Bolsa de SP e commodities, mas eleva a cotação do dólar

A Bovespa sentiu nesta terça-feira os efeitos da maior desvalorização da moeda chinesa em 20 anos e caiu 1,50%. 

A decisão do Banco Popular da China de reduzir a taxa de referência diária do yuan em 1,9% pressionou os preços das commodities e teve reflexo direto sobre Petrobras, Vale e siderúrgicas. 

A medida também pressiona o câmbio e o dólar bate R$ 3,5017, com alta de 1,72%. 

Iara Wortmann volta ao PMDB

A ex-secretária estadual da Educação, Iara Wortmann, retornou esta semana ao PMDB, depois de ter passado pelo PPS.

Moody's piora nota do Brasil. Governo Dilma à beira de virar mau pagador.

Apesar das tentativas recorrentes de reagir às más notícias nas áreas política e econômica, a presidente Dilma Roussef acaba de ser surpreendida pela comunicação de que a agência de classificação de risco Moody's rebaixou, nesta terça-feira, a nota de crédito do Brasil de Baa2 para Baa3. 

Trata-se da última nota dentro da faixa considerada como grau de investimento, que é uma espécie de selo de bom pagador. 

A agência também alterou a perspectiva da nota de "negativa" para "estável". 

A Moody's citou, entre os motivos para o rebaixamento, a fraqueza da economia e a tendência de aumento de gastos públicos.

Em meio à recessão, inflação alta e crise política gravíssima, a notícia deste final de tarde representa uma duca de água fria sobre o governo e engrossa as convocatórias para as manifestações de domingo em todo o Brasil. 

Filho do secretário da Segurança de Sartori desiste de nova vaga de livre contratação

O filho do secretário estadual da Segurança, Wantuir Jacini, não ocupará mais avaga de trabalho que disputava na Secretaria Estadual da Saúde. 

A informação é do jornal Zero Hora, que comemorou a notícia.

O governo errou na primeira vez e insistiu no erro.

O Piratini foi advertido de que teria problemas e mesmo assim liberou tudo.


O rapaz tentava pela segunda vez ocupar uma vaga no Estado. Na primeira, ele chegou a ser nomeado para o cargo de chefe do departamento de Recursos Humanos da Secretaria da Saúde, mas o governo voltou atrás diante da divulgação pela imprensa — e chegou a justificar a exoneração, à época, em razão do parentesco com o secretário.

Clique aqui para conhecer o Infográfico da Lava Jato

Se você ainda tem alguma dúvida a respeito da participação de Lula, do PT e do governo Dilma nas operações da organização criminosa do Petrolão (Lava Jato), clique no infográfico a seguir para entender melhor.

E passar adiante.

CLIQUE AQUI para conhecer.

Alckmin bate duro no governo Dilma: "Ele é o causador das crises econômica, política, ética e social. A crise é o governo".

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) afirmou na segunda-feira que o país vive uma "policrise" e que o governo federal não é a solução, mas sim o gerador dela.

Ao recuperar a informação nesta terça-feira, o site www.veja.com.br reproduziu a dura fala de Alckimin, que não é comum:

-  Nós vivemos hoje uma policrise: uma crise política, uma crise de natureza ética, uma crise econômica, e uma crise social. A crise é o governo. O governo não é a solução, é o gerador da cris.

Alckmin falou durante um jantar com cerca de 400 empresários em um hotel, na Zona Sul da capital paulista, promovido pelo Lide, grupo presidido pelo empresário João Dória, que recentemente manifestou sua disposição em disputar a prefeitura de São Paulo pelo PSDB.

O tucano disse ainda que há uma "fragilização total do quadro partidário" pelo excesso de legendas e, ao se referir à crise ética, afirmou que o aparelhamento do Estado na esfera federal acaba "aumentando os desmandos".

Duanrante a tarde, em Recife, Alckmin também criticou a atitude do governo federal em "não reconhecer erros" e de tentar "terceirizar responsabilidades políticas para solucionar a crise". "Não pode responsabilizar os outros pelos seus problemas. A primeira questão para você resolver um problema é você reconhecer o problema", disse o governador, que foi à capital pernambucana participar de uma homenagem ao governador Eduardo Campos, morto há um ano, vítima de um acidente de avião.


Apesar das críticas, Alckmin não se manifestou favorável a um pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff. "Essa questão de impeachment não está colocada neste momento. Não há nenhuma proposta hoje de impeachment no Congresso Nacional. O que precisa agora é investigar, investigar, investigar e cumprir a Constituição", afirmou.

Dólar volta aos R$ 3,50

Após duas quedas consecutivas, o dólar voltou a subir nesta terça-feira. Os operadores de mercado reagem à decisão do governo da China de desvalorizar fortemente o iuan, o que impactou os mercados de câmbio e ações ao redor do mundo, incluindo o do Brasil. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, opera em queda, também influenciado pelo fator chinês.

A depreciação da moeda chinesa, de 1,9% - o maior ajuste feito desde 1994 -, ocorre após a divulgação de dados que mostram que a economia do país asiático passa por um momento de desaceleração.


Por volta das 12h20, o dólar avançava a 1,78%, a 3,50 reais, na máxima cotação do dia até agora. 

A reforma e a reforma de Dilma Rousseff

O Relatório Reservado de hoje informa que a presidente Dilma Rousseff dorme e acorda com a ideia de uma reforma ministerial na cabeça. Mas tem dúvidas sobre qual reforma deve implementar. É uma decisão grave, porque são modelos antípodas.

Leia todo o relatório:

De um lado, a reforma “por dentro”, buscando ministros que controlem suas bancadas, defendida por Lula e por acólitos do Planalto, tal como Aloizio Mercadante e Edinho Silva; do outro, uma reforma contemplando a presença de “notáveis”, técnicos e guerreiros.
O objetivo da mudança “por dentro” seria enfrentar a crise política criando trincheiras no Congresso. A novidade maior seria o uso da caneta por Dilma, aprovando os pedidos e benefícios que caracterizam a política do “é dando que se recebe”. Seria um ministério político ocupado por políticos.
O critério da convocação seria o grau de influência junto à sua base e o número de votos no Congresso. Os ministros técnicos, a exemplo de Joaquim Levy e Nelson Barbosa, seriam preservados. Alguns próximos, como Mercadante e José Eduardo Cardozo, iriam para o sacrifício, abrindo vagas disputadas.
Todos os demais postos seriam passíveis de troca. A outra reforma ministerial, a proposta por seu ex-marido Carlos Araújo, tem um viés inteiramente contrário. Araújo é a pessoa mais influente junto a Dilma e considera que a presidenta é refém de um ministério pouco qualificado e sem vocação guerreira.
Qualquer associação com o ministério de notáveis de Fernando Collor não é mera coincidência. A diferença seria a predisposição para sair no pau e governar para valer. Por essa ótica, o governo de coalizão não se daria a qualquer preço ou com uma coalizão tão obesa.
Quando se sentisse chantageada, Dilma confrontaria o Congresso, vetando projetos de lei. E explicaria o ocorrido publicamente. O novo ministério buscaria o maior distanciamento dos mensaleiros e do próprio Lula. Exemplo de um ministeriável: o ex-senador Ciro
Gomes, que tem chamado o deputado Eduardo Cunha de canalha nas mídias.
Os empresários seriam bastante contemplados: Josué Gomes da Silva, Jorge Gerdau, Luiz Carlos Trabuco e Benjamin Steinbruch são alguns nomes. Levy e Nelson Barbosa não permaneceriam
nos seus cargos. Uma fantasia que teima em perdurar: Fernando Henrique Cardoso em qualquer ministério.
Ah, impossível! Para quem não se lembra, FHC foi o primeiro a se apresentar para o ministério de notáveis de Collor quando o impeachment já era pule de dez. As duas reformas ministeriais
trazem propostas de como governar – e tanto num modelo quanto no outro, há muito de wishful thinking.

A melhor escolha assim é se lhe parece. A pior é permanecer com a abulia decisória, ausência de governança e falta de qualificação dos quadros. Esse tem sido o governo Dilma (Relatório Reservado, 11/8/15)

PF mapeia elo de ex-presidente de fundo dos Correios e escritório de Youssef

Nesta reportagem de Fábio Serapião, Folha de S. Paulo, é passada a informação de que o ex-presidente do Postalis, Alexej Predtechensky, citado em relatório da Lava Jato, terá que prestar muitas informações para a Polícia Federal, o MPF e o juiz Sérgio Moro.

Leia tudo:

Elaborado pelo agente da Polícia Federal Rodrigo Prado Pereira, o relatório de qualificação dos contatos via BBM (programa de mensagens do BlackBerry) de Alberto Youssef revela que o ex-presidente do fundo de pensão dos Correios Alexej Predtechensky mantinha contato com o doleiro e chegou a visitá-lo em ao menos duas ocasiões. O documento deve ajudar os deputados da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada na semana passada para apurar os indícios de aplicação incorreta dos recursos e manipulação da gestão nos fundos de pensão de estatais federais. Predtchesnky ocupou o cargo máximo no Postalis, o fundo de pensão dos Correios, entre 2006 e 2012.

Para qualificar os contatos de Youssef, o relatório datado de 29 de setembro de 2014 combina os dados do controle de acesso de visitantes do escritório de Youssef com informações fornecidas pelo monitoramento de BBM. De acordo com o agente federal, "quando era necessário aumentar o nível de segurança da comunicação" e diminuir ao máximo a possibilidade de monitoramento, o doleiro utilizava-se da tecnologia BBM. Desta forma, salienta Pereira, a rede de contatos "pode ser utilizada para elucidar possíveis atividades criminosas desenvolvidas por ele e que ainda não foram totalmente esclarecidas".

O documento não expõe o conteúdo das conversas travadas entre Youssef e Predtechensky no aplicativo do BlackBerry. Entretanto, são listadas ao menos duas visitas do ex-titular do fundo de pensão à sede da GFD Investimentos. A primeira em 17 de maio de 2012 e a segunda no dia 25 de fevereiro de 2014. Segundo a PF, a GFD era utilizada pelo doleiro para mascarar transações cujo objetivo era escoar o dinheiro proveniente de fraudes em licitações públicas, em especial na Petrobras.

No relatório, a PF cita ainda uma reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" na qual Predtechensky é associado às diligências da operação Faktor. A investigação teve como alvo o grupo político do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Diz o relatório da PF: "De acordo com fontes abertas, Alexej esteve envolvido com denúncias de fraudes junto ao Postalis, enquanto foi presidente do fundo. Também esteve associado a investigações da operação Faktor (antiga operação Boi Barrica) e teve seu nome associado ao ministro Edson Lobão [PMDB-MA], seu filho Marcio Lobão, e aos senadores Renan Calheiros [PMDB-AL, atual presidente do Senado] e José Sarney". Conhecido como Russo, Predtechensky chegou a ser sócio de Márcio Lobão em uma concessionária da BMW.

Essa não é a primeira vez que o Postalis é citado na Lava Jato. Interrogada pela PF e na CPI da Petrobras, a contadora de Youssef, Meire Poza, disse ter conhecimento de uma reunião entre o doleiro e o senador Renan Calheiros para acertar um investimento do fundo em uma das empresas ligadas ao grupo criminoso alvo da Lava Jato. À época, Calheiros negou qualquer relação ou reunião com o doleiro.
Na 13ª colocação entre os maiores fundos de pensão do país, o Postalis amarga um déficit de R$ 5,6 bilhões em suas contas e enfrenta uma batalha judicial contra seus mais de 120 mil associados. A disputa começou após o conselho deliberativo do fundo decidir cobrar dos funcionários o rombo causado pelos erros em investimentos e possíveis fraudes capitaneadas pela ingerência política no órgão. Pela decisão, cada funcionário ficou sujeito a um corte de até 25% no contracheque.
Outro lado
Em nota, Alexej Predtchensky disse que não "manteve nenhuma relação comercial ou pessoal com o senhor Alberto Youssef". Segundo o ex-presidente, após sua saída do Postalis, houve o contato com o doleiro com o objetivo de discutir "a viabilidade de um investimento privado no segmento de Tecnologia de Informação, projeto esse que não ocorreu." Sobre sua indicação, Predtchensky disse que ela "foi feita pela patrocinadora e aprovada pelo conselho deliberativo do instituto, conforme determina o estatuto". Em relação ao ex-ministro Edison Lobão, a nota informa que ele foi sócio de seu filho Márcio Lobão em uma concessionária entre 1994 e 1997. Predtchensky negou qualquer relação com o senador Renan Calheiros ou com o ex-presidente José Sarney.


Questionado sobre as providências tomadas para apurar possíveis irregularidades praticadas durante a gestão de Predtechensky, o Postalis, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que "tem feito regularmente análises da carteira e, identificados problemas, tem tomado todas as medidas cabíveis na defesa de seus interesses". Como exemplo, citou a ação judicial contra o banco BNY Mellon relativa ao FIDE Brasil Sovereign II. Sobre o déficit de R$ 5,6 bilhões, o fundo elencou três causas. A rentabilidade insuficiente dos investimentos apurados nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014, "em decorrência de provisionamentos para perdas e desvalorização de cotas de investimentos feitos em períodos anteriores a 2012". Alterações das bases técnicas atuariais do plano, em especial a redução da taxa de juros. E, por último, a suspensão dos pagamentos relativos à RTSA (reserva técnica de serviço anterior), que deveriam ter sido efetuados pelos Correios.

Safra de grãos atual atinge 208,8 milhões de toneladas e bate novo recorde

A produção de grãos no Brasil chega a 208,8 milhões de toneladas, batendo novo recorde. -

O aumento de 7,9% ou 15,2 milhões de toneladas supera a produção de 2013/14, de 193,62 milhões de toneladas. Os números estão no 11º levantamento da safra, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (11).

O crescimento se deve, sobretudo, ao ganho de produtividade do milho segunda safra, registrado em quase todos os estados produtores, principalmente nos do Centro-Oeste e no Paraná. A estimativa é de 54 milhões de t, com aumento de 11,6% a mais que em 2013/2014. Com relação ao último levantamento, houve um acréscimo de 2,5 milhões de t. Já a produção de soja deve alcançar 96,2 milhões de toneladas, marcando 11,7% a mais que as 86,1 milhões da safra anterior.

Já os números de área registram 57,8 milhões de hectares, com correção nas culturas de inverno, de milho segunda safra e feijão terceira safra frente ao levantamento do mês passado. Para as áreas de inverno, cujo plantio está em estágio final, ainda não há definição do total plantado. A área de plantio das principais culturas é de 1,3% maior que a da safra 2013/14, com um aumento de 732,8 mil ha.

Editorial de hoje, Estadão - Tarde demais

Dilma Rousseff parece que não está realmente entendendo nada: 7 em cada 10 brasileiros (71%) reprovam sua atuação como presidente da República; 2 em cada 3 (66%) apoiam a abertura de um processo de impeachment; no próximo domingo prevê-se que uma multidão de proporções inéditas sairá às ruas em todo o País para ilustrar com o peso de sua indignação o que contam as pesquisas de opinião. E Dilma faz uma reunião dominical de emergência no Alvorada com o vice-presidente Michel Temer, 13 ministros e líderes do PT para tratar da crise política e discutir medidas para minimizar o impacto das manifestações. Ao final, uma importante decisão foi anunciada: Dilma vai dialogar, dialogar muito, para superar a crise. Para resolver o problema da desintegração da base de apoio parlamentar, agendará encontros em palácio com os presidentes e principais lideranças dos partidos “aliados”. Para mostrar que não está sitiada pelos manifestantes antigoverno, chamará para conversar dirigentes de entidades e organizações sociais identificadas com “causas populares”. Tarde piaste, como se dizia antigamente.

É louvável que Dilma esteja disposta a dialogar para tirar o País da crise. Pena que tenha esperado sete meses para se dispor a tanto. Politicamente, começou muito mal o segundo mandato. Em vez de dialogar, dialogar muito na hora certa, mergulhou numa tentativa desastrada de garantir a hegemonia política do PT alijando seu principal aliado, o PMDB, do comando da Câmara. Está pagando um preço altíssimo pelo erro crasso. Mas, mesmo tendo feito do incontrolável Eduardo Cunha um inimigo, Dilma ainda podia contar com uma enorme base de apoio parlamentar. Era uma simples questão de dialogar para acomodar todo mundo no gigantesco aparelho estatal. Passados sete meses, está na cara que, apesar de, em desespero de causa, ter colocado o experiente Michel Temer no comando das articulações do toma lá dá cá, alguma coisa acabou não dando certo. Há quem suspeite de que tem a ver com isso a conhecida soberba petista, que sempre dificultou relações de respeito e cooperação mútua com aliados.

O fato é que, mesmo que esteja agora realmente disposta a dialogar, já que procura a qualquer custo uma tábua de salvação, Dilma dificilmente logrará um entendimento satisfatório para recompor a base aliada. E a razão é simples e óbvia: o preço a ser pago por apoio político aumentou na proporção do enfraquecimento da presidente e ela, na atual conjuntura, não tem muito a oferecer. Afinal, o momento impõe um mínimo de austeridade com os recursos públicos e os ventos gelados da crise sopram na direção do enxugamento do aparelho estatal. Além disso, o precedente do descompromisso com os acordos de aliança já está escancarado: as bancadas de partidos que comandam Ministérios têm votado repetidamente contra o governo, numa demonstração clara de que a influência política do Planalto no Congresso é inexistente. Nas mãos de Dilma, o tal “presidencialismo de coalizão” foi pelos ares.

Também no que diz respeito à questão essencial do relacionamento entre governo e sociedade, o diálogo não vai resolver nada, por outra razão simples e óbvia: Dilma Rousseff perdeu a credibilidade entre os brasileiros, entre os quais, nunca é demais repetir, 7 em cada 10 desaprovam seu governo e 2 em cada 3 são a favor da abertura do processo de impeachment. A credibilidade de Dilma é um cristal estilhaçado pela crise econômica que atinge a todos e cada um dos brasileiros e pela revelação do estelionato eleitoral de outubro. O pano de fundo de tudo isso é a Operação Lava Jato, cujas revelações provocam a revolta dos brasileiros não apenas pela grave questão ética que implica, mas também pela dolorosa constatação de que enquanto a população sofre com inflação e desemprego os donos do poder e seus cúmplices se locupletam pilhando o patrimônio nacional.

É patética a tentativa de engabelar a sociedade chamando para dialogar entidades que nos últimos 12 anos foram cooptadas pelo lulopetismo e contaminadas pela sua perda de credibilidade. A crise escapou do controle de um governo democraticamente eleito, mas que, por seus próprios erros, agoniza no pântano da impopularidade.


Marilia Pêra recebe hoje o Troféu Oscarito, em Gramado

A atriz Marília Pêra será a principal homenageada deste ano no Festival de Cinema de Gramado com o Troféu Oscarito, entregue a artistas pelo conjunto da obra. A homenagem a artista será realizada hoje à noite, no Palácio dos Festivais.

O evento, que acontece entre os dias 7 e 15 de agosto na cidade de Gramado está com um diferencial este ano que é a temperatura altíssima beirando a casa dos 28 graus em todos os dias.
O 43º Festival de Cinema de Gramado é uma realização do Ministério da Cultura e da Gramadotur e uma promoção da Prefeitura Municipal de Gramado. Tem patrocínio da Oi e apoio do Oi Futuro. Por sinal, o único patrocinador do festival que está expondo sua marca na cidade é a operadora Oi. Os demais patrocinadores como a Stela Artois, Petrobras e Banrisul fazem um patrocínio meramente institucional, sem ativação da marca. A Casa Oi Gramado, localizada em frente ao tapete vermelho, chama atenção dos visitantes pela criatividade do projeto de ativação da marca (é uma empresa de telecom) que consegue fazer uma conexão entre telecom + tecnologia + cinema (foto).
 
 
 

RBS joga culpa nos advogados por sonegação na Zelote.

A RBS foi pega na Operação Zelote da Polícia Federal, como beneficiária da suposta sonegação de R$ 150 milhões em impostos mediante pagamento de propinas a auditores da Receita Federal.  

Quando estourou a operação Zelote a RBS publicou em seu site: “A RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”.

Segundo o jornalista Renan Antunes de Oliveira, de Santa Catarina, quatro dias depois, na noite de 1º de abril, Duda Sirotsky, neto do fundador e presidente do grupo, deu um upgrade na versão: já não negando que houve suborno e sonegação, mas jogando a responsabilidade para terceiros.

Para conter os danos à imagem do grupo, Duda iniciou um giro de emergência entre as filiais da empresa nos dois estados, apresentando a nova posição oficial aos empregados. Em Florianópolis, Duda disse: “Nós apenas contratamos, inadvertidamente, um dos escritórios de advocacia hoje identificado como sendo de lobistas que subornavam conselheiros do CARF”.


Diante do silêncio dos empregados, uniu as duas mãos e implorou: “Por favor, acreditem: eu não sabia de nada”.

Editorial de Zero Hora - O boicote da polícia

As notícias sobre o recrudescimento da criminalidade no Estado ganham relevância no momento em que parte dos policiais civis e militares, revoltados com o atraso de seus salários, recusa-se a atender a população e a divulgar informações sobre suas atividades. Trata-se de uma afronta ao cidadão que continua pagando seus impostos para ter um mínimo de proteção por parte do Estado. Por mais que se entenda a situação de servidores que não recebem em dia, não há como compactuar com reações desse tipo, provocadas por decisões de lideranças e muitas vezes em desacordo com a posição dos próprios subordinados. Sonegar serviços essenciais, como forma de provocar algum tipo de reação do governo, é uma estratégia pouco inteligente.
Os efeitos de tal postura são bem conhecidos. O primeiro e mais visível é o prejuízo de quem tem alguma demanda com o setor de segurança. Mas o dano maior atinge a todos, direta e indiretamente, pelo clima de desproteção e pelo sentimento de que a sociedade não pode contar com os que deveriam protegê-la. Os delinquentes sabem tirar proveito de momentos como esse, como se revela na sequência de eventos claramente relacionados com a percepção geral de que a ausência de policiais nas ruas, que já era deficiente, por falta de quadros, agravou-se nos últimos dias.

Não será pela omissão que os policiais, e quaisquer outras áreas do funcionalismo, conseguirão sensibilizar a população e as autoridades para o atendimento de seus apelos. Uma causa justa não pode conduzir à armadilha de transformar servidores públicos em cúmplices do medo e da insegurança.

Sartori volta a Brasília para afastar intervenção federal no Estado

O governador José Ivo Sartori fez de tudo para quitar o total da Folha de julho porque teme intervenção federal no Estado.

O pedido está no STF.

Amanhã, Sartori irá a Brasília para tentar convencer os ministros do STF sobre a crise financeira.

Governo gaúcho antecipa parcelas devidas, mas não garante pagamento integral da Folha de agosto.

O secretário gaúcho da Fazenda, Giovani Feltes, disse esta manhã aos jornalistas que o pagamento integral dos salários dos servidores em agosto não está garantido, mas anunciou a antecipação dos parcelamentos previstos para esta quinta e para o dia 25. No dia 31 de julho, o Piratini havia fatiado, por conta da crise financeira, o salário do funcionalismo. Uma parcela de R$ 2.150 foi paga no final do mês, e o restante seria depositado nos dias 13 e 25 de agosto.

Para arranjar o dinheirop, o governo decidiu dar "pedalada" de outros compromissos. Entre eles, o repasse correspondente à parcela da dívida com a União.

O governo sabe dos riscos e consequências dessa decisão, nesse atraso dos repasses obrigatórios que poderá existir se o governo assim o fizer, em relação ao repasse de recursos para saúde, educação, e também do Fundo de Participçaão dos Estados.

O pagamento dos R$ 360 milhões que faltavam para complementar a folha do funcionalismo começou ainda na noite passada. A integralização dos valores foi possível graças à entrada, no caixa do Estado, de R$ 520 milhões na segunda-feira: R$ 100 milhões do Fundo de Participação dos Estados, R$ 100 milhões do IPI, R$ 252 milhões do ICMS de energia, combustíveis e comunicações e R$ 180 milhões do ICMS de substituição tributária.

Outro fator que possibilitou o pagamento foi o não bloqueio, pela União, de R$ 280 milhões correspondente à parcela da dívida de julho. Segundo previsto no contrato de renegociação da dívida, o Estado fica sujeito a sanções pelo governo federal por não cumprir o compromisso. Entre eles, o bloqueio de recursos e o não repasse de verbas.


Auditores do TCU apontam falha sobre FGTS em defesa de contas de Dilma

governo Dilma Rousseff alegou, em sua defesa ao Tribunal de Contas da União, não poder seguir um ponto cobrado pelo TCU que ele, na prática, já segue. No meio do fogo cruzado estão o Banco Central e as "pedaladas fiscais". Esse buraco na defesa do governo já ligou o sinal de alerta dos ministros do TCU, que estão prestes a retomar o julgamento das contas federais de 2014.

Uma reprovação das contas é aguardada pela oposição no Congresso para mover um processo de impeachment da presidente. O TCU produz um parecer, mas a decisão final é dos parlamentares, que na semana passada aceleraram as votações de contas de ex-presidentes para ficarem prontos a votar as contas de 2014.

No processo de análise das contas de Dilma, os auditores do TCU apontaram, em junho, que a dívida do governo com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que antecipou recursos para o programa Minha Casa Minha Vida, deveria ser registrada pelo Banco Central na dívida líquida do setor público. Ao todo, o TCU apontou que foram deixadas fora da dívida pública um total de R$ 18,3 bilhões do governo com o FGTS no ano passado.

Inadimplência do consumidor cresceu 4,47% em julho

O número de consumidores inadimplentes aumentou 4,47% em julho de 2015 em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgados nesta terça-feira, 11, a alta foi um pouco menor do que a registrada em junho, de 4,52% e de maio, de 4,79%. Em abril, o número de consumidores com contas em atraso havia subido 5,02% nessa mesma base de comparação.

As entidades informaram também que o crescimento observado em julho indica uma acomodação do indicador. Na comparação com junho deste ano, a inadimplência em julho apresentou uma alta de 0,38%. No mês passado, havia aproximadamente 57 milhões de consumidores com o nome inscrito no SPC.

Dilma recorre a Lula e movimentos sociais antes de protestos

O governo vai investir em várias frentes, nesta semana, para evitar que a crise política se torne irreversível e ameace o mandato da presidente Dilma Rousseff. Para reforçar a estratégia nos dias que antecedem os protestos convocados para o domingo por movimentos contrários às gestões petistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcará nesta terça-feira, em Brasília, onde participará da abertura da 5ª Marcha das Margaridas.

Empenhado em construir uma rede de apoio para defender Dilma, Lula também está conversando com representantes de movimentos sociais, empresários e líderes da base aliada do governo no Congresso. Nessa lista, muitos dos que têm agora audiência com Dilma já passaram antes por um tête-à-tête com Lula.

Bayer leiloará centro de pesquisas de Capão do Leão

Irá a leilão no dia 17 o centro de pesquisa que a alemã Bayer mantém no município gaúcho de capão do Leão. São ativos relacionados com a produção de sementes de arroz.

Outros dois centros também serão desativados no Brasil.

As pesquisas irão todas para a Ásia.

MPF recomenda ponto eletrônico para médicos e dentistas do serviço público

O Ministério Público Federal  recomendou que médicos e dentistas batam ponto eletrônico em todas as unidades de saúde dos governo estadual, federal e prefeituras.

O MPF deu prazo de 60 dias para que o conselho seja seguido, porque em caso contrário ajuizará ação própria.

Não se trata de ordem, porque o MPF não tem este poder.

A recomendação será ou não aceita pelo governo estadual e pelas prefeituras.

O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo, apressou-se a explicar que seguirá o conselho.

Juiz Diefenthaler absolve Riccardi Guimarães em processo movido pelo coronel Marcelo Frota

O juiz Gustavo Alberto Gastal Diefenthaler acaba de absolver o tenebnte-coronel Riccardi Guimarães no âmbito da ação por danos morais que lhe moveu o coronel da Brigada, Marcelo Frota.

O defensor de Guimarães é o criminalista Amadeu Weinmann.

O editor conseguiu cópia da sentença no 2o Juizado Especial Cível de Porto Alegre, onde pesquisa decisões judiciais sobre crimes de opinião (imprensa).

O tenente-coronel, que foi presidente da Associação dos Oficiais da Brigada, fez críticas ao comandante no seu Facebook e também no programa Band Repórter.

Há recurso por parte de Frota.

Ritmo de obras do PAC deve cair 33% com cortes de Dilma

Os repórteres Lu Aiko Otta e André Borges, escrevem em reportagem deste domingo no Estadão que “filho” da presidente Dilma Rousseff e principal motor da política econômica montada pelo governo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sofrerá uma freada brusca este ano, com redução de 33% no ritmo de execução das obras, segundo estimativa do Ministério do Planejamento. Com pouco dinheiro, os ministérios foram instruídos a alongar o cronograma dos projetos, como forma de gastar menos nesse período. Assim, muitas inaugurações que estavam previstas para 2015 e 2016 serão, mais uma vez, adiadas.

Leia toda a reportagem e preste atenção nos detalhes:

O corte no Orçamento se soma aos efeitos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura desvio de recursos públicos envolvendo as maiores empreiteiras do País. Elas atuavam principalmente em contratos com empresas estatais, como Petrobrás e Eletrobrás, e o impacto das investigações sobre os investimentos é ainda incalculável. As estatais sofrem, além do mais, os efeitos da crise econômica, que engessam os novos empreendimentos.
Tudo somado, as inaugurações de obras importantes sofrerão atrasos de anos. Se antes os adiamentos se justificavam por entraves como licenciamento ambiental e burocracia, agora são amplificados pela corrupção e o atoleiro econômico.

É o caso, por exemplo, da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Até o ano passado, a previsão era concluir essa malha em construção na Bahia até abril de 2016 (prazo que já incluía três anos de atraso em relação ao cronograma original), mas a nova data foi jogada para fevereiro de 2018. O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deverá ser entregue em outubro de 2017, um ano e dois meses depois da data prevista no final do ano passado. A Refinaria Abreu e Lima, pivô dos focos de corrupção encontrados na Lava Jato, só deverá ficar pronta no fim de 2018. Se tudo tivesse corrido como o programado, ela teria sido concluída em maio passado.

A mudança de cenário gerou também alguns “esqueletos” de investimento. A Refinaria Premium 1, no Maranhão, recebeu investimentos de quase R$ 2 bilhões da Petrobrás entre 2007 e 2014, segundo o último balanço do PAC. Mas, no fim do ano passado, a Petrobrás informou que havia desistido do empreendimento. Foi um dinheiro perdido. “A Petrobrás deu baixa de R$ 2,111 bilhões relacionada à construção da Premium I em razão da descontinuidade do projeto”, informou a estatal.

A empresa também busca uma solução para a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados em Três Lagoas (MS), que absorveu investimentos de aproximadamente R$ 3,9 bilhões até o fim de 2014 e deveria ter 99,3% realizados até junho deste ano, pela meta estabelecida no mais recente balanço do PAC, divulgado no fim de 2014. Agora, a Petrobrás quer concluir a obra “através de uma reestruturação do negócio que não onere a companhia.”

Aperto fiscal.Nas obras tocadas com dinheiro do Orçamento da União, como é o caso das estradas, das ferrovias, da transposição do São Francisco e dos metrôs, a Lava Jato tem pouco impacto, disse a reportagem o secretário do PAC, Maurício Muniz. Isso porque, segundo ele, as empreiteiras sob investigação teriam poucos contratos nessas obras. Nelas, disse Muniz, o atraso é explicado unicamente pelo aperto nas contas públicas.


Em 2014, o governo desembolsou R$ 57,7 bilhões para pagar etapas concluídas das obras. Em 2015, após dois cortes nos gastos públicos, a previsão é liberar no máximo R$ 38,5 bilhões. A redução de 33% nas verbas precisará ser espelhada no cronograma de execução das obras. O ajuste fiscal terá efeitos também no futuro, porque a ordem agora é não começar empreendimentos novos e sim priorizar o que está em andamento. Os novos investimentos a serem contratados este ano, que contavam com R$ 65 bilhões, foram reduzidos a R$ 35 bilhões – corte drástico de 46%.

Sartori pede urgência para previdência complementar e mais 16 projetos

O Piratini decidiu pedir pressa (regime de urgência) para 17 projetos que protocolou na Assembléia. A maioria deles já estava na Casa, como a proposta que cria a previdência complementar para o funcionalismo.

Esta tarde, o plenário poderá votar quatro projetos enviados por Sartori

83% dos leitores dizem que irão às ruas neste domingo

83% dos leitores desta página pretendem comparecer às manifestações de domingo no Brasil, todos defendendo a consigna de que Dilma deve sair do cargo.

Apenas 3% apóiam a presidente.

11% dos leitores não irão para a rua por motivos que nada têm a ver com Dilma.

1% não souberam ou não quiseram responder.

Nova enquete já está disponibilizada aí ao lado e pergunta se o leitor acha justa a concorrência que o serviço Uber impõe aos taxistas.

Vá lá e vote.

Investimentos em publicidade crescem apesar da recessão econômica e da inflação

O Ibope Media acaba de divulgar um infográfico sobre os investimentos publicitários realizados na primeira metade deste ano. 

De acordo com dados do instituto, a partir de pesquisa regular de monitoramento dos investimentos nos principais meios de comunicação e mercados do país, foram investidos neste período R$ 60,1 bilhões em mídia, valor superior em 0,8% em relação ao aferido nos seis primeiros meses de 2014

 Diretora-executiva do Ibope Media, Rita Romero declara que, mesmo com cenário econômico delicado, algumas categorias de produto apresentaram crescimentos expressivos no período, como o de carnes, produtos farmacêuticos, higiene pessoal e beleza. “Historicamente, os investimentos em mídia no primeiro semestre são mais moderados em comparação com a última metade do ano. Porém, esperamos um segundo semestre mais aquecido para o mercado publicitário”, diz a executiva.

A pesquisa mostra que os investimentos se mantiveram estáveis. Houve, entretanto, inversão entre os anunciantes que ocupam as primeiras posições no ranking. Pela primeira vez, a lista não é liderada por empresa do segmento de varejo ou de bens de consumo. O laboratório Genomma (segmento de higiene pessoal, beleza e farmacêutica) foi o maior anunciante nacional, acumulando R$ 2.13 bilhões de investimentos em mídia, apresentando crescimento de 34%. Em 2014, neste mesmo período, a empresa ocupou a terceira posição.

O segundo lugar do ranking ficou por conta da Via Varejo – anunciante de Casas Bahia e Ponto Frio – que acumulou R$ 2.11 bilhões, acréscimo de 4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A Unilever, que ocupava a primeira posição em 2014, totalizou R$ 1.93 bilhões de investimento em mídia, registrando queda de 21% em relação ao primeiro semestre de 2014.

Entre os 30 maiores anunciantes, o Ibope Media destacou empresas que estavam ausentes no ranking anterior, como Divcom Pharma Nordeste, Ultrafarma, JBS, Renault, BRF Brasil Foods, o Boticário, Lojas Marabraz e Dolly.

Isto tudo acontece em meio a recessão e inflação alta, op que chega a ser surpreendente. 


MWM International quer fechar fábrica no RS. 700 poderão ser demitidos em Canoas.

A fabricante americana de motores MWM pode fechar sua fábrica em Canoas, no Rio Grande do Sul. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do município, Paulo Chitolina, disse ao jornal O Globo que a empresa já anunciou que vai transferir o Centro de Distribuição de peças para São Paulo em janeiro e que, a partir de fevereiro, não mais montará os motores para a General Motors (GM). O contrato com a GM valeria até 2018, mas como a montadora construiu uma fábrica em Joinville, Santa Catarina, o fim do acordo foi antecipado, segundo o sindicalista. Em Canoas, a MWM mantém também uma linha de montagem de caminhões da marca Navistar International.

— A MWM está tentando vender a linha de montagem de caminhões. Havia um acordo com a chinesa Sinotruk, mas foi desfeito em maio quando os executivos assinariam o contrato na China. Se não vender essa linha, a fábrica será fechada —, disse Chitolina, acrescentando que até o final de agosto a empresa definirá o destino da unidade.


Em Canoas, a MWM emprega cerca de 700 pessoas. Somente na operação de caminhões são 150 funcionários. Ainda de acordo com Chitolina, a empresa já fez um acordo com o sindicato para a dispensa dos colaboradores.

TSE julgará nesta quinta processo de impeachment proposto por Aécio contra Dilma

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgará nesta quinta-feira uma ação de impeachment do mandato da presidente Dilma Rousseff. O tema está previsto na pauta do Plenário da Corte eleitoral, marcada para a manhã da quinta, dia 13. O caso foi proposto pela Coligação Muda Brasil, pela qual o senador Aécio Neves (PSDB-MG) concorreu às eleições presidenciais no ano passado.

Nesta terça, RS terá nuvens esparsas, sol fugidio e menos calor

A manhã (7h19min) abriu com nuvens, temperatura amena, brisa fria e chuvisco em Porto Alegre, mas o sol deverá aparecer, embora com nuvens, em todo o RS. Existe chance de chuva, mas irregular e com baixos volumes, nas Metades Oeste e Sul. Muito localizada no Centro do Estado. 

No Norte o tempo segue firme. Porto Alegre terá muitas nuvens de manhã, mas o sol aparece. Faz menos calor que nos últimos dias na Capital. 

As mínimas oscilarão entre  os 13°C em São José dos Ausentes e Uruguaiana. As máximas, por sua vez, podem chegar a 31°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 19°C e 28°C.
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