Ex-assesora do então ministro do Desenvolvimento, a atual primeira-dama teve sua casa vasculhada pela PF em Brasília.-
Numa série de tuitadas que desde as 6h disponibiliza no seu Twitter, o jornalista Diego Escosteguy (
CLIQUE AQUI para acompanhar), revista Época, ajuda a desvendar e repercutir o enorme escândalo da chamada Operação Acrônimo, desfechada hoje pela Polícia Federal e que atinge diretamente o coração do governo petista do governador Fernando Pimentel, Minas Gerais.
A revista Época foi quem primeiro levantou dados sobre o escândalo.
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É em cima do que apurou a revista que foi desfechada a operação de hoje da PF.
A casa da primira-dama de Minas em Brasília, Carolina Oliveira, foi objeto de busca e apreensão, o que deixa claro que a operação já chegou mesmo ao coração do governador do PT.
Também os escritórios e a casa do ex-deputado do PT, Virgílio Guimarães, foi vasculhada. Virgílio aproximou Bené de Fernando Pimentel e do PT, como tinha feito antes na aproximação de Marcos Valério com o PT.
O caso mais grave é mesmo de Carolina Oliveira, que passou de simples assessora de Fernando Pimentel na época em que ele foi ministro do Desenvolvimento de Dilma, e em 2011 saiu de lá diretamente para a cama que a transformaria em primeira dama.
Carolina Oliveira faz negócios de modo continuado com o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, que foi preso hoje. Ele pagava o escritório da assessoria de imprensa Oli Comunicações, criada por Carolina enquanto ainda estava no ministério do Desenvolvimento, mas que depois passou a trabalhar para o PT. A revista Época sequer localizou o endereço da Oli, porque no local indicado não há nada.
Foi Bené também quem alugou os escritórios que Fernando Pimentel e sua equipe usaram para coordenar a campanha de Dilma l, e de onde saíram dossiês falsos contra José Serra.
O empresário fez negócios milionários durante o governo Lula e com Pimentel, tanto no ministério do Desenvolvimento quanto no governo de Minas.
Numa só tacada, logo depois da eleição de Dilma, comprou um avião King Air nos EUA, pagando US$ 713 mil a vista. Ele queria o avião para transportar e fazer lobby com políticos. O avião foi sequestrado, hoje, por ordem judicial.