Lava Jato: cunhada pagava mesada à mulher de Vaccari, diz MPF

Marice Corrêa de Lima faz depósito na conta da irmã e mulher de Vaccari, Giselda Rousie de Lima, em agência do Itaú, em São Paulo(Reprodução/VEJA)

A reportagem a seguir é do site www.veja.com.br

A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu nesta segunda-feira a conversão da prisão temporária de Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, em prisão preventiva - o prazo se encerraria nesta terça-feira. Os procuradores da República encontraram uma série de depósitos fracionados, realizados até o mês passado, feitos por Marice na conta da irmã Gisela Rousie de Lima, mulher de Vaccari. O Ministério Público Federal diz que se trata de uma mesada com recursos ilícitos. O pedido ainda precisa ser analisado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Se for aceito, Marice ficará presa por tempo indeterminado.
"Tudo indica que Giselda [mulher de Vaccari] recebe uma espécie de 'mesada' de fonte ilícita paga pela investigada Marice, sendo que os pagamentos continuam sendo feitos até março de 2015. Nesse contexto, a prisão preventiva de Marice é imprescindível para a garantia da ordem pública e econômica, pois está provado que há risco concreto de reiteração delitiva", escrevem os procuradores.
A quebra do sigilo bancário de Marice revelou que ela depositou 322.900 reais, de maneira parcelada, sem origem identificada na conta da irmã, entre 2008 e 2014. Segundo o Ministério Público Federal, entre 2008 e 2012, ocorreram diversos depósitos acima de 10.000 reais, e também não identificados. Eles somam ao todo 260.500 reais.
O uso de depósitos divididos em valores menores é um expediente comum em crimes de lavagem de dinheiro para não despertar suspeita das autoridades de controle do sistema financeiro nacional (Sistema de Investigação de Movimentação Bancárias - Simba), que monitoram transações bancárias de grande monta. Como os depósitos eram feitos nos caixas eletrônicos, os valores ficavam restritos ao limite de 2.000 reais, para os quais não há necessidade de identificação do depositante. No Brasil, os depósitos em dinheiro vivo acima de 10.000 reais só podem ser feitos nos caixas convencionais, que exigem o registro de quem efetua o crédito.
Vídeo - A pedido do MPF, o Banco Itaú enviou imagens de Marice em agências bancárias da capital paulista realizando os depósitos na conta da irmã. As imagens foram feitas em março por câmeras de segurança em agências bancárias nos bairros Saúde e Planalto Paulista, que ficam próximas à casa de Vaccari. Questionada pela Polícia Federal durante interrogatório nesta segunda-feira, Marice negou ter feito quaisquer depósitos para Giselda neste ano.
No pedido de prisão preventiva, os investigadores descreveram os depósitos de Marice flagrados pelo videomonitoramento. "O primeiro depósito foi efetivado no dia 2 de março de 2015. Das imagens enviadas pelo banco, é possível verificar Marice esperando na fila da agência. No exato momento da operação bancária identificada, as câmeras de segurança capturaram a imagem de Marice realizando o depósito em um dos caixas automáticos da agência. O segundo depósito foi efetivado no dia 6 de março de 2015. Analisando as imagens enviadas pelo banco, também restou possível identificar Marice realizando um depósito em favor de Giselda."
Marice Corrêa de Lima era apontada como uma operadora auxiliar de propinas para Vaccari e o PT. Ela recebia remessas de dinheiro até em casa, conforme documentos apreendidos pela Polícia Federal e depoimento do doleiro Alberto Youssef. Mas agora os procuradores já indicam que suas atividades iam além disso: Marice também era a responsável por receber vantagens pessoais indevidas destinadas a Vaccari. A mulher do petista e a filha do casal, Nayara Vaccari de Lima, já eram investigadas por lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

Sartori vai a Levy para reclamar dos calotes da Lei Kandir e do Fundo para Exportação

O governador José Ivo Sartori irá a Brasília, nesta quinta-feira (23), para um encontro com o ministro Joaquim Levy. A audiência está marcada para as 11h, no Ministério da Fazenda. Na pauta está a necessidade de regulamentação da dívida dos estados com a UniãoO

José Sartori também reclamará dos calotes do governo federal e pedirá regularidade no pagamento dos recursos da Lei Kandir (compensações pela desoneração fiscal em exportações); e o repasse, em dia, do Fundo para Exportação.


Acompanham o governador os secretários da Fazenda, Giovani Feltes, e da Comunicação, Cleber Benvegnú.

Synthos pode desistir de investimento de R$ 640 milhões em Triunfo

Ao lado, equipamentos da planta de butadieno da Braskem no RS.

A indústria polonesa Synthos, que já anunciou investimentos de R$ 640 milhões para fabricar borrachas ESBR e poliestireno expandido (EPS) no município de Triunfo, na Região Carbonífera do Rio Grande do Sul, já está pensando em desistir do Brasil e do RS.

O problema é que os invstidores do grupo solicitaram formalmente ao governo gaúcho um pouco mais de  "agilidade nas questões de liberação ambiental" e proteção diante do risco de dumping, que é a prática utilizada por algumas empresas de colocar no mercado produtos abaixo do custo para eliminar concorrentes.

A idéia era começar as obras da fábrica em abril, mas isto não aconteceu.

O governo José Ivo Sartori faz corpo mole diante das reivindicações da Synthos, movendo poucos músculos para protegê-la diante dos ataques da concorrente, a empresa alemã Lances, que trabalha no Decom/Secomex para que a Synthos não obtenha os mesmos benefícios fiscais que ela possui na importação de insumos. O fornecimento de boa parte da matéria-prima, sobretudo butadieno, virá da Braskem, Pólo de Triunfo, mas será preciso importar a diferença.

Sartori até prometeu intervir junto ao governo federal, mas fez isto de modo apenas cartorial, porque acha que se trata de uma questão que o mercado deve resolver.

O que o governador não entende que é que se trata de proteger um investimento que gerará riqueza e empregos no RS, atacados por um grupo alemão que sistematicamente abate seus concorrentes e cujos interesses não estão no Estado.

Esta CC da Assembléia foi perseguida todos os dias pela RBS. Acabou condenada. A RBS nada diz, agora, sobre Luciana Genro.

A RBS moveu forte campanha contra servidores que costumavam fazer gazeta  na Assembleia Legislativa do RS em 2012. A CC ao lado, R$ 24,3 mil por mês, Lidia Schons, foi flagrada conduzindo o seu cão de estimação em plena calçada do Palácio Farroupilha, quando degeria estar trabalhando. A mesma RBS, agora, não se preocupa com outra servidora, Luciana Genro, que faz compras em supermercado (esta tarde, 16h30min) e viaja por todo o Brasil em campanha política, embora ganhe R$ 16 ml para trabalhasr, o que pouco faz. 

Leia a denúncia de Zero Hora na época (o jornal monitorou Lidia durante 15 dias). Ela foi condenada a devolver dinheiro que recebeu sem trabalhar e foi obrigada a se aposentar para não ser demitida. Leia:

Uma instituição que gasta R$ 170 milhões por ano para pagar 1,5 mil funcionários e tem no seu rol de atribuições a de fiscalizar os demais poderes do Estado, não consegue atestar se cada um de seus servidores exerce a jornada de trabalho prevista em lei. A histórica resistência do parlamento em aperfeiçoar o seu sistema de controle acaba abrindo brechas para o surgimento de distorções.

O Legislativo gaúcho não utiliza cartão-ponto nem exige dos deputados relatórios sobre o que fazem os funcionários que são pagos para atuar fora da sede. Basta apenas a assinatura do chefe ou de um colega para comprovar se alguém cumpriu ou não expediente.

Nesta reportagem, Zero Hora expõe o caso de uma servidora da Assembleia que costuma trabalhar apenas pela manhã, ganha salário bruto de R$ 24,3 mil — acima do teto de R$ 24,1 mil da Casa — e afirma ter autorização para "sair mais cedo". De todos gestores que poderiam ser responsáveis pela ausência dela, nenhum confirma ter autorizado a jornada reduzida.

Lídia Rosa Schons, 54 anos, deveria trabalhar oito horas por dia no gabinete do deputado Paulo Azeredo (PDT), onde atua como recepcionista, atendendo a telefonemas e organizando agendas. Em 15 tardes entre março e maio, ZH observou a rotina dela. De 15 dias de levantamento, em 13 ela só cumpriu expediente pela manhã. Segundo a Assembleia, sete desses 13 dias estão dentro de um período de férias que a funcionária tirou. Lídia disse a ZH que tirou os 30 dias apenas "no papel"

Nas horas em que deixou de estar no trabalho, enquanto ainda morava em um apartamento alugado a 280 passos do parlamento, Lídia dividiu o tempo entre passeios nas imediações da Praça da Matriz com Bob, seu cachorro, e a realização de compras no comércio da região.
Servidora do parlamento há 33 anos, ela é um retrato não só de distorções criadas a partir do descontrole como da ausência de critérios objetivos para a distribuição de funções gratificadas (FGs) ou de cargos em comissão (CCs). Lídia ingressou na Casa em 1979, como servente, pelo regime de CLT. Adquiriu estabilidade, passando a ter os mesmos direitos de um servidor do quadro. Trabalhava fazendo xerox no setor de imprensa e, depois, construiu carreira como recepcionista, segundo ela mesma conta a ZH.

Com Ensino Fundamental completo, tem salário básico de R$ 3.028,91, engordado por quatro FGs já incorporadas e por uma função gratificada atual de R$ 10.491,12, de mesmo valor destinado a cargos de diretoria e de presidência de comissão, por exemplo. A escolha que a levou a receber essa FG, a terceira maior do parlamento, tem base em critérios "subjetivos, políticos", segundo explica a Assembleia. Isso porque a função foi destinada a ela por decisão da área parlamentar e não da administração da Casa. Hoje, com todos os benefícios, o pagamento bruto de Lídia ultrapassa o teto pago pelo parlamento. O excedente é descontado.

Casos como o de Lídia embasam, por exemplo, uma queixa histórica de funcionários concursados, titulares de formação e qualificação em áreas diversas: a de serem preteridos no acesso a cargos com salários mais altos em razão das preferências políticas que ditam a distribuição, especialmente, de funções gratificadas. A situação de Lídia também mostra que não há critério técnico para substituições. Em pelo menos duas oportunidades ela trabalhou no lugar de colegas com formação superior que se afastaram em licença-prêmio.

A administração da Casa se exime de responsabilidade por qualquer irregularidade no caso. Segundo o superintendente-geral, Fabiano Geremia, Lídia está cedida à área parlamentar e quem deve explicações é o deputado que atestou a efetividade da funcionária.

Começa então outro capítulo de uma história recorrente na Assembleia: a transferência de responsabilidades.

Postal admite adoção de cartão-ponto

Em março, quando a Polícia Federal indiciou 11 pessoas por suspeita de terem recebido da Assembleia sem trabalhar, o presidente da Casa, deputado Alexandre Postal (PMDB), admitiu não ter condições de garantir que não existissem mais funcionários fantasmas no parlamento.

Na ocasião, disse que receber salário sem ir ao trabalho era "um tapa na cara do cidadão", instalou novo sistema de câmeras e aumentou a lista de pessoas responsáveis por atestar a efetividade dos funcionários. O objetivo era coibir casos como o de Lídia, em que o deputado que declarou o trabalho sequer conhece a servidora.


— Com as medidas que adotamos, já houve avanços. Gente que nunca aparecia começou a aparecer. Mas com essa nova denúncia, o processo natural deve ser a Assembleia adotar o cartão-ponto — afirma Postal.

Luciana Genro faz gazeta em horário de expediente e vai às compras em supermercado da zona Sul de Porto Alegre

A foto ao lado é mera ilustração.


Jogging e tênis de grife, a funcionária da Assembléia Legislativa do RS, CC de R$ 16 mil por mês, resolveu fazer feriadão por conta própria e neste momento faz compras no mais completo templo de consumo da avenida Otto Niemeyer, zona sul de Porto Alegre, onde mora.

Nesta segunda-feira, os colegas de Luciana Genro trabalharam normalmente na Assembléia.

Livre, leve e solta, sem ponto a incomodar sua paciência, encheu seu carrinho de mercadorias para ir ao caixa.

Ao contrário do juiz Sérgio Moura, ninguém saudou-a pelos alto-falantes do supermercado.

Luciana Genro, CC da Assembléia do RS (R$ 16 mil) vai ao Ceará e diz hoje que o PT acabou. Leia a entrevista completa.

O jornal O Povo, Fortaleza, Ceará, publica na sua edição de hoje uma corrosiva entrevista com a ex-deputada Luciana Genro,  atual funcionária da Assembléia Legislativa do RS, onde não trabalhou nesta segunda-feira, muito embora não vá ter um só tostão descontado da sua CC de R$ 16 mil mensais.
Luciana Genro tem usado seus altos salários de servidora pública para viajar por todo o País em campanha política.

Nesta entrevista, ela avisou que o PT acabou.

Resta saber o que pensa seu pai, Tarso Genro.

Leia toda a reportagem.

Cinquenta e um segundos. Esse era o tempo de Luciana Krebs Genro na propaganda televisiva durante as eleições presidenciais de 2014. Com menos de um minuto de exposição gratuita, a candidata fazia um pout-pourri das propostas do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) nas áreas de mobilidade, saúde, economia, política e meio ambiente. Ao final da corrida eleitoral, a candidata obteve 1,6 milhão de votos. Ficou atrás de Dilma, Aécio e Marina. Mas na frente de Levy Fidelix, Eduardo Jorge e Pastor Everaldo.

Para 2016, quando pretende disputar a prefeitura de Porto Alegre, a advogada de 44 anos não deve encontrar cenário mais favorável. Agora, com um agravante: a crise política e econômica que atinge em cheio o Partido dos Trabalhadores (PT), do qual Luciana foi expulsa em 2003 por rejeitar a reforma da previdência, pode resultar em descrédito, chamuscando toda a esquerda. Nascido de uma dissidência da legenda do ABC Paulista, o ainda nanico Psol tem pela frente um duplo desafio. Primeiro.

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DIREÇÃO DO CPERS, QUE SE DIZ APARTIDÁRIA, HOMENAGEIA EX-PRESIDENTE PETISTA

É no mínimo estranho que a nova direção do Cpers/Sindicato, que se autoproclama apartidária, tenha convidado para a comemoração dos 80 anos da entidade, no dia 24, apenas o petista Paulo Egon, dentre seus ex-presidentes.


Deixou de lado nomes como Maria Augusta Feldmann, Hermes Zanetti e Tomaz Wonghon, que têm vínculos com outras legendas que não o PT.

Valores de aluguéis em Porto Alegre sofreram decréscimo de 18% em 12 meses, aponta Secovi

Nesta reportagem do Jornal do Comércio de hoje, a jornalista Adriana Lampert informa que os reajustes nos aluguéis em Porto Alegre obedecem os índices da inflação do IGP-M, embora até o ano retrasado eles tenham registrado aumentos que representaram o dobro dele. Nos últimos 12 meses, segundo Secovi, os valores caíram 18%.

Leia toda a reportagem a seguir, que comprova que o volume de unidades entregues ao mercado aumenta enquanto demanda permanece estável desde o ano passado


Enquanto aumenta a oferta, a demanda permanece a mesma há mais de um ano, o que já rendeu decréscimo de 18% na locação de imóveis na Capital, se comparado o resultado dos primeiros meses de 2015 e de 2014. Segundo informação do Sindicato da Habitação do Rio Grande do Sul (Secovi-RS), o número de unidades disponíveis no mercado de aluguéis em Porto Alegre pulou de 5.264 em março de 2012 para 8.965 em fevereiro de 2015. "A oferta dobrou em cinco anos", admite o vice-presidente de locações da entidade, Leandro Rossi Moraes Hilbk.

"Uma explicação é que algumas unidades de empreendimentos que ficaram prontos foram entregues neste período", pondera Hilbk, ao sinalizar que o crescimento do setor se mantém "estável", apesar dos números apontarem menor volume de negócios fechados. Mas outro movimento ajuda a inflar a quantidade de imóveis aguardando por inquilinos na cidade: "Estamos desocupando mais que alugando", afirma a gerente de locações da imobiliária Crédito Real, Jeane Keli Queiroz.


Entre os motivos das entregas de unidades por parte de locatários, a redução de custos das famílias é o principal, aponta Jeane. "A economia desaquecida tem influenciado nas desocupações e também na queda de demanda", opina a gerente de locações da Crédito Real. "Há um movimento de desocupação de imóveis, em prol da busca de outros de menor valor, tanto no segmento residencial quanto no comercial. Além disso, os consumidores estão cada vez mais criteriosos e pesquisam com mais cuidado, levando mais tempo para fechar negócio", destaca Jeane.

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Intenções de consumo caem ao menor nível da série histórica da CNC

O índice de Intenção de Consumo das Famílias, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 6,9% em abril e atingiu o menor nível da série histórica. A CNC divulgou nesta segunda o indicador, que recuou 17,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

De acordo com a assessora econômica da CNC, Juliana Serapio, o indicador deste mês foi o primeiro da série histórica em que todos os componentes atingiram o menor patamar já registrado

Jornal Valor desmoraliza argumentos que defendem pedalas fiscais de Dilma

Os arguementos que o editor vem utilizando desde sexta-feira, reforçado hoje pela nota abaixo, segundo as quais o governo do PT mente ao comparar pedaladas fiscais de Dilma e de FHC, e além disto ignora o princípio da individualidade das penas, foram reforçados nesta segunda-feira pelo esclarecedor editorial do jornal Valor sobre o mesmo assunto.

A frase a seguir, do editorial, é lapidar:

Se tudo o que foi feito é legal e está de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Tesouro pode continuar atrasando os repasses aos bancos públicos.

CLIQUE AQUI para ler o editorial.

Instituto Paraná Pesquisa vem avaliar os 100 dias de Sartori

A partir desta quinta-feira o Instituto Paraná Pesquisas colocará seus homens a campo para avaliar o governo José Ivo Sartori.

Não se deixe enganar: aqui, provas e argumentos que provam que FHC não deu pedaladas fiscais iguais às de Dilma Roussef

Ao lado, tabela que aponta a quantidade de meses que o saldo da conta do Bolsa Família na CEF ficou negativo no último dia do mês – 2007-maio/2014. Não há prova alguma de que FHC tenha feito o mesmo, mas se fez, por que razão Adams e Cardoso não pedem investigações ao TCU, que jamais fez qualquer apontamento do gênero. 


O presidente da Câmara dos Deputados, Cunha, resolveu usar os mesmos argumentos falsos de Luís Adams, CGU, e José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça, ao explicar que pedaladas fiscais também foram dadas pelo governo FHC e que portanto impeachment não pode ser protocolado contra Dilma.

O argumento é uma safadeza.

Seria o mesmo que tentar justificar um assassinato mediante o fato de que outra pessoa também cometeu um assassinato.

Além de que o governo FHC não promoveu pedaladas fiscais que se caracterizaram por empréstimos disfarçados, como foi o caso de Dilma, conforme análise a seguir. Na análise a seguir de Mansueto Almeida , fica claro como filme de cinema que as pedaladas fiscais do governo Dilma Roussef não podem nem de longe ser comparadas com ocorrências apenas parecidas verificadas no governo FHC.

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O caráter de empréstimo dos bancos públicos ao Tesouro é comprovado até mesmo pela natureza dos juros que este paga ao Banco do Brasil, Caixa e BNDES.

O que assombra mesmo nas mentiras apresentadas publicamente, em rede nacional, pelos ministros Cardoso e Adams, não são apenas as declarações em provas que fizeram, sequer mediante declarações de autoridades dos governos tucanos, mas o fato de que ambos os ministros são advogados e sabem muito bem que não podem buscar absolvição pela invocação da torpeza alheia, conforme princípio da individualização da pena, perfeitamente insculpido neste artigo a seguir da Constituição Federal:

No art. 5º, inciso XLVI, da Constituição Federal, encontra-se positivado o princípio da individualização da pena. Em linhas gerais, essa norma determina que as sanções impostas aos infratores devem ser personalizadas e particularizadas de acordo com a natureza e as circunstâncias dos delitos e à luz das características pessoais do infrator. Assim, as penas devem ser justas e proporcionais, vedado qualquer tipo de padronização.

O governo cometeu crime de responsabilidade e terá que responder por ele.

No caso, cabe impeachment da presidente. 

CLIQUE AQUI para saber mais sobre o princípio da individualização das penas e o que prescreve a Constituição. 

Caixa não explica por que razão recursos do FGTS não estão disponíveis nos terminais de saques

A Caixa não informa o que está ocorrendo com os recursos do FGTS que não estão disponíveis nos terminais de saque. 

No período de campanha aberta pela reeleição de Dilma, a Caixa mandava torpedo avisando que iria depositar o FGTS, outro que estava depositando e mais outro que depositou.

Pois é, passada a eleição, parece que a grana sumiu.


Não para a Caixa colocar bom dinheiro no Banco Pan-Americano, de Sílvio Santos.

Joal Teitelbaum recebe Sinduscon Premium Destaque do Litoral Norte



O projeto do Atlântida Green Square inova em soluções sustentáveis diferenciadas – ambientais, econômicas e sociais e está localizado na Avenida Central, em Atlântida.

A empresa também foi destaque na categoria Empreendimento Imobiliário de Xangri-lá. A entrega dos troféus foi realizada na Sociedade dos Amigos do Balneário Atlântida (SABA). Os prêmios foram recebidos pelo diretor Claudio Teitelbaum.

PSDB decide dissolver diretórios e comissões provisórias que não conseguiram emplacar 6% dos votos locais para deputados tucanos

Nos municípios gaúchos onde os diretórios ou as comissões provisórias não conseguiram emplacar 6% dos votos locais para candidatos a deputado do PSDB, as convenções de 15 de maio serão canceladas.

Novas comissões provisórias serão indicadas para todos.

A decisão é do PSDB nacional.

O deputado Adilson Troca, presidente estadual dos tucanos, disse hoje ao editor que o Partido está organizado em 270 municípios gaúchos.

Pozzobom e Matos estão na lista de candidatos à presidência do PSDB do RS

O deputado Jorge Pozzobom e o secretário municipal de São Leopoldo e vice estadual do Partido, Valdir Matos, são os nomes que estão sendo trabalhados para a eleição do dia 15 de junho do PSDB do RS.

PDT pressiona Mota e Cherini para que mudem o voto no projeto da terceirização

É cada dia mais intolerante a pressão sobre os deputados federais Afonso Mota e Giovani Cherini para que mudem seu voto no projeto da terceirização.

A bancada estadual de deputados é a que mais urra.

Governo estadual continua chorando, sem coragem de bater de frente na crise fiscal

Não adiantou nada a choradeira do secretário gaúcho da Fazenda, Giovani Feltes, que na semana passada foi de pires na mão conversar com o ministro Joaquim Levy.

Feltes quer que o governo federal pague os R$ 150 milhões que deve do Fundo de Exportações.

O dinheiro ajudaria a garantir o pagamento em dia da Folha deste mês.

O governo estadual continua comendo da mão para a boca, ficou nos contigenciamentos anunciados no início do mês e não avançou em novas e dramáticas propostas para conter despesas e aumentar receitas. As receitas permanecem inelásticas, mas as despesas engordam a cada dia.

Os pagamentos de salários deste mês só não atrasarão se o ICMS que a indústria paga entre hoje e quarta-feira forem o esperado.

Se não for assim, nem depósito judicial salva o funcionalismo.

Irmã de Vaccari nega que tenha viajado ao Panamá para lavar dinheiro sujo e fugir da polícia

A cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Correa Lima, ambos dirigentes do PT, afirma que viajou ao Panamá para participar do Fórum Sindical das Américas, como coordenadora financeira do Centro Sindical das Américas.

Foi o que ela já disse na Polícia Federal.

Ela nega que foi lavar dinheiro ilícito nem destruir provas.,

Marice será interrogada formalmente nesta segunda, pela Polícia Federal, no Paraná. Ela está sob investigação por supostamente ter recebido propina da OAS, que fez parte do cartel de empreiteiras na Petrobrás entre 2004 e 2014.


Lava Jato quer impor multa de US$ 200 milhões ao PT. É o valor do dinheiro sujo roubado da Petrobrás.

Os procuradores federais do Paraná defenderão a tese de que os recursos arrecadados oficialmente pelo ex-tesoureiro João Vaccari, no chamado caixa 1, são "propina" e tentarão transformar a legenda em lavanderia de recursos ilícitos. Isto foi o que eles revelaram para a Folha de S. Paulo, que publica, hoje, extensa reportagem sobre o caso.

O passo seguinte, segundo antecipa Folha de S. Paulo, será a aplicação de uma multa de US$ 200 milhões, equivalente ao valor citado por Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, em suas delações premiadas. Neste cenário, o Partido dos Trabalhadores, que já renunciou às doações de empresas, ficaria, também, sem acesso ao fundo partidário e sem qualquer oxigênio para disputar futuras eleições. 


Dória Júnior diz que petistas são fujões, covardes e antidemocráticos

Ao se referir à ausência de 13 senadores e 15 deputados do PT que convidou para os debates do final de semana do Fórum da Lide em Comandatuba, Bahia, o empreendedor João Dória Júnior foi diretamente no fígado:

- Eles são fujões. Covardes. Não acreditam na democracia. 


Gol terá três vôos semanais para Cuba

A Gol foi autorizada pela Anac a realizar três vôos semanais para Cuba. A rota será São Paulo-Havana-São Paulo.


Consórcio Cais Mauá reúne controladores nesta quinta-feira

Sob novas pressões de grupos xiitas fundamentalistas guascas da vanguarda do atraso, o Consórcio Cais Mauá agendou assembléia para esta quinta-feira para discutir o prejuízo do negócio, ano passado, de R$ 14 milhões, além de novas mudanças na administração. No ano anerior, o Consórcio amargou prejuízo de R$ 9 milhões.

O projeto caminha vagarosamente.

Ao final, terão sido investidos na área algo como R$ 500 milhões.

O Consórcio e os governos municipal, estadual e federal não se defendem, com o que a mídia local abre generosos espaços apenas para os representantes do fundamentalismo guasca.

O projeto Cais Mauá de revitalização para uso urbano do porto da Capital, foi discutido por todos os órgãos públicos da área e aprovado integralmente nas áreas federal, estadual e municipal. A idéia final é disponibilizar algo parecido com Puerto Madero, Buenos Aires.




PSDB recorrerá ao plenário caso Cunha engavete pedido de impeachment contra Dilma

O PSDB vai formalizar o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff em maio. Foi o que disse o senador Cássio Cunha Lima ao jornalista Josias de Souza, UOL, hoje.

Eis o que ele avisou:

- Estamos só esperando que o doutor Miguel Reale Júnior conclua um parecer jurídico. Esse parecer depende de uma perícia que pedi ao TCU sobre as pedaladas fiscais do governo. Devemos formalizar em maio.

Os tucanos avisaram que no caso de rejeição do pedido, de cara, pelo presidente da Câmara, Eduardo  Cunha, segundo ele mesmo anunciou ontem, o caso irá para o plenário. 


Taurus fecha acordo e se livra de ação de indenização na Flórida, EUA

O grupo gaúcho Taurus, Porto Alegre, maior fabricante de armas do Brasil, conseguiu fechar acordo com uma corte distrital da Flórida, onde tem fábrica, e com isto livrou-se de uma ação que poderia chegar a R$ 41 milhões.

O caso refere-se a denúncias de supostos problemas com alguns modelos de pistolas vendidos nos EUA.

Carlos Pestana poderá substituir Sereno na CGTEE. Sereno terá o consolo do Conselho de alguma outra estatal.

O ex-prefeito de Porto Alegre, Sereno Chaise, poderá sair a qualquermomento da presidência da estatal federal de energia térmica gaúcha, CGTEE.

O lugar está sendo disputado por Carlos Pestana, que foi chefe da Casa Civil de Tarso.

O governo procura alguma colocação para Sereno em Conselhos de Administração ou Fiscal de uma estatal federal, algo que lhe renda mensalmente R$ 25 mil mensais e não o obrigue a grandes jornadas de trabalho, como Itaipu, que paga R$ 25 mil para uma reunião a cada dois meses. O problema é que a vaga gaúcha está com Alceu Collares.
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