. Também estiveram na pauta as questões financeiras do Estado e a necessidade de fazer ajustes em cada secretaria.
. O secretário geral do Governo, Carlos Búrigo, assegura que o decreto assinado pelo governador na última sexta-feira não afetará os serviços essenciais prestados à população, especialmente nas áreas de segurança, educação ou saúde. Também garantiu que o objetivo é apenas organizar os pagamentos, sem prejudicar qualquer setor:
- A responsabilidade de quem assume um Governo é fazer uma análise dos contratos e de tudo o que está em vigor de forma transparente, sem a pretensão de colocar em dúvida o que vinha sendo executado,
. O secretário foi cauteloso, mas demonstrou que o governo não recuará do que já decidiu.
Tarso rebaste queixas
de Sartori
. Nas declarações aos jornais às vésperas de sair do
governo e também no seu Twitter, hoje, Tarso Genro disse que Sartori reclama
sem razão da falta de dinheiro. O que ele alinha como herança deixada para o
sucessor:
- R$ 4,4 bilhões para investir, dos qusi R$ 1,4 bilhão
captados no Bndes, BID e BIRD, além de R$ 3 bilhoes do PAC
- Espaço fiscal para tomar empréstimos no valor de R$
9,1 bilhões
- 158 obras de médio e grande porte em andamento, prontas
para concluir em dois anos.
. Em artigo assinado no Jornal do Comércio, a deputada
Stela Farias, PT, que foi secretária de Tarso, alinhou também estas heranças
deixadas para Satrori. Além disso, deixa um Estado com o funcionalismo
valorizado, com salários mais justos e melhores condições de trabalho e 23 mil
novos servidores, como parte da política de recuperação das funções públicas do
Estado. Estamos deixando o Estado em pleno crescimento econômico: o PIB cresce
acima da média nacional, a Região Metropolitana tem o menor índice de
desemprego dos últimos 24 anos; a renda das famílias gaúchas cresceu o dobro da
renda das famílias brasileiras e registra safras recordes, resultados do inédito
do Plano Safra estadual. Estamos deixando o Estado com a retomada da política do
salário-mínimo regional, hoje 20% superior aos demais, e que também apoiou
empresas com incentivos fiscais sem promover aumento de impostos. O Estado
investe agora 12% da receita líquida em saúde, fato inédito na história do Rio
Grande do Sul.