O número de máquinas paradas nas fábricas brasileiras é o
maior em mais de uma década, de acordo com a Confederação Nacional da
Indústria.
Ao analisar o problema e demonstrar na prática o que está acontecendo, o Jornal Nacional de ontem a noite produziu a reportagem que vai a seguir e que é exemplar:
Máquina parada, em fábrica, não é bom sinal. Em uma
pequena metalúrgica são nove, de um total de 12. O que já atingiu quem
trabalhava nelas.
“Demitimos mais da metade dos funcionários e começamos a
fazer os funcionários virarem polivalentes”, explicou Diego Tiago da Silva,
sócio da metalúrgica.
Engenheiro, Diego é de uma família de fabricantes de
autopeças. Lá, eles fazem pequenos componentes para outras indústrias que
fornecem para as montadoras de veículos. Com a desaceleração dessa cadeia e o
aumento da concorrência, no último ano as encomendas caíram 80%.
Pânico, certo? Não. A grande esperança está na palma da
mão. Novas peças, para equipamentos médicos e odontológicos.
“Estou desenvolvendo uma série de oito produtos
diferentes pra ver se o mercado vai aceitar ou não”, contou Diego Tiago da
Silva, sócio da metalúrgica.
As empresas precisam mesmo buscar soluções para enfrentar
a ociosidade da capacidade de produção, que é a maior dos últimos 12 anos,
segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria: 21,4%.
"Evidentemente a empresa tem que eliminar
desperdícios, aumentar a sua eficiência, que significa aumentar a
produtividade, que é fazer mais com os mesmos recursos, só que produzir com o
menor custo. Isso faz com que seu produto seja mais atrativo", disse
Flávio Castelo Branco, gerente-executivo da CNI.
Em 2008, depois de falir com uma videolocadora, Marcos
começou a revender pufes. Rapidamente resolveu virar fabricante. Diversificou e
prosperou.
Durante vários anos a média foi de umas duas mil peças
fabricadas e vendidas por mês. Mas de março para cá, esse número caiu uns 25%.
Marcos nem pensa ainda em mudar de ramo outra vez. Está tentando se acomodar à
nova realidade. Uma das ideias foi diversificar a produção com sofás. Outra
medida foi voltar à máquina de costura.
Ele teve que dispensar as costureiras. E na oficina, dois
dos cinco empregados. Está investindo em quem ficou.
“Tenho planos para os três. Um deles é fazer um curso de
estofaria pra se aperfeiçoar”, disse Marcos Bassanezi, dono da fábrica.
Mas e o negócio, em si?
“Eu pretendia fazer a parte de cima da loja crescer mais
um pouco. Fazer uma vitrine grande na frente, colocar umas telas lá na frente,
para chamar mais a atenção, para poder vender mais. Não vou desistir de fazer
não. Pode cair, mas a gente tem que segurar a peteca”, afirmou Marcos.
E AQUI GOVERNO "MANOBRANDO" E DEIXANDO MILHÕES QUE PODERIAM SER USADOS PARA PAGAMENTO DOS POLICIAIS, E ATÉ DA PARCELA DO UNIÃO, NA CONTA DE DEPÓSITOS JUDICIAIS.
ResponderExcluirESTES NÚMEROS DESTE O INÍCIO NÃO FECHAM. MANOBRA MUITO "VIL" PARA COM A SOCIEDADE GAÚCHA.