O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE), Idilvan Alencar, confirmou para a próxima terça-feira uma
reunião com representantes de universidades para pactuar as pendências
financeiras envolvendo o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Apesar da
promessa de quitar os débitos referentes às matrículas do primeiro semestre de
2015, os reitores das instituições de ensino insistem que o problema continua.
O dirigente se reuniu nesta quarta-feira com o deputado Jerônimo Goergen
(PP-RS), a reitora da Universidade Regional da Campanha (Urcamp), Lia Quintana,
o pró-reitor Administrativo da Universidade Católica de Pelotas (Ucpel),
Eduardo dos Santos, e o advogado da Associação Brasileira das Universidades
Comunitárias (Abruc), Diogo Patriota.
Foi o que mandou dizer ao editor o deputado do PP do RS.
Jerônimo Goergen relatou ao presidente do FNDE os problemas
enfrentados pelas universidades, que têm recorrido a empréstimos bancários para
poderem seguir funcionando:
- Há uma discrepância muito grande em relação aos
pagamentos. Há instituições que receberam 6%, outras 10% do montante devido.
Isso acaba inviabilizando o funcionamento delas e traz muita preocupação em
relação às novas matrículas do segundo semestre.
Já a reitora da Urcamp, Lia Quintana, ressaltou que o endividamento
das universidades traz um efeito colateral para as instituições que aderiram ao
Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de
Ensino Superior (Proies). “Há uma cláusula no programa que não podemos acumular
dívidas para acessarmos o benefício do refinanciamento das nossas dívidas com a
União”, explicou Lia. O programa converteu 90% dos débitos das universidades
com o governo federal em bolsas de estudo. A reitora da Urcamp ressaltou ainda
que os recursos provenientes do Fies representam 40% de toda a receita da
instituição.
O Brasil virou Grécia da America do Sul ? É só renegociação pra lá e pra cá.
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ResponderExcluirQuando o jornalista Políbio Braga vai ler a Lei nº 12.850 para descobrir que não existe o termo "delação premiada" e sim "COLABORAÇÃO PREMIADA"?
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