O Brasil passa por momento econômico difícil. Podemos ter
uma das piores recessões das últimas décadas. Até as vendas do varejo, ponto de
resistência da economia, estão caindo.
Se o ajuste for completo e bem-sucedido, o país pode
voltar a crescer nos próximos anos, mas a taxas relativamente baixas. Tudo
correndo muito bem, o país entra em 2017 com crescimento baixo e o mesmo nível
de produção do final de 2014.
Para crescer a taxas mais elevadas, serão necessárias
reformas que promovam avanços nas áreas tributária, trabalhista, burocrática,
entre outras, e elevem a produtividade da economia.
A reforma mais viável e de efeito mais rápido é a mudança
das regras de concessões de infraestrutura. O crescimento na década passada
gerou grande demanda por transportes e energia, capaz de sustentar retorno
atraente aos investimentos. Dada a grande disponibilidade de recursos no mundo,
o Brasil tem condições de obter mais de R$ 100 bilhões para a infraestrutura.
Mas é preciso entender as tentativas fracassadas dos
últimos anos, quando, ao tentar controlar o ganho dos investidores, foram
fixadas taxas máximas de retorno abaixo dos níveis que justificassem
investimentos. Para viabilizá-los, o governo ofereceu recursos do BNDES.
Foi uma combinação que deixou o investidor em situação
desconfortável, com seu retorno e seu acesso a capital controlados pelo
governo. Isso prejudicou pilar básico numa economia de mercado: o apetite de
investir. Existiram também problemas específicos, como nas grandes
hidrelétricas, onde se exigiram regras de desempenho durante a construção que
seriam adequadas só ao final das obras.
Agora o governo discute novos modelos de concessão, e
autoridades sinalizam mudanças realistas e na direção correta, com as taxas de
retorno sendo decididas por livre competição. Ganha a concessão quem oferecer
melhores condições para o governo e para a prestação de serviços à sociedade.
Se esse modelo for viabilizado, abrirá via importante aos
investimentos e ao crescimento. No primeiro momento, os investimentos geram
aumento de demanda. Depois, reduzem o custo Brasil e aumentam a oferta.
A oportunidade está aí. Pelas experiências brasileira e
mundial, já ficou claro o modelo que funciona: regras que levem à escolha dos
investidores com os melhores preços e condições de investimento. A partir daí,
deixa-se o mercado funcionar normalmente. Outra alternativa seriam
investimentos públicos, mas não há recursos. O caminho, portanto, é claro.
Esperamos que o governo tenha o bom senso e a sabedoria
de fazer o óbvio –deixar que o nível de competição determine quem serão os
vencedores dos leilões das concessões.
Com este governo ilegitimo, eleito pelas urnas fraudadas da Smartimatic venezuelana, estas possíveis concessões de infraestrutura poderão ser questionadas num futuro próximo. Acho que estão invertendo prioridades.
ResponderExcluirPrimeiro remove-se o governo ilegitimo, depois discute-se concessões.
Ajuste ?
ResponderExcluirAjuste ?
Pois eu queria saber o que esses economistas aprendem nas faculdades, embora eu tenha certa desconfiança.
Quando essas "sumidades" falam, só conseguem ver uma forma de promover ajustes: cobrando impostos!
Então, se mais esse letrado tivesse juízo, diria o óbvio: para "ajustar" alguma coisa ao mundo civilizado, o Brasil precisa reduzir enormemente sua máquina estatal ... demitir vagabundos, acabar com benesses sem origem, acabar com subsídios tolos e .... cortar impostos !
Ouviram? Cortar impostos ! Porque não é engordando ainda mais essa camarilha de ladrões que nós vamos ver o brasileiro progredir.
Então ... sumidades ... peguem o bloquinho de rascunho e escrevam cem vezes: vou cortar impostos ... vou diminuir a máquina.
Caso contrário, que procurem outro emprego ... mas em qualquer deles ... exceto no governo ... eles vão descobrir que o gás mais venenoso do cigarro é o imposto; que o componente mais tóxico da bebida é imposto ... que o gosto mais amargo da comida é o imposto ... e assim por diante. Vamos lá! Fazer lição de casa, bando de alienados.