Num trabalho bastante competente, a repórter Adriana
Irion, Zero Hora, conta com bons detalhes o que pode ser encontrado na denúncia entregue ontem em Juizo pelo Ministério Público Estadual. O trabalho corre paralelo ao relatório da CPI, presidida pelo vereador do PT, Mauro
Pinheiro. Resultaram
apontados 15 nomes, que segundo a CPI formaram uma organização criminosa para
desviar recursos públicos. O relator não quis listar agentes políticos porque é
da base do governo, mas Mauro Pinheiro protocolou os nomes do prefeito José
Fortunati e do ex-prefeito José Fogaça. Mauro Pinheiro tinha incluído apenas
Fortunati, mas por pressão do Piratini aduziu Fogaça. Esta história a repórter
não conta na reportagem, que apesar disto merece ser lida, porque conta o que
aconteceu na Procempa. A CPI aceita a denúncia de que os prejuízos da Procempa
podem ir a R$ 50 milhões.
. A estatal de TI de Porto Alegre foi feudo do PTB nos
governos Fogaça e Fortunati. Lá, homens como Claudio Manfrói, ex-suplente de
Zambiasi, fez o que bem entendeu.
Os principais acusados:
André Imar Kulczynski, ex-presidente da Procempa
Ayrton Gomes Fernandes, ex-gerente financeiro da Procempa
Giórgia Pires Ferreira, ex-diretora administrativa da
Procempa
Matusalém
Marcelino Alves, ex-gerente de Logística da Procempa
Christian Meirelles, ex-CC na Procempa
Adriana Beatriz Nunes Boniatti, ex-assessora de projetos
especiais
Leia a reportagem de Zero Hora sobre a denúncia do Ministério Público Estadual, inclusive com fac similes de documentos e amplas explicações sobre o processo:
Após 10 meses de trabalho, o Ministério Público entregou
nesta terça-feira à Justiça a primeira parte da investigação feita na Companhia
de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa).
Entre ex-gestores, servidores e fornecedores de serviço,
15 pessoas foram denunciadas por crimes como peculato, formação de quadrilha e
falsidade ideológica. O suposto esquema envolveria uso de notas frias para o
pagamento de serviços inexistentes.
O trabalho, conduzido pela Promotoria de Defesa do
Patrimônio Público, é o primeiro a ser concluído. Pelo menos outros oito
expedientes criminais relacionados à empresa seguem em apuração no MP. Entre os
denunciados, estão os principais nomes ligados à gestão da companhia entre 2005
e junho de 2013, quando suspeitas de irregularidades e desvios derrubaram a
cúpula da Procempa.
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