ATP mostra quem manda e impõe nova derrota ao prefeito José Fortunati.

Além do impasse jurídico provocado pela extemporânea decisão do TCE de suspender a licitação, o que significou clara invasão de jurisdição, já que o assunto é da esfera da Justiça do RS, também a ausência de interessados causou furor, ontem, quando do início efetivo do processo de licitação para a escolha das novas empresas que prestarão serviços de transporte de passageiros em Porto Alegre.

. Na prefeitura, ninguém tem dúvida de que as empresas articularam-se para produzir o fracasso.

. A Associação de Transportadores de Passageiros, ATP, sabe como ninguém lidar com prefeitos, vereadores e os interesses que defende. Isto nem é recente.

. Nunca houve licitação em Porto Alegre.

. O prefeito José Fortunati sabe bem com quem está lidando, porque ele era membro do governo municipal de Olívio Dutra quando ele interveio nas empresas de ônibus e foi obrigado a recuar, impondo à população um acordo lesivo aos interesses populares, o que se consubstanciou na cobrança, a partir daí, do chamado plus tarifário, e a entrega, de graça, para os empresários, da nova transportadora, a da Restinga, conforme conta o editor no seu livro "Herança Maldita - Os 16 anos do PT em Porto Alegre".

O sistema de transporte do país tem limitações, são grupos empresariais com organização local e nacional, mas descarto essa possibilidade de pré-acordo para não apresentar proposta. O que afugentou foi a insegurança jurídica – afirmou Vanderlei Cappellari (foto), diretor-presidente da EPTC.

. Capelari, como Fortunati, é outro petista arrependido.

. A EPTC confirmou a possibilidade de abrir a próxima licitação para investidores internacionais, com o intuito de aumentar a competição. A ATP reagiu ao ser questionada sobre a decisão das 12 empresas de ingressarem com medidas judiciais e, depois, adotarem a mesma conduta de não apresentar propostas.


Se a decisão das empresas de ônibus coincide, o que significa isso? Nada. O edital é malfeito e nenhuma empresa viu a possibilidade de concorrer. O que vocês (repórteres) querem tirar disso? Que isso aqui é um negócio de quadrilha? Pelo amor de Deus – avisou Luiz Mário Magalhães Sá, gerente-executivo da ATP.

7 comentários:

  1. Ontem no programa Conversas Cruzadas ficou bem claro a subserviência de todos os participantes da bancada com relação a ATP. Também, quem financia as campanhas dos políticos, qualquer que seja o partido? As empresas de ônibus.

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  2. Políbio,

    Na "mosca"!!

    Só quem NUNCA participou de uma licitação ou de uma entidade de classe acredita que não tem "combinação"!!

    JulioK

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  3. Esses empresarios nao devem ser santos porem fazer negocio com o poder publico no Brasil deve ser algo quem nem mesmo o capeta conseguiria.

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  4. Como é? Quadrilha? Quem foi que mencionou quadrilha? Há indícios de quadrilha? É a primeira vez que ouço falar nisso. Será que é possível?
    Mas o que mais me impressiona é a pantomima e o joguinho de cena entre as "partes". O PT tomou conta da PMPA. Nóis sofre....

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  5. FAÇANHA, o vaticinador4 de junho de 2014 às 14:34

    JOSÉ FORTUNATI, como prefeito, JÁ ERA!

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  6. Se o Magrão tiver coragem, realiza um licitação nacional e internacional, dobra estes filhos da putas da ATP, cambada de sem vergonhas.

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  7. Quadrilha aqui. Quadrilha a nivel estadual e quadrilha a nível federal, como mensalão e doleiros com ex petrobraseiros. Então é época de São João e daí que é época de quadrilhas. Não esqueçamos as quadrilhas institucionalizadas que se juntam em entidades de classe para nos roubar e sempre levar vantagem. Quem? Quem? Quem? Precisa dizer ou tá na cara quem sempre leva vantagem em tudo? Afinal estamos no país da Lei de Gerson onde todos querem levar vantagem. Só que uns tem mais poder do outros e sempre levam vantagem em tudo.

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