Sonho do Polo Naval do Jacuí afunda em meio a calotes, greves e protestos

O  polo da indústria naval em Charqueadas, criado no Rio Grande do Sul pelo governador Tarso Gen ro, visando atender uma demanda bilionária da Petrobras, está em crise logo no início de suas atividades. Ele foi pensado para a fabricação de módulos para plataformas de petróleo, com contratos estimados em US$ 720 milhões. O governo estadual tenta e não consegue evitar que o polo continue fazendo água. 

. Nas últimas semanas,  a principal e praticamente única empresa em instalação, a Iesa Óleo e Gás, atrasou pagamentos a funcionários e fornecedores e chegou a paralisar os trabalhos por problemas nos serviços de refeitório e transporte.

. Anteontem, metalúrgicos da empresa entraram em greve. Afirmam que o recolhimento do FGTS nunca foi feito e que os atrasos nos salários são constantes. As dificuldades de caixa e a possibilidade de atraso na entrega dos módulos deixam o empreendimento sob incerteza. Preocupados, prefeitos da região se mobilizam.

. O complexo gera hoje cerca de mil empregos diretos e tinha perspectiva de gerar outras milhares de vagas.

. A Petrobras afirma que vem se esforçando para manter as construções dos módulos no Rio Grande do Sul, mas diz que, para isso, "é fundamental que o prazo do contrato seja atendido". A previsão é que parte dos módulos seja entregue já em junho.

. Procurada pelo jornal Folha de S. Paulo, ontem, a Iesa Óleo e Gás afirmou que não pode comentar a situação por causa de cláusulas de "confidencialidade" com a Petrobras.


4 comentários:

  1. Impressionante!
    Onde os PeTralha$ poem as PaTas tudo vira m......

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  2. Quando o ideologicamente arcaico Tarso, decidiu forçar a retirada destas empresas de Rio Grande, onde elas já possuiam áreas licenciadas e regularizadas para rápida instalação e produção, ele determinou o seu fracasso, com prejuizo para todo o nosso Estado.
    A miopia política e a falta de visão de Tarso construiram mais este fracasso, assim como está acontecendo com a sua Empresa Gaúcha de Rodovias.

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  3. Essa IESA é do grupo Inepar,se administram dando calotes nos fornecedores, certamente este grupo fica rico, pois lá está escrito que tem mais de 30 anos de experiência.

    Pelo menos em calote e informações desconexas certamente que são muito, mas muito experientes.

    Essa parceria entre essa IESA e Petrobrás tem algo estranho nesses contratos. Depois do caso refinaria de Pasadena
    tudo é possível.

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  4. PTROSAURO e sumiço de dinheiro público.

    PTRALHADA com saldo bancário cada vez mais alto nas Ilhas Kaymann e na Suiça.

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