Quando a governadora Yeda Crusius apresentou seu projeto
da Rodovia do Progresso, pedagiada, ligando Porto Alegre a Sapiranga, portanto
o percurso completo que margeia a atopetada BR-116, já com garantia de
investimento por parte dos empreendedores privados, o governo Lula, empurrado
pelo PT do RS, tratou de boicotá-la e de imediato propôs um trecho de 20
quilômetros, estatal, ligando Porto Alegre a Sapucaia, mas pelo outro lado da
BR-116, sem falar em levar a nova estrada, a Estrada do Parque, até Sapucaia,
60 quilômetros adiante.
. O projeto da Rodovia do Progresso morre de inanição nas
mãos incapazes do governo Tarso Genro, que não quer a obra, mas não tem coragem
de dizer seu nome.
. Nesta sexta-feira, o trecho de 20 quilômetros da
Rodovia do Parque será inaugurado pela presidente Dilma Roussef. É uma estrada de pé quebrado, porque ela só teria sentido se completasse todo o trecho de quilômetros.
. É uma obra muito importante, ainda que não vá desafogar
todos os 80 quilômetros que ligam Porto Alegre a Sapiranga, mas desafogará pelo
menos os 20 quilômetros iniciais. O governo investiu ali R$ 1 bilhão.
. Nem todas as obras serão entregues, como os acessos a
Porto Alegre e a Esteio. Além disto, nenhum órgão público, nem o Dnit, calculou
o que acontecerá quando milhares de carros forem devolvidos em Sapucaia e Porto
Alegre ao congestionadíssimo tráfego da BR-116.
. Dilma Roussef e o PT estão indóceis para entregar a
estrada e faturar política e eleitoralmente a inauguração, apresentando-a como
um presente de Natal para os gaúchos.
Clique a seguir para examinar comentário do editor: A Rodovia do Parque nasce de pé quebrado
