Ao lado, como o líder do PT,
Olívio Dutra, é retratado na Web.
- A implantação do complexo automotivo da Ford (Ford e
seus sistemistas) no RS, teria alterado a matriz da produção industrial do
Estado, porque com a GM, a TVR e a International, todos confirmados por Britto,
mais o que viria pela frente, formaria um cluster automobilístico parecido com
o de São Paulo. As Laminadora de Aço (Nova Santa Rita) e a fábrica de pneus da
GoodYear (Glorinha), anunciadas e depois canceladas, representaram apenas o
início do que viria pela frente. Olívio Dutra e o PT mandaram tudo isto embora,
com o que a economia gaúcha permaneceu no atraso que todos conhecemos.
Mais da metade dos volumes da ação do governo do Estado
contra a Ford desapareceu. O fato foi registrado pela juíza Lilian Cristiane
Siman, somente no ano passado, no dia 20 de novembro. Sumiram 16 dos 25 volumes
da ação, que tem 5.191 páginas. O editor foi ao cartório da 5a. Vara da Fazenda
Pública em busca dos 16 volumes e nada encontrou. Apesar disto, xerocou as 200 páginas da movimentação dos últimos
12 meses. A petição mais recente, da PGE, é de 1º de março.
. A documentação não foi encontrada no cartório da 5ª
Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre, onde corre a ação. A
juiza intimou os advogados de todas as partes para saber com quem estavam os
volumes extraviados, mas as respostas foram todas negativas.
. O processo do governo do Estado foi protocolado em 2000
e requeria ressarcimento de mais de R$ 130 milhões da Ford, que em 1999
desistiu de instalar seu Projeto Amazon em Guaíba, depois de ter sido mandada
embora do Estado pelo então governador Olívio Dutra.
. Mais tarde, ação popular ajuizada por Wladimir dos
Santos Vargas, acabou apensada no processo principal, porque tinham o mesmo
objetivo.
. Em 2009, a juíza Lilian condenou a Ford, porém a
sentença foi anulada pelo Ttribunal de Justiça, que determinou o apensamento de
uma ação popular contra a montadora. Os dois processos devem tramitar juntos
até sua sentença.
. Nos autos, a juíza Lilian Cristiane não quis restaurar
os volumes sumidos, inicialmente a PGE reagiu à decisão, mas depois concordou.
A Ford nada disse até agora.