Depois de Olívio (Ford) e da superexposição na Sema, quem se atreve a investir no RS?

Apesar do tom ufanista que usou no balanço da viagem que fez ao Oriente Médio, o governador Tarso Genro sabe bem que o RS somente é opção para investimentos industriais significativos quando o grupo já está aqui ou não tem alternativa.

. São atemorizantes a expulsão da Ford pelo governo Olívio, do PT, e agora a dura exposição da desordem existente nos licenciamentos ambientais do governo estadual.

. O capital é covarde.

. E se assusta com pouca coisa.

. O RS está fora da jogada.

. Novos e grandes investimentos, só do Mampituba para cima. Mercedes Benz e BMW procuraram o RS ? Claro que não:  prefiriram Santa Catarina. A Fiat não quis saber do RS e  fará sua segunda planta em Pernambuco. "Mas a Cia. Riograndense de Celulose investe quase R$ 5 bilhões em Guaíba", disse uma autoridade estadual ao editor. E tem alternativa ? Ela já está lá. Caso não amplie, perderá escala e a concorrência irá destruí-la. Foram os eleitores gaúchos quem escolheu este caminho errado e terão que pagar pelo que fizeram. O problema é que pagam também os que não queriam o retorno do atraso.

- No balanço da viagem, Tarso afirmou: “O RS é visto como território acolhedor para investir”. Talvez estivesse referindo-se à Palestina, um dos três Países visitados, com os quais o comércio exterior gaúcho registra zero de exportações e importações. A melhor visita, apesar disto, foi a Israel, que prometeu dar a Tarso o primeiro satélite estrelado gaúcho, talvez em 2020.