A crise das finanças do governo do RS não é estrutural, mas decorre apenas de má gestão pública. Saiba por que é assim.

O secretário gaúcho da Fazenda, Odir Tonnollier, que o governador Tarso Genro foi buscar na chefia de gabinete da prefeita Rita Sanco, responsável pela construção do maior déficit da história de Gravataí, a terra da GM, compareceu nesta quinta-feira na Assembléia do RS e durante três horas construiu com maestria os verbos “gastar” e “arrecadar”, mas fugiu como diabo foge da cruz do verbo “economizar”.

. Ele foi se explicar sobre o confisco de R$ 4,2 bilhões – o maior da história de 250 anos do RS – que o governador Tarso Genro determinou, sacando em cima dos depósitos judiciais existentes no Banrisul, para enfiá-los na cesta comum do caixa único, de onde poderá usar como bem entender, sem prestar contas e sem o compromisso de devolver nem um só tostão. Vai usar para pagar salários, inclusive das centenas de CCs que contratou sem poder fazer isto.

. Não explicou nada.

. Da mesma forma que faz o governador Tarso Genro e repetem como papagaio seus aliados, a responsabilidade por tudo é a “crise estrutural” das finanças públicas do RS, quando qualquer dona de casa, um simples pai de família ou o mais infeliz dos empresários, sabe muito bem que “crise estrutural” não se combate apenas no ataque pelo lado da receita, mas se combate sobretudo pelo lado também  dos gastos. Acontece que o atual governo acha que a receita é inelástica e os gastos são elásticos. É saber viver com o que se tem e tirar desta situação o máximo proveito possível. 

. E da boa gestão pública.

. O sr. Tarso Genro, seu governo e seu secretário da Fazenda, abominam arrocho sobre os gastos e nem sabem o que quer dizer “boa gestão pública”, até porque tratam a ponta-pés quem poderia ajuda-los mais do que ajudam, no caso os homens do INDG.

. Os números que o editor já publicou, mas que publicados hoje no jornal Zero Hora – insuspeito no caso – demonstram que o único governo que demonstrou como se combate o déficit estrutural do Estado foi o da governadora Yeda Crusius, conforme o leitor poderá acompanhar no primeiro link a seguir.

. Ela construiu superávit já no primeiro ano. Seu programa Déficit Zero (leia link número 2) é o resumo da boa gestão pública: economizar, racionalizar os gastos, limpar cadastros, trocar dívidas caras por dívidas mais baratas (empréstimo do Banco Mundial para repactuar parte da dívida com a União) e não se endividar mais.

. O governo tucano do RS implementou a máxima de "fazer mais com menos", apenas um dos efeitos do que se chama "boa gestão pública". Ao contrário do que pregam o sr. Tarso Genro e seus ventríloquos, isto não significou prejuízos a ítens como atendimento da segurança pública, saúde ou educação. CLIQUE AQUI para examinar o gráfico que mostra de que modo caíram os roubos e furtos de automóveis, por exemplo, no intervalo entre os governos Rigotto e Tarso. É apenas um exemplo. 

. É o contrário do que faz o perdulário governo do Estado do RS.

CLIQUE acima para examinar a tabela de Zero Hora de hoje, que demonstra que o governo Yeda Crusius foi o único que construiu superávits, eliminando o déficit.

CLIQUE AQUI para ler o capítulo Déficit Zero – A Construção, do livro “Cabo de Guerra”, lançado em novembro pelo editor. O livro, 499 páginas, R$ 75,00, pode ser adquirido via e-mail polibio.braga@uol.com.br A entrega, sem custo adicional, ocorre em 48 horas, para qualquer lugar do Brasil.