A CNN acaba de informar que o candidato socialista François Hollandé apurou 28,6% dos votos, contra 27,3% de Nicolas Sarkozy, 18% da ultradireitista Marine Le Pen e 10,5% do ultraesquerdista Jean-Luc Mélencho, concluídas as apurações de 95% das urnas.
. A mídia e os institutos de pesquisa, que previam uma vitória socialista por larga margem, continuam apostando na vitória de Hollandé, mas uma simples operação aritmética recomendaria cautela aos torcedores do candidato socialista.
Ninguém mais trata dos R$ 2 milhões de serviços de consultoria amealhados pelo amigão de Dilma, seu ministro Fernando Pimentel
- A jornalista Mary Zaidan, neste artigo para o blog de Ricardo Noblat deste domingo, conta que em dezembro do ano passado vieram à tona os ganhos inexplicáveis do ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel em consultorias que lhe asseguraram rendimentos espetaculares de R$ 2 milhões.
Amigo de Dilma, um dos poucos que ela, sem a tutela do ex Lula, indicou para o seu governo, Pimentel, ao contrário de seus pares flagrados em “malfeitos”, continua ministro e primeiro conselheiro. É irremovível.
Ao que parece, pelo critério da presidente incensada por sua intolerância à corrupção, a punição ao malfeito varia de acordo com os valores envolvidos. O pecado de Antonio Palocci, removido sem dó por motivo idêntico, foi de imperdoáveis R$ 20 milhões.
Quando as denúncias apareceram, Pimentel até tentou detalhar o trabalho que teria prestado em 2009 e 2010 para a construtora mineira Convap e para Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Poucos dias depois, representações da Fiemg no interior do Estado que teriam sido beneficiadas com as consultorias, negaram, com todas as letras, a prestação do serviço.
Até hoje, procura-se, incansavelmente, alguém, um único ser que tenha usufruído das consultorias do petista, justificando assim a generosa remuneração.
Na Convap não foi diferente. Menos de um ano depois de pagar a última parcela pela consultoria não prestada, a construtora, em consórcio com a Constran, foi escolhida pelo prefeito de Belo Horizonte, o aliado Márcio Lacerda (PSB), para tocar as obras viárias do sistema de BRT (Bus Rapid Transit) na Avenida Cristiano Machado, acesso ao aeroporto de Confins. Um contrato de R$ 36,3 milhões.
Nada sequer foi investigado.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
Amigo de Dilma, um dos poucos que ela, sem a tutela do ex Lula, indicou para o seu governo, Pimentel, ao contrário de seus pares flagrados em “malfeitos”, continua ministro e primeiro conselheiro. É irremovível.
Ao que parece, pelo critério da presidente incensada por sua intolerância à corrupção, a punição ao malfeito varia de acordo com os valores envolvidos. O pecado de Antonio Palocci, removido sem dó por motivo idêntico, foi de imperdoáveis R$ 20 milhões.
Quando as denúncias apareceram, Pimentel até tentou detalhar o trabalho que teria prestado em 2009 e 2010 para a construtora mineira Convap e para Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Poucos dias depois, representações da Fiemg no interior do Estado que teriam sido beneficiadas com as consultorias, negaram, com todas as letras, a prestação do serviço.
Até hoje, procura-se, incansavelmente, alguém, um único ser que tenha usufruído das consultorias do petista, justificando assim a generosa remuneração.
Na Convap não foi diferente. Menos de um ano depois de pagar a última parcela pela consultoria não prestada, a construtora, em consórcio com a Constran, foi escolhida pelo prefeito de Belo Horizonte, o aliado Márcio Lacerda (PSB), para tocar as obras viárias do sistema de BRT (Bus Rapid Transit) na Avenida Cristiano Machado, acesso ao aeroporto de Confins. Um contrato de R$ 36,3 milhões.
Nada sequer foi investigado.
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Apuração mostra socialista Hollande com 1% de vantagem sobre Sarkozy. Sarkozy irá para o segundo turno como favorito.
As agências noticiosas internacionais revelam as 16h53m deste domingo, que com 34% dos votos apurados, Hollande vencia com 27,5% dos votos, contra 26,6% de Sarkozy.
. A candidata da extrema direita, Marine Le Pen, supreende e consegue 19,9%, enquanto o esquerdista jean-Luc Mélenchon alcança 10,4%.
. Numa simples conta aritmética, Sarkozy seria o vencedor do segundo turno, já que contaria com os 19,9% de Marine Le Pen.
- Os resultados conhecidos até agora deixam mal a mídia e as esquerdas, que davam como certa a vitória fácil dos socialistas, o que parece muito pouco provável neste momento.
Postado por Polibio Braga Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut.
. A candidata da extrema direita, Marine Le Pen, supreende e consegue 19,9%, enquanto o esquerdista jean-Luc Mélenchon alcança 10,4%.
. Numa simples conta aritmética, Sarkozy seria o vencedor do segundo turno, já que contaria com os 19,9% de Marine Le Pen.
- Os resultados conhecidos até agora deixam mal a mídia e as esquerdas, que davam como certa a vitória fácil dos socialistas, o que parece muito pouco provável neste momento.
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Prefeito Ary Vanazzi, PT, está às voltas com nova crise no Hospital Centenário. Morte de novo paciente provoca demissão do diretor Técnico.
A crise na administração do Hospital Centenário, São Leopoldo,cujo fechamento foi pedido pelo Sindicato Médico do RS e negado por decisão da Justiça, chegou ao seu ponto de ebulição neste final de semana com a demissão inesperada do diretor Técnico, o médico Breno Milmann, que não conseguiu suportar a desordem produzida pelo controlador, a prefeitura de São Leopoldo, RS. As precárias condições do hospital e a malversação de recursos da instituição, foram denunciadas pelo diretor Clínico, Carlos Arpini, que acabou sendo esfaqueado depois das suas primeiras entrevistas.
. O diretor Breno Milmann pediu demissão depois da morte do paciente Alessio Machado, 66 anos, que sfria de insuficiência cardíaca e faleceu neste sábado, após esperar durante quatro dias por uma transferência. O Simers denunciou que Alessio Machado foi mantido num ambiente provisório que não conta com recursos de UTI. O Sindicato Médico vai exigir que o Ministério Público faça alguma coisa.
- O caso do Hospital Centenário não é de fechamento, como pede o Simers, mas de intervenção imediata. Aliás, o próprio prefeito Ary Vanazzi, investigado por uma série de pesadas denúncias no âmbito da Operação Cosa Nostra, responsável em último caso pela desordem no Hospital Centenário, não tem mais condição alguma de permanecer no cargo. Isto só não aconteceu ainda porque ele e o seu Partido, o PT, controlam a Câmara de Vereadores (11 dos 13 vereadores) e são amparados pelo governo estadual, que controla a Polícia Civil, e o governo Federal. A mídia tem tratado o caso de São Leopoldo com cautela, mas a cidade está dominada por quadrilhas de malfeitores, um dos quais foi preso na quinta-feira, apontado como responsável por ameaças de morte a adversários do prefeito Vanazi e da sua cunhada, a deputada Ana Afonso.
. O diretor Breno Milmann pediu demissão depois da morte do paciente Alessio Machado, 66 anos, que sfria de insuficiência cardíaca e faleceu neste sábado, após esperar durante quatro dias por uma transferência. O Simers denunciou que Alessio Machado foi mantido num ambiente provisório que não conta com recursos de UTI. O Sindicato Médico vai exigir que o Ministério Público faça alguma coisa.
- O caso do Hospital Centenário não é de fechamento, como pede o Simers, mas de intervenção imediata. Aliás, o próprio prefeito Ary Vanazzi, investigado por uma série de pesadas denúncias no âmbito da Operação Cosa Nostra, responsável em último caso pela desordem no Hospital Centenário, não tem mais condição alguma de permanecer no cargo. Isto só não aconteceu ainda porque ele e o seu Partido, o PT, controlam a Câmara de Vereadores (11 dos 13 vereadores) e são amparados pelo governo estadual, que controla a Polícia Civil, e o governo Federal. A mídia tem tratado o caso de São Leopoldo com cautela, mas a cidade está dominada por quadrilhas de malfeitores, um dos quais foi preso na quinta-feira, apontado como responsável por ameaças de morte a adversários do prefeito Vanazi e da sua cunhada, a deputada Ana Afonso.
Análise, O Estadão deste domingo - Chávez, a Justiça e a droga (os compromissos de Chavez com a droga)
* A análise a seguir é do jornal O Estado de S. Paulo deste domingo.
Uma regra não escrita do jornalismo, para valorizar o inusitado sobre o esperado, diz que "cachorro que morde homem não é notícia, mas homem que morde cachorro é". Por esse critério, à primeira vista não seria notícia a denúncia de um ex-juiz da Suprema Corte da Venezuela sobre a interferência sistemática do governo Hugo Chávez nas decisões judiciais. Isso, de fato, não surpreende, tendo em conta o muito que já se sabe a respeito do controle autocrático exercido pelo caudilho sobre as instituições venezuelanas. Desconcertante e digna de manchetes seria a descoberta de que o chavismo passou a incentivar, ou ao menos respeitar, a autonomia dos tribunais do país - que forma com a liberdade de imprensa e a realização de eleições periódicas, livres e limpas o tripé em que se assentam as verdadeiras democracias.
Mas o relato de Eladio Aponte Aponte é notícia por desmontar a farsa chavista de que o regime do "socialismo do século 21" combate sem quartel o comércio da droga. O inexpressivo advogado militar, hoje com 63 anos, se beneficiou dos expurgos promovidos por Chávez em seguida à fracassada tentativa de golpe contra ele há dez anos para ascender na carreira até chegar à vice-presidência do mais alto tribunal do país, de onde foi destituído no mês passado pela Assembleia Nacional sob a acusação de acumpliciar-se com um presumível traficante. As afirmações de Aponte são certificadas pelas próprias confissões de sua submissão, anos a fio, aos ditames do Palácio Miraflores, a sede do governo venezuelano. Seria mais honroso para a sua biografia se ele não tivesse esperado cair em desgraça para expor os bastidores da Justiça bolivariana. Mas isso não reduz a gravidade de suas revelações.
Segundo a versão oficial, ele perdeu o cargo por ter autorizado a emissão de um documento especial de identidade para o empresário venezuelano Walid Makled, processado a portas fechadas sob suspeita de liderar uma gangue da droga e de lavagem de dinheiro. Aponte admite que conhecia Makled, mas não as suas atividades ilícitas quando liberou o documento. Há duas semanas, o ex-juiz fugiu para a Costa Rica, onde - significativamente - procurou a DEA, a agência norte-americana que comanda a repressão ao tráfico de entorpecentes. Levado aos EUA, ele deu uma entrevista bomba à Sol TV de Miami, em língua espanhola. Alegando ter acreditado no "processo revolucionário" em seu país, admitiu que dava sentenças como queriam os seus controladores do Executivo, identificando-os.
O vice-presidente Elías Jaua, apontou, participa das reuniões semanais do alto escalão chavista com juízes e promotores, que reduziram a Justiça venezuelana a "massa de modelagem". Certa vez, em 2004, o próprio Chávez lhe telefonou para recomendar que conduzisse "de maneira conveniente" o processo dos paramilitares colombianos presos em Caracas por alegada conspiração contra o governo. Ele diz ter recebido ordem também para soltar o tenente-coronel Pedro Maggino, preso sob a acusação de traficar duas toneladas de cocaína. Chávez tinha uma forte razão pessoal para proteger o militar. Ele tinha sido segurança de Elena Frías, mãe do caudilho. A intromissão dá a medida da leniência do autocrata com o narconegócio. Diversos militares venezuelanos, a começar do ministro da Defesa Henry Rangel, estão na lista negra dos EUA a esse título.
Também nisso Chávez segue os passos do seu nume tutelar, Fidel Castro, que autorizou os compañeros a mercadejar drogas e armas na África e serviu de inspiração para a narcoguerrilha das Farc na Colômbia. Em Cuba, o negócio terminou da pior forma para um dos chefes da operação, o general Arnaldo Ochoa Sánchez. Membro da cúpula do PC cubano e designado Herói da Revolução em 1984, Ochoa foi fuzilado cinco anos depois como "traidor" - desentendeu-se com Fidel sobre o tráfico. Na Venezuela, Aponte deixou claro na sua entrevista, os militares desempenham papel central na manipulação do Judiciário. Ironicamente, ele próprio é general da reserva.
Uma regra não escrita do jornalismo, para valorizar o inusitado sobre o esperado, diz que "cachorro que morde homem não é notícia, mas homem que morde cachorro é". Por esse critério, à primeira vista não seria notícia a denúncia de um ex-juiz da Suprema Corte da Venezuela sobre a interferência sistemática do governo Hugo Chávez nas decisões judiciais. Isso, de fato, não surpreende, tendo em conta o muito que já se sabe a respeito do controle autocrático exercido pelo caudilho sobre as instituições venezuelanas. Desconcertante e digna de manchetes seria a descoberta de que o chavismo passou a incentivar, ou ao menos respeitar, a autonomia dos tribunais do país - que forma com a liberdade de imprensa e a realização de eleições periódicas, livres e limpas o tripé em que se assentam as verdadeiras democracias.
Mas o relato de Eladio Aponte Aponte é notícia por desmontar a farsa chavista de que o regime do "socialismo do século 21" combate sem quartel o comércio da droga. O inexpressivo advogado militar, hoje com 63 anos, se beneficiou dos expurgos promovidos por Chávez em seguida à fracassada tentativa de golpe contra ele há dez anos para ascender na carreira até chegar à vice-presidência do mais alto tribunal do país, de onde foi destituído no mês passado pela Assembleia Nacional sob a acusação de acumpliciar-se com um presumível traficante. As afirmações de Aponte são certificadas pelas próprias confissões de sua submissão, anos a fio, aos ditames do Palácio Miraflores, a sede do governo venezuelano. Seria mais honroso para a sua biografia se ele não tivesse esperado cair em desgraça para expor os bastidores da Justiça bolivariana. Mas isso não reduz a gravidade de suas revelações.
Segundo a versão oficial, ele perdeu o cargo por ter autorizado a emissão de um documento especial de identidade para o empresário venezuelano Walid Makled, processado a portas fechadas sob suspeita de liderar uma gangue da droga e de lavagem de dinheiro. Aponte admite que conhecia Makled, mas não as suas atividades ilícitas quando liberou o documento. Há duas semanas, o ex-juiz fugiu para a Costa Rica, onde - significativamente - procurou a DEA, a agência norte-americana que comanda a repressão ao tráfico de entorpecentes. Levado aos EUA, ele deu uma entrevista bomba à Sol TV de Miami, em língua espanhola. Alegando ter acreditado no "processo revolucionário" em seu país, admitiu que dava sentenças como queriam os seus controladores do Executivo, identificando-os.
O vice-presidente Elías Jaua, apontou, participa das reuniões semanais do alto escalão chavista com juízes e promotores, que reduziram a Justiça venezuelana a "massa de modelagem". Certa vez, em 2004, o próprio Chávez lhe telefonou para recomendar que conduzisse "de maneira conveniente" o processo dos paramilitares colombianos presos em Caracas por alegada conspiração contra o governo. Ele diz ter recebido ordem também para soltar o tenente-coronel Pedro Maggino, preso sob a acusação de traficar duas toneladas de cocaína. Chávez tinha uma forte razão pessoal para proteger o militar. Ele tinha sido segurança de Elena Frías, mãe do caudilho. A intromissão dá a medida da leniência do autocrata com o narconegócio. Diversos militares venezuelanos, a começar do ministro da Defesa Henry Rangel, estão na lista negra dos EUA a esse título.
Também nisso Chávez segue os passos do seu nume tutelar, Fidel Castro, que autorizou os compañeros a mercadejar drogas e armas na África e serviu de inspiração para a narcoguerrilha das Farc na Colômbia. Em Cuba, o negócio terminou da pior forma para um dos chefes da operação, o general Arnaldo Ochoa Sánchez. Membro da cúpula do PC cubano e designado Herói da Revolução em 1984, Ochoa foi fuzilado cinco anos depois como "traidor" - desentendeu-se com Fidel sobre o tráfico. Na Venezuela, Aponte deixou claro na sua entrevista, os militares desempenham papel central na manipulação do Judiciário. Ironicamente, ele próprio é general da reserva.
No Presídio Central, governo do PT só tem dinheiro e vontade política para dar tratamento VIP a gays, bissexuais, transexuais, travestis e lésbicas
- O governo estadual do PT do RS não consegue resolver os graves problemas do Presídio Central, mas encontrou tempo, dinheiro e disposição para dar tratamento VIP, ali, para gays, bissexuais, transsexuais, travestis e lésbicas, sob o argumento de que eles podem sofrer assédio e violências sexuais indesejadas. Aliás, não se sabe o que fazem as bandidas lésbicas no Presídio Central, porque a rigor todas elas deveriam estar recolhidas no Presídio Madre Pelletier.
Será nesta segunda-feira, 14h, o anúncio da primeira grande melhoria determinada pelo governador Tarso Genro no Presídio Central de Porto Alegre, cuja superlotação (4.650 prisioneiros), instalações desumanas e serviços precários, foram consideradas “abjetas” pela OAB, Cremers, Ajuris e Crea do RS.
. O governo do PT resolveu começar por inaugurar celas específicas para atenção integral a prisioneiros gays, bissexuais, transsexuais, travestis e lésbicas.
. Todos ganharão celas em galerias especiais, instalações e serviços de primeiro mundo.
. Os bandidos LGBT ocupavam celas na companhia de prisioneiros condenados em processos por crimes sexuais, onde estavam sujeitos a assédios e violências sexuais
. Um “aprofundado estudo técnico e da segurança prisional”, levou o governo a optar por uma galeria exclusiva para quem não é heterosexual.
Será nesta segunda-feira, 14h, o anúncio da primeira grande melhoria determinada pelo governador Tarso Genro no Presídio Central de Porto Alegre, cuja superlotação (4.650 prisioneiros), instalações desumanas e serviços precários, foram consideradas “abjetas” pela OAB, Cremers, Ajuris e Crea do RS.
. O governo do PT resolveu começar por inaugurar celas específicas para atenção integral a prisioneiros gays, bissexuais, transsexuais, travestis e lésbicas.
. Todos ganharão celas em galerias especiais, instalações e serviços de primeiro mundo.
. Os bandidos LGBT ocupavam celas na companhia de prisioneiros condenados em processos por crimes sexuais, onde estavam sujeitos a assédios e violências sexuais
. Um “aprofundado estudo técnico e da segurança prisional”, levou o governo a optar por uma galeria exclusiva para quem não é heterosexual.
Editorial de Veja desta semana - Ética jornalística: uma reflexão permanente
É politicamente arriscadíssima a aventura abraçada pelo ex-presidente Lula e pelo PT, que resolveram instalar de qualquer maneira a CPI da Corrupção, visando embaralhar o iminente julgamento dos bandidos que integram a quadrilha do Mensalão, cujo chefe denunciado na ação principal pelo Procurador Geral da República é o ex-ministro José Dirceu, embora se saiba que o verdadeiro chefe foi Lula. O objetivo de Lula e do PT, é fazer manobras parlamentares, políticas, policiais e midiáticas, visando incriminasr pelo menos quatro ministros do STF, uma boa parte da própria imprensa, tendo Veja como alvo central, e também deputados, governadores e senadores da oposição. A CPI sairá, sim, mas já se percebe que mais uma vez o feitiço parece virar contra os feiticeiros, e quem mais está exposto no momento são os patifes ligados ao PT e a Lula. A revista Veja desta semana, depois de três semanas de ataques perversos que recebe por parte do Eixo do Mal, que na mídia conta com o apoio de conhecidos comensais das fartas verbas publicitárias do governo federal, finalmente resolveu reagir. O material a seguir é um resumo da carta do diretor de Redação, Eurípides Alcântara, mas vale a pena ler tudo que está no link. A preocupação de Veja com a ética do que fazem seus repórteres, nem de longe é a regra de toda a mídia brasileira, e sem dúvida alguma nada tem a ver com os delinquentes políticos envolvidos até aqui com Carlinhos Cachoeira e a Delta. Mesmo no RS, nos casos denunciados pelo editor (envolvimento do governo Olívio Dutra com a Delta), as notícias são abafadas. O que narra o editor é a verdadeira rota do jornalismo que trabalha com escrúpulos, embora isto nem sempre ocorra de verdade, porque a sociedade brasileira - nenhuma sociedade - é constituída apenas de anjos e arcanjos.
A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.
(...)
O jornalismo é feito com fontes de informação. O jornalista não é pago para saber. É pago para descobrir. Por essa razão, as relações do jornalista com suas fontes merecem uma reflexão permanente.
(...)
O ensinamento para o bom jornalismo é claro: maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações.
(...)
Uma informação de qualidade é verificável, relevante, tem interesse público e coíbe a ação de corruptos.
(...)
A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.
(...)
O bom jornalismo é uma atividade de informação mediada. O jornalista não é um mero repassador de declarações. Ele tem o poder discricionário de não publicar uma acusação ou uma ofensa grave.
(...)
A regra para lidar com gravações ilegais que registraram atividades de cidadãos ou empresas privadas em seus negócios particulares é: descartar sem ouvir ou assistir – ou, alternativamente, entregá-las às autoridades.
(...)
As informações são tratadas em VEJA como portas que se abrem para a obtenção de novas informações. Todas elas são checadas.
CLIQUE AQUI para ler todo o texto.
A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.
(...)
O jornalismo é feito com fontes de informação. O jornalista não é pago para saber. É pago para descobrir. Por essa razão, as relações do jornalista com suas fontes merecem uma reflexão permanente.
(...)
O ensinamento para o bom jornalismo é claro: maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações.
(...)
Uma informação de qualidade é verificável, relevante, tem interesse público e coíbe a ação de corruptos.
(...)
A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.
(...)
O bom jornalismo é uma atividade de informação mediada. O jornalista não é um mero repassador de declarações. Ele tem o poder discricionário de não publicar uma acusação ou uma ofensa grave.
(...)
A regra para lidar com gravações ilegais que registraram atividades de cidadãos ou empresas privadas em seus negócios particulares é: descartar sem ouvir ou assistir – ou, alternativamente, entregá-las às autoridades.
(...)
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Mulher do vice Temer e do filho de Sarney serão os próximos alvos do dossiê Cachoeira-Delta
A bela e jovem mulher do vice-Presidente da República, Michel Temer, pode ser a próxima vítima da onda de dossiês focados em triturar adversários, inimigos ou aliados nada confiáveis da máquina que aparelha o poder federal. Temer já teme que vazem na imprensa os elevados gastos mensais com compras feitas por sua discreta esposa. Os valores e bens adquiridos estariam acima da normalidade até para quem tem alto padrão consumista.
Mais preocupado que Temer – e que também anda com relações de atrito com a Presidenta Dilma Rousseff – é o Presidente do Senado. Tanto que José Sarney sentiu-se mal com informação de que seu filho Fernando seria um dos alvos preferenciais da fantástica fábrica de dossiês contra Carlinhos Cachoeira e seus aliados de lobby que tem na empreiteira Delta a principal base operacional-financeira. Sarney continua internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser submetido a um cateterismo e uma angioplastia com a colocação de stent.
Embora negue antecipadamente, quem tem motivos para preocupações com os vazamentos do “Delta do Cachoeira” é Sérgio Cabral Filho. O governador do Rio de Janeiro chegou a encenar, no final de semana, que nada tem a esconder de suas relações de amizade com o dono da Delta, Fernando Cavendish. Caso estoure uma bronca maior em dossiês, será nada fácil explicar como a Delta é sempre contemplada pelo Governo Cabral com milionárias obras sem concorrência. Desde 2002, a empresa tem contratos de R$ 450 milhões com o Estado do RJ. Agora, o maior temor é que algum problema com a Delta afete as obras de conclusão do Estádio do Maracanã para a Copa de 2014.
Quem está bastante enrolado com denúncias sobre o esquema é o governador petista do Distrito Federal. Agnelo Queiroz teria intercedido em favor da construtora Delta, antes mesmo de tomar posse, pedindo a prorrogação de contratos. Quem ficou seriamente queimado, até agora, foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM), apanhado em comprometedoras ligações telefônicas com o “Clube” de Carlinhos Cachoeira. Mas a PF já tem informações de que pelo menos 15 senadores, direta ou indiretamente, fariam parte do esquema.
Até o momento, só existe desconfiança – sem provas totalmente concretas – de que a Delta opere um esquema idêntico ao mensalão. A Polícia Federal desconfia dos recursos milionários repassados pela empreiteira a empresas com ligações diretas com o lobista-contraventor Carlinhos Cachoeira. Parte da grana teria sido usada para fazer doações e pagamentos ilegais a políticos. Desde 2003, a empreiteira recebeu R$ 3,6 bilhões em contratos com o Governo Federal do PT. Só os R$ 862,4 milhões em recursos federais que encheram os cofres da empresa no ano passado pagaram obras em 20 Estados.
O homem-bomba
Apontado pela Polícia Federal como tesoureiro do esquema de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva é o sujeito mais procurado do momento. Único foragido da Operação Monte Carlo, o contador de Cachoeira seria o elo financeiro do “clube” com os políticos.Caso reapareça vivo, Geovani deverá receber o convite de uma delação premiada para explicar como o bicheiro Carlinhos Cachoeira usou duas empresas de fachada — a Brava Construções e a Alberto & Pantoja — para movimentar R$ 39 milhões, entre 2010 e 2011, liberando os mensalões para os parceiros.
Agora está tudo entendido!
O Governo e o PT tudo fizeram para instaurar uma CPI para investigar a relação Demóstenes x Cachoeira. A ideia era colocar uma cortina de fumaça no julgamento do Escândalo do Mensalão, livrando a cara da quadrilha comandada pelo Zé Dirceu. Só que o tiro saiu pela culatra: as investigações da PF e da imprensa mostraram que o Cachoeira é muito mais ligado a políticos do PT e da base aliada que ao Demóstenes Torres. Aí tentaram cancelar a CPI, mas já era tarde. Agora são dois grandes escândalos para mostrar a verdadeira face desse governo. Sorte deles porque seus eleitores são analfabetos funcionais, e só entendem mesmo das esmolas que recebem. Quem elege essa turma não tem a mínima consciência de que a dinheirama roubada poderia ser aplicada em melhores escolas, melhores hospitais, melhor segurança pública etc.
É, o presidente Charles de Gaulle tinha mesmo razão: "Le Brézil ne pas un pays serieux"
* Material publicado por:
Edição do Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Jorge Serrão
Mais preocupado que Temer – e que também anda com relações de atrito com a Presidenta Dilma Rousseff – é o Presidente do Senado. Tanto que José Sarney sentiu-se mal com informação de que seu filho Fernando seria um dos alvos preferenciais da fantástica fábrica de dossiês contra Carlinhos Cachoeira e seus aliados de lobby que tem na empreiteira Delta a principal base operacional-financeira. Sarney continua internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser submetido a um cateterismo e uma angioplastia com a colocação de stent.
Embora negue antecipadamente, quem tem motivos para preocupações com os vazamentos do “Delta do Cachoeira” é Sérgio Cabral Filho. O governador do Rio de Janeiro chegou a encenar, no final de semana, que nada tem a esconder de suas relações de amizade com o dono da Delta, Fernando Cavendish. Caso estoure uma bronca maior em dossiês, será nada fácil explicar como a Delta é sempre contemplada pelo Governo Cabral com milionárias obras sem concorrência. Desde 2002, a empresa tem contratos de R$ 450 milhões com o Estado do RJ. Agora, o maior temor é que algum problema com a Delta afete as obras de conclusão do Estádio do Maracanã para a Copa de 2014.
Quem está bastante enrolado com denúncias sobre o esquema é o governador petista do Distrito Federal. Agnelo Queiroz teria intercedido em favor da construtora Delta, antes mesmo de tomar posse, pedindo a prorrogação de contratos. Quem ficou seriamente queimado, até agora, foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM), apanhado em comprometedoras ligações telefônicas com o “Clube” de Carlinhos Cachoeira. Mas a PF já tem informações de que pelo menos 15 senadores, direta ou indiretamente, fariam parte do esquema.
Até o momento, só existe desconfiança – sem provas totalmente concretas – de que a Delta opere um esquema idêntico ao mensalão. A Polícia Federal desconfia dos recursos milionários repassados pela empreiteira a empresas com ligações diretas com o lobista-contraventor Carlinhos Cachoeira. Parte da grana teria sido usada para fazer doações e pagamentos ilegais a políticos. Desde 2003, a empreiteira recebeu R$ 3,6 bilhões em contratos com o Governo Federal do PT. Só os R$ 862,4 milhões em recursos federais que encheram os cofres da empresa no ano passado pagaram obras em 20 Estados.
O homem-bomba
Apontado pela Polícia Federal como tesoureiro do esquema de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva é o sujeito mais procurado do momento. Único foragido da Operação Monte Carlo, o contador de Cachoeira seria o elo financeiro do “clube” com os políticos.Caso reapareça vivo, Geovani deverá receber o convite de uma delação premiada para explicar como o bicheiro Carlinhos Cachoeira usou duas empresas de fachada — a Brava Construções e a Alberto & Pantoja — para movimentar R$ 39 milhões, entre 2010 e 2011, liberando os mensalões para os parceiros.
Agora está tudo entendido!
O Governo e o PT tudo fizeram para instaurar uma CPI para investigar a relação Demóstenes x Cachoeira. A ideia era colocar uma cortina de fumaça no julgamento do Escândalo do Mensalão, livrando a cara da quadrilha comandada pelo Zé Dirceu. Só que o tiro saiu pela culatra: as investigações da PF e da imprensa mostraram que o Cachoeira é muito mais ligado a políticos do PT e da base aliada que ao Demóstenes Torres. Aí tentaram cancelar a CPI, mas já era tarde. Agora são dois grandes escândalos para mostrar a verdadeira face desse governo. Sorte deles porque seus eleitores são analfabetos funcionais, e só entendem mesmo das esmolas que recebem. Quem elege essa turma não tem a mínima consciência de que a dinheirama roubada poderia ser aplicada em melhores escolas, melhores hospitais, melhor segurança pública etc.
É, o presidente Charles de Gaulle tinha mesmo razão: "Le Brézil ne pas un pays serieux"
* Material publicado por:
Edição do Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Jorge Serrão
Isolada, Argentina de Cristina assusta os empresários
O clima de mal-estar em muitos países, até mesmo de sócios da Argentina no Mercosul, em relação a políticas e atitudes do governo de Cristina Kirchner não começou com a expropriação de 51% da Repsol-YPF. Em março passado, por exemplo, um grupo de 40 países apresentou uma queixa por escrito à Organização Mundial de Comércio (OMC) pelas barreiras impostas pela Casa Rosada ao comércio.
. O crescente protecionismo argentino também gerou críticas formais e enfáticas por parte dos governos do Uruguai e Paraguai e, menos ruidosas, do Brasil. A estratégia econômica e comercial da administração de Cristina provoca temor entre empresários locais e estrangeiros e, segundo analistas argentinos, poderia aprofundar o isolamento de um país que hoje está em quinto lugar no ranking de investimentos estrangeiros diretos na América Latina, abaixo dos vizinhos Brasil, Chile, Peru e Colômbia.
. O jornalista argentino Fernando Laborda publicou semana passada um artigo no “La Nación” intitulado “Brigados com o mundo”. No texto, Laborda comparou a expropriação da Repsol à invasão das Malvinas, comandada pelos militares argentinos em abril de 1982. “As comparações costumam ser odiosas. Mas vale lembrar que, durante os preparativos para a Guerra das Malvinas, muitos militares imaginaram que só enfrentariam o Reino Unido. Rapidamente descobriram que por trás dos britânicos estavam Estados Unidos e Otan.” (Charge: Financial Times)
. O crescente protecionismo argentino também gerou críticas formais e enfáticas por parte dos governos do Uruguai e Paraguai e, menos ruidosas, do Brasil. A estratégia econômica e comercial da administração de Cristina provoca temor entre empresários locais e estrangeiros e, segundo analistas argentinos, poderia aprofundar o isolamento de um país que hoje está em quinto lugar no ranking de investimentos estrangeiros diretos na América Latina, abaixo dos vizinhos Brasil, Chile, Peru e Colômbia.
. O jornalista argentino Fernando Laborda publicou semana passada um artigo no “La Nación” intitulado “Brigados com o mundo”. No texto, Laborda comparou a expropriação da Repsol à invasão das Malvinas, comandada pelos militares argentinos em abril de 1982. “As comparações costumam ser odiosas. Mas vale lembrar que, durante os preparativos para a Guerra das Malvinas, muitos militares imaginaram que só enfrentariam o Reino Unido. Rapidamente descobriram que por trás dos britânicos estavam Estados Unidos e Otan.” (Charge: Financial Times)
Ministro da Saúde nega reunião com auxiliar de Cachoeira
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, negou ontem que teve contato com o ex-vereador do PSDB de Goiânia e auxiliar do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Wladimir Garcez, flagrado em conversa telefônica com o chefe falando sobre reunião com o ministro para discutir negócios do grupo na área da saúde. — Já falei que não (tive contato), nunca — disse Padilha, neste sábado, em evento da campanha de Fernando Haddad (PT) no auditório do Sindicato dos Engenheiros, no centro de São Paulo.
. Foi a primeira vez que o ministro falou publicamente sobre sua citação nos grampos da Operação Monte Carlo, revelada na última semana pelo jornal “Folha de S. Paulo”. Na gravação registrada em março de 2011, Garcez diz a Cachoeira que Padilha teria autorizado seu grupo a dar sequência a um negócio na área da saúde.
. Foi a primeira vez que o ministro falou publicamente sobre sua citação nos grampos da Operação Monte Carlo, revelada na última semana pelo jornal “Folha de S. Paulo”. Na gravação registrada em março de 2011, Garcez diz a Cachoeira que Padilha teria autorizado seu grupo a dar sequência a um negócio na área da saúde.
Delta recebeu aditivo em 60% dos contratos com Dnit
Suspeita de montar uma rede de influência tanto em governos estaduais como na União, a Delta Construções obteve aditivos que alteraram o valor de suas obras em quase 60% dos contratos firmados com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), um dos órgãos que concentram os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De um total de 265 empreendimentos tocados pela empreiteira a serviço da autarquia responsável pelas rodovias federais, 154 sofreram mudanças no valor originalmente previsto, custando mais caro na maioria dos casos e aumentando o valor das obras em cerca de R$ 400 milhões.
. Compilados pelo jornal O Estado de São Paulo, com base em balanço do Dnit sobre os contratos com a Delta, os dados se referem às obras de manutenção, adequação, duplicação e implantação de estradas, concluídas ou ainda em andamento. Da relação, constam intervenções iniciadas de 1996 a 2012. Maior construtora do PAC, com suas atividades concentradas principalmente no setor rodoviário, a empresa conseguiu contratos de R$ 4,3 bilhões de lá para cá, dos quais R$ 3 bilhões já foram pagos pela União. O protagonismo da Delta no carro-chefe do programa de infraestrutura da presidente Dilma Rousseff e a existência, segundo a Polícia Federal, de um “deltaduto” que se aproveitou do circuito financeiro de empresas de fachada do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, colocaram a empresa como alvo da CPI a ser instalada na quarta-feira.
. Instrumentos previstos para ajustar o preço dos serviços à realidade encontrada em campo, os aditivos contratuais acrescentaram R$ 395,5 milhões aos valores originais – aumento de 9,1%. A Lei de Licitações determina limite de 25%, exceto nos casos de conservação ou prestação contínua, cujos acréscimos podem ser maiores. Técnicos do Dnit sustentam que o porcentual referente à Delta está dentro do padrão de obras rodoviárias citado na literatura técnica, que prevê margem de erro de até 15% no preço de intervenções iniciadas a partir de projetos básicos.
. Compilados pelo jornal O Estado de São Paulo, com base em balanço do Dnit sobre os contratos com a Delta, os dados se referem às obras de manutenção, adequação, duplicação e implantação de estradas, concluídas ou ainda em andamento. Da relação, constam intervenções iniciadas de 1996 a 2012. Maior construtora do PAC, com suas atividades concentradas principalmente no setor rodoviário, a empresa conseguiu contratos de R$ 4,3 bilhões de lá para cá, dos quais R$ 3 bilhões já foram pagos pela União. O protagonismo da Delta no carro-chefe do programa de infraestrutura da presidente Dilma Rousseff e a existência, segundo a Polícia Federal, de um “deltaduto” que se aproveitou do circuito financeiro de empresas de fachada do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, colocaram a empresa como alvo da CPI a ser instalada na quarta-feira.
. Instrumentos previstos para ajustar o preço dos serviços à realidade encontrada em campo, os aditivos contratuais acrescentaram R$ 395,5 milhões aos valores originais – aumento de 9,1%. A Lei de Licitações determina limite de 25%, exceto nos casos de conservação ou prestação contínua, cujos acréscimos podem ser maiores. Técnicos do Dnit sustentam que o porcentual referente à Delta está dentro do padrão de obras rodoviárias citado na literatura técnica, que prevê margem de erro de até 15% no preço de intervenções iniciadas a partir de projetos básicos.