- "É lógico que é para reajustar preços dos combustíveis", disse a nova presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, ao valar para três repórteres do Estadão. Maria da Graça não usa a palavra "aumento" para caracterizar o aumento dos preços da gasolina. O petismo não gosta de usar palavras que soam "mal". O pior de tudo não é a "ginástica verbal" da prsidente da Petrobrás, mas a conqusita ideológica que conseguiu sobre os três repórteres, que usam os verbos "reajustar", "adequar",."corrigir", mas jamais aumentar.
IRANY TEREZA, SABRINA VALLE, SERGIO TORRES / RIO - O Estado de S.Paulo
A firmeza de Maria das Graças Foster não deixa dúvida: a presidente da Petrobrás consideracessário adequar o preço dos combustíveis vendidos na refinaria ao novo padrão de preço do petróleo, câmbio e consumo. O aumento de novembro, de 10% na gasolina e 2% no diesel - que foi absorvido pela redução de tributos e não chegou ao consumidor final - apenas "suavizou a barriga" da distorção. Um novo reajuste está a caminho.
"Se você me pergunta: é para corrigir preço? É lógico que é para corrigir preço, a perdurar os patamares vigentes nos últimos seis meses. (...) Não faz sentido imaginar que quem vende - qualquer coisa que seja, uma xícara, um caderno, gasolina, diesel - não repasse ao mercado as suas vantagens e as suas desvantagens", declara Graça.
Em entrevista ao Estado, concedida na sexta-feira, a executiva, primeira mulher a presidir a maior empresa brasileira, não se negou a responder a nenhuma pergunta
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