A Comissão da Verdade do Rio Grande do Sul está investigando se o coronel reformado Julio Miguel Molinas Dias, 78 anos, mantinha ligações com os seus ex-colegas do Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa (DOI-Codi), órgão que simbolizou a repressão do regime militar que governou o país de 1964 a 1985.
Molinas foi chefe do DOI-Codi do Rio de Janeiro em 1981, ano em que aconteceu o atentado do Riocentro. E, nas últimas três décadas, ele viveu com a família em Porto Alegre.Na noite de 1º de novembro deste ano, o coronel reformado foi morto com vários tiros por uma dupla. Na casa do oficial, os agentes da Polícia Civil encontraram, em uma caixa de papelão, documentos secretos sobre o atentado do Riocentro e o desaparecimento, em 1971, do engenheiro, empresário e deputado federal cassado Rubens Paiva, um mistério que dura até os dias de hoje.
- Neste
processo, a nossa parte é investigar se existia alguma ligação do coronel com o
pessoal da época que possa nos levar a algum tipo de descoberta relevante para o
caso - comentou o desembargador aposentado e advogado criminalista Aramis
Nassif, da Comissão da Verdade gaúcha.A apuração policial praticamente já
descartou a hipótese de que o crime tenha relação com o passado da vítima. A
principal linha de investigação tem como foco um ataque de ladrões que estariam
interessados na coleção de armas do coronel, afirma o delegado Luís Fernando
Martins de Oliveira.O inquérito policial soma mais de uma centena de páginas, e
ainda existem muitas perguntas sem respostas. A principal delas refere-se ao
fato de que, naquele noite, Molinas retornava de uma visita à casa de uma das
filhas e trazia na carona do carro um dos bandidos. Como o bandido entrou no
carro? Era um conhecido de Molinas? Ele rendeu o coronel em alguma esquina ou em
frente à casa da filha?
ResponderExcluirAlckmin já planeja demissões em massa na CESP - Deu na capa do jornal "O Globo" do dia 7/12/2012:
Primeiro o governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP) preferiu engordar mais os lucros dos acionistas da CESP (estatal de energia do governo paulista), em vez de beneficiar a população, pois não aderiu à redução de tarifas oferecida pela presidenta Dilma, para renovar antecipadamente a concessão das usinas hidrelétricas.
Em decorrência disso, a CESP planeja demitir em massa (até 43% dos empregados) para continuar garantindo os lucros gordos dos acionistas.
Não seria mais sensato diminuir o custo da eletricidade, atrair mais investimentos industriais que demandam energia, gerando emprego, como sugere Dilma?
Mas fazer o quê, enquanto o governo for tucano e privateiro?
A privataria e o arrocho à população está no DNA do PSDB e não mudam. Eles chamam esse 'troço' de "choque de gestão".