Durante os seis anos de mandato do sr. Paulo Tigre, a Fiergs transformou-se na Grande Muda do RS, incapaz de erguer a espinha diante do governo federal do PT, ao qual se subordinou de maneira incondicional.
. Seu sucessor, Heitor Muller, começa a mostrar que as coisas mudaram na Fiergs.
. Este discurso que ele pronunciou no aparelho que o governador Tarso Genro e o PT montaram para circunscrever opiniões e críticas, o Conselhão, demonstra que a massa crítica voltou a ser acionada na Fiergs.
. No link a seguir, o leitor poderá acompanhar a íntegra das oito laudas de análise feitas pelo presidente da
Fiergs no Palácio Piratini, que não têm nada de laudatória.
. Sobre as ambiciosas pretensões do atual governo para a política industrial que quer percorrer, sempre colocando-se como novo centro da convergência global, eis o que disse Heitor Muller, em claro e bom português:
1) A indústria local só será competitiva se o governo aumentar os investimentos em infraestrutura, usando também dinheiro privado, porque já mostrou que sozinho não vai.
2) Os órgãos ambientais precisam de informatização, estrutura moderna de gestão e mais pessoal qualificado.
3) O novo Fundopem é bom, cria condições ótimas para atrair novas indústrias, mas, antes de se expandir, as empresas privadas gaúchas necessitam de apoio emergencial para “sobreviver”. As aspas são do próprio Heitor Muller.
. A Fiergs não deixou de se queixar do Custo Brasil, mas criou outro neologismo, o Custo Gaúcho, que torna ainda menos competitiva a indústria local, comparativamente a dos outros grandes Estados.
. Exemplo de Custo Gaúcho ? O piso regional, que aumentou 14,75% este ano, quando a indústria local nada cresceu. Mais ? O RS é o único Estado que exige licenciamento para o plantio em propridades de menos de mil hectares, simplesmente porque a Fepam, por resolução e não por lei, estabeleceu que a silvicultura é de alto potencial poluidor, coisa que o Código Florestal nem de longe admite, já que equipara a silvicultura à atividade agrícola.
. O presidente da Fiergs, inquieto, perplexo, perguntou ao final da exposição:
-Somos os soldadinhos do passo certo ou do passo errado ?
. É claro que somos os soldadinhos do passo errado.
CLIQUE AQUI para ler o competente e corajoso discurso do presidente da Fiergs.
Num ponto do corajoso discurso de Heitor Muller já está desatualizado, a questão da previdência pública:
ResponderExcluirTarso já fez sua reforma previdenciária, aumentando a alíquota de contribuição de todos os servidores (civis e militares).
Agora o servidor público do Estado contribuirá mais que o da iniciativa privada, mas não para a sua aposentadoria ou para a previdência em si, mas para o reforço mensal do caixa do Estado. Antes eram 11%, agora são 13,25%.
Essa reforma não foi suficiente!?
Há sugestão de outra?
São coisas que só poderiam acontecer no estado mais "politizado" da união.
ResponderExcluirEssa reforma não servirá nem como tapa buraco, foi só prá fazer caixa e enganar bobo. Daqui alguns anos eles vão querer aumentar mais ainda a contribuição e assim virar uma bola de neve. A continuar nesta marcha o servidor terá todo seu salário descontado e ainda vai ter de tirar do bolso.
ResponderExcluirUma reforma verdadeira só vai acontecer quando tivermos um estadista no poder e deverá ter por base uma contribuição do empregado e do empregador numa conta individualizada e com rendimentos similares ao que existe hoje no FGTS, instituindo-se a previdência complementar como já prevê a legislação, mas que falta o estadista para dar cumprimento.
Certamente este estadista não virá das esquerdas, pois são todos populistas e, não resta dúvida, que será uma decisão impopular.
Eles não tem aquilo roxo.
A Fepam foi completamente aparelhada pela militância esquerdista.
ResponderExcluirSe realmente fosse um orgão de proteção ambiental não permitiria os assentamentos da chamada reforma agrária.
Do ponto de vista ambiental não existe nada com maior potencial poluidor que a ocupação intensiva do campo com os assentamentos humanos em sistema de minifundio, do MST!
O Dr. Tigre foi coerente a sua falta de capacidade.
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