- A repressão do governo federal do PT contra os PMs grevistas da Bahia e do Rio prossegue implacável, porque o vice-Presidente da Anaspra (Associação Nacional de Praças), cabo Jeoás Nascimento, se entregou na manhã desta terça-feira (14) ao comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, em Natal, onde exerce a função. Ele é um dos 12 líderes do movimento grevista dos militares na Bahia que tiveram a prisão decretada e estava foragido desde o último dia 6, quando a Justiça baiana expediu o mandado de prisão. Outras quatro pessoas estão presas em Salvador. A notícia torna ainda mais oportuna esta análise do sociólogo e professor da UFRGS, RS, José Tavares dos Santos, que avisou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, domingo (Caderno Aliás, página J4) que " em 15 anos de greves de policiais, ainda não entendemos que são um fenômeno social".
Eis o que ensina o professor José Tavares dos Santos:
Agora que as greves de policiais estão aí é preciso reconhecer nelas uma forma de luta social como tantas outras. Negar esse fato valendo-se de palavras como "motim", ou tentando partidarizar a questão, é um desserviço à democracia. A crise na Bahia traz mais uma vez a oportunidade de elevar o nível da discussão sobre as nossas necessidades em termos de segurança pública. Afinal, queremos ter um serviço policial ou uma força policial? Este é o debate que se impõe.
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Ora, toda greve é um fenômeno social! Andar na rua e ser assaltado é um fenômeno social, mas daí a concordar com as propostas do professor é uma grande diferença. Principal problema da análise: dissocia a discussão sobre o trabalho dos policiais do problema da criminalidade. No meio de tantos pontos discutíveis, o professor sai com essa: "Por outro lado, é inútil discutir se tal partido apoiou a greve quando era de oposição e agora é contra porque está no governo. Ou se tal liderança grevista é filiada a esse ou àquele partido." Como assim inútil? Ora, não pode se fazer crítica política neste país diante de um grave problema? Vale a pena repetir: O PT SEMPRE DEFENDEU A GREVE POR PARTE DE QUALQUER CATEGORIA, INDEPENDENTEMENTE DA FUNÇÃO EXERCIDA E AGORA RASGARAM O DISCURSO DE CAMPANHA.
ResponderExcluirpo, mas os únicos que podem manifestar o seu "problema social" eh a categoria de funcionários públicos, como policiais e bombeiros, cujos sindicatos tem ferramentas para barganhar aumentos...
ResponderExcluiro cidadão comum, como vendedor de loja, auxiliar de escritório, por exemplo, não tem como externar seu "problema social"...
fazem parte daquela massa cujo único "direito" eh o de apenas trabalhar...
e se ficar doente, perde o emprego...
um conhecido meu, funcionário de banco estatal, ficou uns 3 anos afastado por causa de uma enfermidade...
quando voltou, o emprego estava la, esperando por ele...
bom, né?
E tem mais:
ResponderExcluirSe os chamados movimentos sociais, como o MST, que vivem parasitando a sociedade podem violar a lei e praticar terrorismo, por que os policiais, que arriscam suas vidas diariamente para garantir o pouco de ordem social que resta, não podem fazer greve por salários dígnos???
Faltou o "professor" ler a Constituição e descobrir que greve de policiais e afins é proibida por lei. Vai ver se tornou professor por cotas ou pela famigerada "progressão continuada"... Acabam ignorantes sendo chamados de professores...
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