Quando perguntada se a política monetária baseada em um aumento dos juros seria a solução para brecar o ci¬clo inflacionário presente hoje no país, respondo com segurança que não. Já foi, era uma informação relevante que o governo federal dava aos mercados de que iria controlar a demanda, sim. Mas de nada vale quando a expansão dos gastos públicos e do crédito é uma realidade posta já há algum tempo no país. Juros mais altos com gastos correntes de custeio altos não breca a inflação. Então, se é assim, para onde vamos? Diz um popular ditado que a melhor forma de predizer o futuro é inventá-lo. Não precisamos ser criativos ou deuses a ponto de inventar o futuro. Nem precisamos deixar de predizê-lo: essa sempre foi a função do ativista. A história nos ensina quando houve um passado em que se conquistou as condições mostrar um futuro previsível. Os anos 90 foram um tempo de reduzir as incertezas e, com isso, de realizar um período de duas décadas de desenvolvimento em todo o mundo. Infelizmente, as incertezas estão de volta.
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OPINIÃO DO LEITOR
A herança maldita de Lula se abate em cheio sobre o governo Dilma e do PT.
Votei em Serra, mas foi bom que não venceu. Seria o absoluto culpado do desastre, pois para ele não contaria o passado do governo anterior. Não poderia fazer muito por seria "travado" pelos que hoje se debatem tentanto justificar.
Gastaram o que tinham e não tinham. A farra dos incompetentes e inconsequentes.
Pois não chega aquela patuscada que tentam remendar agora vem o Tarso reprisar no Rio Grande a gastança do dinheiro público e depois atirando sobre nós a conta.
Que maldita sina...!
R.Feldmann
S.Leopoldo