Saiba por que o governo Dilma não ajuda os calçadistas gaúchos barrados na Argentina

Há 213 dias estão parados nas fábricas brasileiras alguma coisa como 3,4 milhões de pares de calçados brasileiros, no valor total de US$ 33,8 milhões, simplesmente porque a sra. Cristina Kirchner mandou trancar as autorizações para o ingresso do produto na Argentina.

. É muito dinheiro.

. Os calçadistas dos vales do Sinos e Panharana estão alarmados com a falta de reação do governo brasileiro. A Piccadilly, segundo o jornal NH, de Novo Hamburgo, tem depositadas 200 mil caixas na sua fábrica de Teutônio. A Argentina é o seu maior mercado.

. A Argentina é o terceiro maior mercado para os calçados brasileiros. Só perde para Estados Unidos e Reino Unido. Este ano, subiu para o segundo posto.

. No ano passado, o RS exportou US$ 43,4 milhões de calçados para a Argentina, valor muito parecido com a média anual dos anos anteriores. De qualquer modo, são números dramaticamente inferiores a 2000 e 2001, quando as exportações anuais superaram a casa dos US$ 90 milhões.

."Cobro do ministro e nada", queixou-se até mesmo um deputado do PT, Luis Lauermann. O deputado João Fischer, ligado aos calçadistas, reclamou: "É hora de deixar a diplomacia de lado e retaliar".

. Dilma Rousseff não quer marola às vésperas da eleição presidencial da qual a presidente Cristina Kirchner é a candidata mais competitiva.

. O   governo federal tolera as retaliações argentinas porque o Brasil exporta mais do que importa da Argentina. A balança comercial brasileira foi superavitária em 2009, 2010 e 2011 (até julho): US$ 1,5 bilhão, US$ 4,1 bilhões e R$ 3 bilhões.

. O problema maior nem é político, porque a economia brasileira é complementar à economia argentina, mas a economia gaúcha compete com a economia argentina. Os números são claríssimos. No ano passado (nos anos anteriores não foi muito diferente) eis como se comportou a balança comercial com os argentinos: exportações, US$ 1,2 bilhão; importações, US$ 2,2 bilhões; déficit, US$ 1,2 bilhão.

- Saídas? Medidas compensatórias para os produtos gaúchos que competem com os argentinos e também uma política econômica local de agregação maior de valor. 

6 comentários:

  1. Há outra saída. Que tal se discutir a independência do RS do resto do país (junto com outros estados)? Que tal um plebiscito?

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  2. É ! Mas tem gaudério que está de acordo com isto.

    Pior, tem gauderio lá das bandas de Sta. Maria que quer dar mais poder para os Nordestinos e Nortistas.

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  3. Tchê é pepino pra tudo que é lado, pobre de quem teima em gerar empregos e produzir aqui no Brasil. O Cara só leva "chumbo" é juros, impostos, sacanagem comercial, salve-se quem puder ou conseguir.

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  4. Saída: diminuição de impostos e do parasitismo estatal.

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  5. É! enquanto o brasileiro não se der conta do que significa, nos impostos, todo esse custo com servidores, parlamentares, juízes, membros do MP e todo esse bando de muito estatus e pouco trabalho, não iremos adiante. Por falar em parlamentares. Maia comentou que aqueles dois parlamentares estavam dentro do que é previsto na casa. Ótimo. Vamos acabar com esse cabide de empregos e ficar somente com os dois parlamentares e liberar os demais para trabalhar. Os cofres públicos agradecem essa redução da despesa (que é diferente de custo)

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  6. Estava comparando um determinado produto em Riveira (Uruguay) e vendo o mesmo preço aqui no Brasil, a diferença é tão escandalosa que lá em Riveira os lojistas estavam aplicando uma taxa de cambio de R$ 2,00 por dolar.
    Comparado no Brasil em 10 X "sem juros", eles poderiam cobrar R$ 5,00 por dolar, que dai ficaria o mesmo preço do Brasil.
    Dá-lhe impostos na Brasileirada, da-lhe impostos para financiar a ineficiência pública e nossos grandiosos politicos e suas mordomias.

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