Alarmada com a iminente cassação da prefeita Rita Sanco, o PT de Gravataí ajuizou ação própria junto ao Tribunal Regional Eleitoral para cassar o mandado do seu ex-vereador, Cau Dias, tentando com isto reduzir o número de votos por ocasião da decisão do processo de impeachment, previsto para setembro. O recurso ao Judiciário não é o único tentado para impedir o trabalho dos vereadores.
. 10 dos 14 vereadores encaminharam a cassação.
. O desembargador Gaspar Martins negou a antecipação de tutela pedida pelo PT, sob a alegação de que o Partido havia expulso o vereador e só depois disto ele se desfiliou por conta própria, agastado com o entrevero. O desembargador quer analisar melhor os fundamentos da disputa entre o PT e Cau Dias.
- Apesar da forte pressão da prefeita Rita Sanco e do PT, os vereadores de Gravataí estão determinados a levar o processo de impeachment até o fim. A acusação mais pesada contra a vereadora é de improbidade administrativa, mas existem denúncias sobre desordem administrativa no município. O caso mais recente ocorreu há duas semanas, quando o Cetran fez uma inspeção técnica na secretaria dos Transportes e constatou dezenas de irregularidades. Na cidade, até o secretário multava carros. A Jari se reunia sem quorum, não elaborava atas e até a presidente decidia sozinha vários casos sobre multas. A Cetran quer que seja instalada nova Jari em Gravataí e deu 30 dias para que Rita Sanco avise sobre providências.
O MPC deve estar atendo, considerando o que dizem, "Poder Judiciário não deve interferir nas decessições do Pode Legislativo".
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