O presidente do PT, José Eduardo Dutra, em São Paulo, e Dilma Roussef, em Porto Alegre, tiveram que vir a público neste domingo, demonstrando grande constrangimento, para reagir diante da revelação de que outro filiado ao PT, este de Minas (leia nota a seguir) violou por dez vezes seguidas o sigilo fiscal do dirigente tucano Eduardo Jorge.
Dutra - Estou constrangido. Vou expulsar o Amarante, tão logo localize e confirme a imotivação do acesso.
Dilma - Tem que investigar até o fim e punir.
Em Porto Alegre, Dilma Roussef, em coletiva, também mostrou constrangimento e irritação quando jornalistas quiseram saber sobre as declarações do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que foi do seu comitê de Brasília, segundo as quais ele mesmo bisbilhotou a vida de Serra. Amaury esteve num almoço com um ex-delegado a Polícia Federal, que denunciou a tentativa do PT em contratar seus serviços para espionar e prejudicar Serra. Junto com Amaury estava o jornalista Luiz Lanzetta. O delegado disse que Lanzetta ofereceu-lhe R$ 1,2 milhão, a mando do ex-prefeito Fernando Pimentel, na época coordenador da campanha de Dilma.
Estadão descobre mais dez violações de sigilo fiscal de Eduardo Jorge na Receita Federal
A identificação de Amarante foi feita pelo jornal Estado de S. Paulo com base no número do título de eleitor e do registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do analista tributário. Ele é de Minas, é do PT desde 2001, e é outro servidor da Receita Federal que violou imotivadamente o sigilo fiscal de Eduardo Jorge, vítima de vazamento também criminoso, mas em Mauá. Ao desvendar seu próprio prejuízo, EJ abriu a caixa de Pandorra da Receita Federal e o modo como militantes do PT quebram sigilos fiscais de adversários do governo Lula.
Rui Nogueira e Renato Andrade, O Estado de S.Paulo
O analista tributário Gilberto Souza Amarante, que trabalha para Receita Federal no interior de Minas Gerais e acessou dez vezes os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2001. De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Amarante é um dos 276 filiados do PT que votam na cidade de Arcos, vizinha ao município mineiro de Formiga, onde o analista acessou, no dia 3 de abril de 2009, o CPF de Eduardo Jorge dez vezes em menos de um minuto.
. A agência da Receita Federal responsável pela região do município de Arcos é sediada em Formiga e está subordinada à Delegacia de Divinópolis, a 124 quilômetros da capital Belo Horizonte (MG).
. Eduardo Jorge, que tem domicílio fiscal no Rio de Janeiro, não tem negócios nem imóveis na cidade mineira de Formiga, o que reforça a suspeita de violação de seus dados pelo analista.
Os acessos feitos a partir do computador no interior de Minas aconteceram seis meses antes do início da série de violações de sigilos fiscais de dirigentes tucanos e da filha do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.
. Todas as consultas feitas por Amarante aconteceram em questão de segundos. De acordo com o documento obtido pelo Estado, o primeiro acesso aos dados de Eduardo Jorge aconteceu às 16h32m18s. O último ocorreu às 16h32m59s. Todas as consultas foram feitas pelo mesmo usuário, a partir de um único computador.
- Além de EJ e Verônica Serra, os sigilos fiscais de outros tucanos também já foram violados por servidores da Receita. No dia 8 de outubro do ano passado, os dados do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros foram acessados, bem como os de Gregorio Marin Preciado (empresário casado com uma prima de Serra) e de Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil no governo Fernando Henrique Cardoso.
Rui Nogueira e Renato Andrade, O Estado de S.Paulo
O analista tributário Gilberto Souza Amarante, que trabalha para Receita Federal no interior de Minas Gerais e acessou dez vezes os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2001. De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Amarante é um dos 276 filiados do PT que votam na cidade de Arcos, vizinha ao município mineiro de Formiga, onde o analista acessou, no dia 3 de abril de 2009, o CPF de Eduardo Jorge dez vezes em menos de um minuto.
. A agência da Receita Federal responsável pela região do município de Arcos é sediada em Formiga e está subordinada à Delegacia de Divinópolis, a 124 quilômetros da capital Belo Horizonte (MG).
. Eduardo Jorge, que tem domicílio fiscal no Rio de Janeiro, não tem negócios nem imóveis na cidade mineira de Formiga, o que reforça a suspeita de violação de seus dados pelo analista.
Os acessos feitos a partir do computador no interior de Minas aconteceram seis meses antes do início da série de violações de sigilos fiscais de dirigentes tucanos e da filha do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.
. Todas as consultas feitas por Amarante aconteceram em questão de segundos. De acordo com o documento obtido pelo Estado, o primeiro acesso aos dados de Eduardo Jorge aconteceu às 16h32m18s. O último ocorreu às 16h32m59s. Todas as consultas foram feitas pelo mesmo usuário, a partir de um único computador.
- Além de EJ e Verônica Serra, os sigilos fiscais de outros tucanos também já foram violados por servidores da Receita. No dia 8 de outubro do ano passado, os dados do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros foram acessados, bem como os de Gregorio Marin Preciado (empresário casado com uma prima de Serra) e de Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil no governo Fernando Henrique Cardoso.
Quércia desiste do Senado para tratar câncer de próstata
Orestes Quércia (PMDB), 72, comunicará nesta segunda-feira a retirada da candidatura ao Senado por São Paulo para se tratar do retorno de um câncer na próstata do qual sofreu anos atrás. Na mesma oportunidade, o ex-governador anunciará o apoio ao companheiro de chapa Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).
Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma
Falhas no cálculo da chamada tarifa social de energia, criada no governo FHC, provocaram gastos indevidos de um fundo de consumidores de todo o país, informa reportagem de Rubens Valente, publicada neste domingo pelo jornal Folha de São Paulo.
Segundo o Tribunal de Contas da União, o desperdício foi de R$ 989 milhões no tempo em que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia (2003-2005).
. O TCU alertou Dilma três vezes sobre o erro, mas ela não tomou providências.
. Um dos critérios para definir o benefício era o baixo consumo. O TCU concluiu que o domicílio que gastava pouco não era necessariamente pobre. Podia ser uma casa de praia, por exemplo.
Segundo o Tribunal de Contas da União, o desperdício foi de R$ 989 milhões no tempo em que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia (2003-2005).
. O TCU alertou Dilma três vezes sobre o erro, mas ela não tomou providências.
. Um dos critérios para definir o benefício era o baixo consumo. O TCU concluiu que o domicílio que gastava pouco não era necessariamente pobre. Podia ser uma casa de praia, por exemplo.