Presidente do Conselho da Fapergs: “O presidente não reuniu, não consultou e não foi autorizado”

- Ele não reuniu, não consultou e não foi autorizado a dar aquele voto.

. Foi assim, lacônica e direta, que falou a presidente do Conselho Superior da Fapergs, Themis Reverbel, ao responder a esta questão colocada pelo editor nesta terça-feira a noite: “O presidente da Fapergs, Rodrigo Mattos, reuniu o Conselho Superior e este o autorizou a trair o voto que o governo determinou no caso da eleição da nova diretoria da Fapergs ?” O editor não conseguiu falar antes com a dra. Themis. Ela parecia bastante irritada quando falou sobre o assunto pelo celular.

. Depois de ter violado as ordens da governadora e do secretário Eduardo Macluf, além de um acordo por escrito redigido por ele mesmo, tudo num espaço de apenas 24 horas, o sr. Rodrigo Mattos tentou mascarar a ilegalidade através de informações sobre uma reunião que não houve na Fapergs.

. O membro do governo Yeda votou contra o candidato do governo Yeda, sr. José Cairolli, mudou de posição nas horas finais do dia da votação, optando pelo candidato do presidente do próprio Sebrae e da Fiergs, Paulo Tigre. Paulo Tigre, 48 horas úteis depois, depositou R$ 1,2 milhão na conta da Fapergs.

- O sr. Rodrigo Mattos violou o Catítulo 2, Seção V, Incisos I e V (a gestão do governo por parte da governadora), além do Inciso II da Seção II (os poderes do secretário da área) todos da Constituição Estadual. Também desrespeitou o artigo 9º dos Estatutos da Fapergs, Inciso III, que atribui poderes exclusivos sobre “orientação geral” ao Conselho Superior.

. As eleições e a posse do novo presidente, Vitor Koch, poderão ser impugnadas pelo candidato deslealmente derrotado ou por ação popular movida por qualquer cidadão.

- A mídia gaúcha ignora o escândalo desde que ele ocorreu em Porto Alegre.