Clipping
Folha de S.Paulo - 26 de dezembro de 2010
Os mesmos dados que mostram a queda do desemprego e o aumento da renda ao longo do governo do presidente Lula também apontam, ao serem decompostos, o aumento da desigualdade entre o emprego público e o trabalho no setor privado.
Segundo levantamento feito pela Folha a partir das pesquisas mensais de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as diferenças começaram a se acentuar em 2006, ano em que a administração petista lançou o primeiro de dois pacotes de reajustes salariais generalizados para os funcionários do Poder Executivo. Governadores e prefeitos também aproveitaram os ganhos de receita para beneficiar o funcionalismo.
. Em valores corrigidos pela inflação, o rendimento médio mensal no setor privado, incluindo assalariados, autônomos e empregadores, era de R$ 1.173 em dezembro de 2002, às vésperas do início do governo Lula. De lá para cá, um aumento de 13% levou o valor a R$ 1.323 em novembro passado, pela pesquisa feita nas seis principais regiões metropolitanas -São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife.
. No mesmo período, a renda no serviço público, formada basicamente por salários, teve expansão de 31% acima da inflação, passando de R$ 1.909 para R$ 2.494.
"prefeitos também aproveitaram os ganhos de receita para beneficiar o funcionalismo."
ResponderExcluirResta saber o que eles consideram funcionalismo, porque no meu Municipio somente tiveram rejustados os salários, o Prefeito, o Vice, Secretários e Vereadores. Os salários dos servidores concursados estão definiando a cada ano. A defasagem já chega a uns 30% de 10 anos prá cá. Cada nova legislatura aumentam os seus e durante o mandato não repõem nem a inflação do período para os concursados.
Sim, mas é a grande base de apoio do PT, gente que vota porque sabe que receberá em troca o salário aumentado em dinheiro na boca do caixa pelo seu voto, esperavam o quê? Espanto são os outros, que só pagam esta festa e a outra festa do bolsa-família, verdadeiros QUADRÚPEDES, que votam no PT e outros partidos de esquerda, votam contra si mesmos! Só há uma explicação: também esperam um dia entrar para a turma dos gafanhotos públicos, ou então não passam de humanos funcionais, que só vivem para serem sugados.
ResponderExcluirO funcionário público, que por via de regra é um parasita, está ganhando muito, produzindo muito pouco e causando enormes problemas a quem produz. Os "super-poderes" alcançados na hecatombe lulista são reflexos de um modelo fajuto e ultrapassado de socialismo babaca. Já desmantelado na Rússia, na Alemanha e somente visto na decadente Cuba. China é um negócio a parte, não que sejam melhores, porque não os são. São os piores inimigos que o mundo já enfrentou. Estão destruindo tudo de forma sorrateira e lenta, começando pela indústria.
ResponderExcluirNesta era lulista o ESTADO passou a ser DEUS. E quem não aceitar, deverá ser silenciado nem que seja a força. Porém o ESTADO não gera riquezas, ele só administra. Gestão nunca foi o forte do PT, logo estamos caminhando a passos largos para um buraco sem fim. Na era FHC o país tentou se livrar de estatais gigantes, quando sua participação era menos de 50 empresas, hoje o estado está em pelo menos 92 grandes elefantes brancos, um verdadeiro cabide de empregos. Logo a carga tributária não será mais suficiente para custear esta horda de vagabundos do funcionalismo público, o próximo passo será a temida e inevitável inflação. Mas não se preocupem, os bancos continuaram a ganhar MUITO dinheiro com isto tudo.
A propósito...
ResponderExcluir"O “sonho” do funcionalismo público. . ."
"É perfeitamente compreensível entender por que uma boa parte estudiosa e universitária da população procura cargos públicos: a iniciativa privada paga maus salários e os empregos, em sua maioria, aparentam não ser promissores. Os salários de cargos públicos, à primeira vista, são atraentes. Todavia, pouca gente se pergunta o preço dessa mania e por que muitos empregos privados são tão ruins. A fórmula é relativamente simples: cerca de quase metade da renda nacional está nas mãos do Estado. Essa renda toda, decerto, não é produzida pelo funcionalismo, que no país, é um verdadeiro exército de gente empregada e cara. No entanto, mesmo que o cidadão comum pague uma carga tributária pesadíssima, eis o que se vê nos serviços públicos em geral: hospitais e escolas públicas caindo aos pedaços, papeladas e mais papeladas para resolver problemas burocráticos que poderiam ser simples e a corrupção, que em certos setores, se torna generalizada. E seus efeitos são sentidos também na iniciativa privada: pouca acumulação de capital e poupança, salários baixos, escassez de bons empregos e empobrecimento geral."
Íntegra aqui: http://cavaleiroconde.blogspot.com/2010/12/o-sonho-do-funcionalismo-publico_18.html
Almirante Kirk
Ainda querem reclamar da economia informal e da sonegação generalizada ...
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