Idealizado como sistema de atendimento universal, o SUS revela um pouco do abismo racial no país. Dados do Relatório das Desigualdades Raciais, estudo produzido pelo economista Marcelo Paixão, da UFRJ, mostram que brancos e negros têm acesso desigual à saúde pública.
. Entre mães de filhos brancos, 71% fizeram mais de 7 consultas pré-natais. No caso de mães de filhos pretos e pardos, o percentual cai para 42,6%. A incidência de tuberculose e hanseníase entre homens pretos e pardos é 45% maior que entre brancos.
. Beneficiários de 55,2% dos atendimentos do SUS, pretos e pardos se dizem mais insatisfeitos – embora, para esta população, normalmente mais pobre, o sistema tenha importância 19,5% maior do que a declarada pelos brancos. O relatório se baseia nos resultados do Pnad.
É uma questão de cultura e de consciência. O SUS está aí para atender a todos. Ele não vai buscar as mulheres brancas nas casas paara receberem o atendimento. Acho que tem muito coitadismo e "vitimismo" por parte dos negros e pardos.
ResponderExcluirNão tem uma atividade ou programa que não se queixam de serem menosprezados.
Parece que eles querem seu espaço de forma gratuita, sem esforço.
Sou de opinião de que qualquer um, seja negro ou branco deve lutar pelo seu espaço (sou branco e tb luto pelo meu).
Ninguém vai ceder o seu espaço na "fila da vida" para outro só por ser de cor.
Bem, então quando a gestante "afrodescendente" chega lá, é identificada como tal e então lhe é negado o acesso, é isso? Ou será que elas procuram menos fazer estas consultas porque nem sabem que existe ou não acham importante? Ou será porque elas acham que dificilmente terão problemas, por uma questão étnica? Se não é a primeira opção, não vejo onde está a desigualdade. É como me comparar com meu vizinho e dizer que o acesso dele a médicos e o meu são desiguais, porque eu tenho uma doença que me leva a consultas freqüentes e ele não. Pura bobagem, propaganda para justificar cotas estúpidas e outras maluquices esquerdopatas.
ResponderExcluirSr. Editor:
ResponderExcluirTrata-se de algo certamente muito inquietante. Analiso de duas formas: (1) se a procura pelo atendimento SUS das mães de pretos e pardos se dá por ignorar seus direitos, a rsponsabilidade é da turma do "pai do pac" e dos "cumpanheiro" do $$ nas cuecas, do $$ nas caixas de uisque, mensalão, CC fantasma, etc..., que tiveram 8 anos para encaminhá-los aos beneficios do SUS(ou será culpa de FHC?); (2) se o problema for decorrencia de discriminação racial, cadeia a quem se nega a atendê-las, pois isso sim é RACISMO e não o pseudo racismo do futebol, quando um jogador xinga o adversário no calor do jogo...
Certamente é um assunto para mais comentários.
tem que se criado cota pois o país que não da valor ao povo age assim,pois a maior preucupação dos governantes é votas seus salários e o povo que viva de bolsa fome ou morra para ter menos bolsa para pagar.É só ver como o lula entrou a 8 anos e quanto esta elevando de vantagem agora para o resto da vida enquanto os aposentados ganham um salário de fome e outros nem isto recebem.
ResponderExcluirOs Anônimos (11:04 e 12:15) e o Surfista Prateado já mataram a charada. Mas vou chover no molhado. O pesquisador procurou saber entre os pretos e pardos se foram mal atendidos por causa da cor da pele? Teve a mínima curiosidade de indadgar sobre o nível educacional e cultural desses clientes "de cor" ( sim, com aspas, porque os brancos também têm uma corde pele) não procuram os serviços do SUS, por não conhecerem, por não darem a mínima, por não saberem como procurar ou por outros motivos. Fica parecendo que os funcionários do SUS, muitos deles também pretos e pardos, fazem uma triagem pela cor da pele. Está parecendo também pesquisa de ONGUEIRO petista, esquerdista, desses que dominam atualmente od departamentos de pesquisas das nossas universidades, sempre prontos a apontar racismo em cada esquina. CREDIBILIDADE ZERO. José Francisco Gomes, do Recife. Identifico-me como ANônimo porque é a forma mais fácil de postar. Sou preguiçoso, sim.
ResponderExcluirEm 2007, a população residente no país era composta por 48,4% de pessoas brancas, 43,8% de pardas, 6,8% de pretas. Se 55,2% dos atendimentos do SUS, são para pretos e pardos, eles tem MAIOR ACESSO do que os brancos. Não existe nenhuma regra no SUS para que se negue pré-natal para pessoas que não seja brancas. O fato de culturalmente os pardos e negros não valorizarem o pré-natal não prova falta de acesso, mas de cultura.
ResponderExcluir.
Como tuberculose e hanseníase não se pega no SUS, não prova falta de acesso, mas uma contaminação maior entre estas populações, que como o pré-natal, não procuram tratamento de igual forma. Outra prova que o SUS está aberto é este dado, que mais negros e pardos usam os serviços de tratamento destas doenças.
Será que teremos mais um tipo de quotas ?
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