Entidades cujos dirigentes são ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) receberam, desde 2002, R$ 151,8 milhões em recursos da União, montante distribuído em cerca de mil convênios celebrados entre governo e grupos de desenvolvimento agrário. É o que aponta levantamento divulgado hoje (29) pelo site Contas Abertas, com informações obtidas no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).
. Ao todo, segundo o estudo, são 43 entidades sem fins lucrativos capitaneadas por membros, líderes ou dirigentes do MST nos últimos seis anos. Só no ano passado, foram repassados R$ 14 milhões a esses grupos e, em 2009, até o dia 13 de março, pouco mais de R$ 6,4 milhões. Entre as entidades que receberam mais recursos do governo, a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca) está no topo da lista, com um montante de R$ 22,3 milhões repassado por meio de convênios celebrados entre 2002 e 2009, relata o site.
CLIQUE aqui para ler a materia completa do jornal O Estado de S.Paulo.
Presidente da Peugeot Citroën é destituído do cargo
O Conselho de Vigilância do grupo automotivo francês Citroën anunciou neste domingo em um comunicado oficial que vai substituir o presidente da companhia, Christian Streiff, por Philippe Varin, a partir do próximo dia 1 de junho.
. Streiff, de 54 anos, já presidiu a Airbus e assumiu em fevereiro de 2007 a direção da PSA Peugeot Citroën no lugar de Jean-Martin Folz, com o desafio de tirar o grupo francês de dificuldades financeiras.
. O anúncio de substituição acontece pouco mais de um mês depois que o grupo comunicou que em 2008 teve perdas de 343 milhões de euros e que prevê demissão voluntária de mais de 11.000 funcionários da empresa em 2009.
. Streiff, de 54 anos, já presidiu a Airbus e assumiu em fevereiro de 2007 a direção da PSA Peugeot Citroën no lugar de Jean-Martin Folz, com o desafio de tirar o grupo francês de dificuldades financeiras.
. O anúncio de substituição acontece pouco mais de um mês depois que o grupo comunicou que em 2008 teve perdas de 343 milhões de euros e que prevê demissão voluntária de mais de 11.000 funcionários da empresa em 2009.
Juízes ou justiceiros anti-ricos no País dos ressentidos
Clipping
Revista IstoÉ de 1 de abril
Juízes ou justiceiros anti-ricos
No Brasil, virou moda prender ricos como um mecanismo de revanche social
Leonardo Attuch
attuch@istoe.com.br
O Fausto, do alemão Goethe, vivia atormentado por seu pacto com o demônio. Nosso Fausto, o De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, é também um homem atormentado, mas pelos fantasmas da alma. Na semana passada, ele ordenou dez prisões cautelares. Ao justificar a decisão, que colocou na cadeia quatro funcionários e duas secretárias da Camargo Corrêa, o juiz citou o austríaco Josef Fritzl, que trancou a filha 24 anos num porão e que também foi preso preventivamente. Portanto, se os europeus, civilizados, prendem seus réus antes das sentenças de última instância, por que nós não deveríamos imitá-los? Afora a distância que separa duas secretárias de um psicopata, o juiz fez ainda um desabafo no seu despacho. Disse que suas palavras são necessárias "num país em que o medo tomou conta de tudo e de todos" e "onde as pessoas se envergonham de serem honestas".
Maria Isabel Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, também tem alma de justiceira. Condenou Eliana Tranchesi, dona da butique Daslu e ré primária, a 95 anos de prisão. O traficante Fernandinho Beira-Mar pegou 29. Elias Maluco, que queimou o jornalista Tim Lopes antes de matá-lo, ganhou uma pena de 28. Marcola, chefe do PCC, cumpre 39. Mas na visão da juíza, Eliana Tranchesi, que faz quimioterapia contra um câncer pulmonar, representa um perigo social ainda maior.
Os dois juízes são parte de um mesmo fenômeno: aquele que transforma o direito penal num mecanismo de revanche social. Na sentença da Operação Castelo de Areia, Fausto De Sanctis revela sua visão de mundo - "prender é equiparar, igualar". Mas o despacho, repleto das expressões "em tese", "eventual" e "suposto", quase nada prova sobre os crimes dos réus - que talvez até existam, em se tratando de uma empreiteira. Maria Isabel Prado, por sua vez, define a dona da Daslu como uma "delinquente contumaz", mas desrespeita a súmula do Supremo Tribunal Federal que proíbe prisões antes do trânsito em julgado.
Ações demagógicas em primeira instância pouco contribuem para dar fim à impunidade. Fausto De Sanctis ganhou notoriedade ao condenar Daniel Dantas a dez anos de prisão por suborno, num caso que tem cheiro de extorsão. O mesmo De Sanctis prendeu o investidor Naji Nahas, acusando-o da proeza de receber informações privilegiadas do banco central americano. Sentenças inconsistentes podem até criar heróis temporários, mas enfraquecem o Judiciário. Magistrados, além de equilíbrio, maturidade e devoção à Justiça, devem também ter senso de medida. Caso contrário, poderão ser chamados de tudo, menos de juízes.
Revista IstoÉ de 1 de abril
Juízes ou justiceiros anti-ricos
No Brasil, virou moda prender ricos como um mecanismo de revanche social
Leonardo Attuch
attuch@istoe.com.br
O Fausto, do alemão Goethe, vivia atormentado por seu pacto com o demônio. Nosso Fausto, o De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, é também um homem atormentado, mas pelos fantasmas da alma. Na semana passada, ele ordenou dez prisões cautelares. Ao justificar a decisão, que colocou na cadeia quatro funcionários e duas secretárias da Camargo Corrêa, o juiz citou o austríaco Josef Fritzl, que trancou a filha 24 anos num porão e que também foi preso preventivamente. Portanto, se os europeus, civilizados, prendem seus réus antes das sentenças de última instância, por que nós não deveríamos imitá-los? Afora a distância que separa duas secretárias de um psicopata, o juiz fez ainda um desabafo no seu despacho. Disse que suas palavras são necessárias "num país em que o medo tomou conta de tudo e de todos" e "onde as pessoas se envergonham de serem honestas".
Maria Isabel Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, também tem alma de justiceira. Condenou Eliana Tranchesi, dona da butique Daslu e ré primária, a 95 anos de prisão. O traficante Fernandinho Beira-Mar pegou 29. Elias Maluco, que queimou o jornalista Tim Lopes antes de matá-lo, ganhou uma pena de 28. Marcola, chefe do PCC, cumpre 39. Mas na visão da juíza, Eliana Tranchesi, que faz quimioterapia contra um câncer pulmonar, representa um perigo social ainda maior.
Os dois juízes são parte de um mesmo fenômeno: aquele que transforma o direito penal num mecanismo de revanche social. Na sentença da Operação Castelo de Areia, Fausto De Sanctis revela sua visão de mundo - "prender é equiparar, igualar". Mas o despacho, repleto das expressões "em tese", "eventual" e "suposto", quase nada prova sobre os crimes dos réus - que talvez até existam, em se tratando de uma empreiteira. Maria Isabel Prado, por sua vez, define a dona da Daslu como uma "delinquente contumaz", mas desrespeita a súmula do Supremo Tribunal Federal que proíbe prisões antes do trânsito em julgado.
Ações demagógicas em primeira instância pouco contribuem para dar fim à impunidade. Fausto De Sanctis ganhou notoriedade ao condenar Daniel Dantas a dez anos de prisão por suborno, num caso que tem cheiro de extorsão. O mesmo De Sanctis prendeu o investidor Naji Nahas, acusando-o da proeza de receber informações privilegiadas do banco central americano. Sentenças inconsistentes podem até criar heróis temporários, mas enfraquecem o Judiciário. Magistrados, além de equilíbrio, maturidade e devoção à Justiça, devem também ter senso de medida. Caso contrário, poderão ser chamados de tudo, menos de juízes.
Só cães de guerra podem justificar ou se esquecer do holocausto contra os judeus
Você pode ler o texto completo no endereço
http://mail.google.com/mail/?view=att&th=120529f761bdfb5b&attid=0.1&disp=attd&zw
O leitor desta página, Adilson Minossi de Olivera, de Florianópolis, leu e gostou do artigo a seguir sobre as declarações do arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings. O editor gosta das posições do arcebispo e concorda com quase todas elas, mas o que ele disse sobre o holocausto é inaceitável e criminoso. Ao contrário do que disse dom Dadeus para a revista Press, não dá para comparar a morte de 20 milhões de católicos ou 18 milhões de russos, ao crime cometido contra 6 milhões de judeus, simplesmente porque o regime nazista deliberou exterminar o povo judeu da face da terra, fazendo uma limpeza étnica em regra, o que nem de longe ocorreu com os católicos, porque casualmente existiam católicos entre as vítimas do nazismo, como existiam luteranos ou budistas. Hitler só é comparável a cães de guerra como os líderes do Hamas ou do Irã, que querem exterminar Israel e varrer os judeus da face da terra. LEIA e compreenda melhor:
OPINIÃO DO LEITOR
O meu amigo Ralph sempre me manda seus artigos em primeira mão. Depois vai para os blogs que publicam seus artigos. Tem alguns errinhos de digitação. O Ralph é judeu, nasceu na África do Sul, tem cidadania inglesa e veio pequeno para morar em Caxias do Sul(RS) com seus pais. É engenheiro, tradutor e consultor de comércio exterior. Mora hoje em Porto Alegre(RS). Acho que foi o melhor artigo da vida dele. Uma aula de História que grande parte dos "religiosos" desconhece. O fanatismo religioso leva as pessoas a dizer bobagens como fez esse arcebispo...
Adilson Minossi de Oliveira, Florianópolis, SC.
O ENIGMA DE DADEUS GRINGS
Ralph J. Hofmann
Morreram mais católicos do que judeus no holocausto, mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo”. Essa é uma das afirmações polêmicas do arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, na entrevista de capa da edição 119 da revista Press, que circulou nas bancas da capital gaúcha esta semana..
Por que Dom Dadeus Grings teria gratuitamente aderido ao negacionismo do holocausto? Ninguém discute o número de católicos e de luteranos exterminados pelos nazistas. Ninguém discute o extermínio dos ciganos da Europa. Poucos lembram a campanha metódica para exterminar as Testemunhas de Jeová. São fatos conhecidos pelos que se envolveram com o estudo do holocausto.
LEIA o artigo completo
http://mail.google.com/mail/?view=att&th=120529f761bdfb5b&attid=0.1&disp=attd&zw
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O leitor desta página, Adilson Minossi de Olivera, de Florianópolis, leu e gostou do artigo a seguir sobre as declarações do arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings. O editor gosta das posições do arcebispo e concorda com quase todas elas, mas o que ele disse sobre o holocausto é inaceitável e criminoso. Ao contrário do que disse dom Dadeus para a revista Press, não dá para comparar a morte de 20 milhões de católicos ou 18 milhões de russos, ao crime cometido contra 6 milhões de judeus, simplesmente porque o regime nazista deliberou exterminar o povo judeu da face da terra, fazendo uma limpeza étnica em regra, o que nem de longe ocorreu com os católicos, porque casualmente existiam católicos entre as vítimas do nazismo, como existiam luteranos ou budistas. Hitler só é comparável a cães de guerra como os líderes do Hamas ou do Irã, que querem exterminar Israel e varrer os judeus da face da terra. LEIA e compreenda melhor:
OPINIÃO DO LEITOR
O meu amigo Ralph sempre me manda seus artigos em primeira mão. Depois vai para os blogs que publicam seus artigos. Tem alguns errinhos de digitação. O Ralph é judeu, nasceu na África do Sul, tem cidadania inglesa e veio pequeno para morar em Caxias do Sul(RS) com seus pais. É engenheiro, tradutor e consultor de comércio exterior. Mora hoje em Porto Alegre(RS). Acho que foi o melhor artigo da vida dele. Uma aula de História que grande parte dos "religiosos" desconhece. O fanatismo religioso leva as pessoas a dizer bobagens como fez esse arcebispo...
Adilson Minossi de Oliveira, Florianópolis, SC.
O ENIGMA DE DADEUS GRINGS
Ralph J. Hofmann
Morreram mais católicos do que judeus no holocausto, mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo”. Essa é uma das afirmações polêmicas do arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, na entrevista de capa da edição 119 da revista Press, que circulou nas bancas da capital gaúcha esta semana..
Por que Dom Dadeus Grings teria gratuitamente aderido ao negacionismo do holocausto? Ninguém discute o número de católicos e de luteranos exterminados pelos nazistas. Ninguém discute o extermínio dos ciganos da Europa. Poucos lembram a campanha metódica para exterminar as Testemunhas de Jeová. São fatos conhecidos pelos que se envolveram com o estudo do holocausto.
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Ibope dá 39% para Serra. Dilma, em terceiro, fica com 9%.
Pesquisa do Ibope, deste domingo:
Com Serra
José Serra, PSDB, 39%/ Ciro Gomes, PSB, 14%/ Dilma Roussef, PT, 9%/Heloísa Helena, PSOL, 8%/ Cristóvão Buarque, PDT, 2%.
Com Aécio
Ciro Gomes, PSB, 25%/ Aécio, PSDB, 12%/ Heloísa, PSOL, 11%/ Dilma PT, 10%/ Cristóvam, PDT, 3%.
Com Serra
José Serra, PSDB, 39%/ Ciro Gomes, PSB, 14%/ Dilma Roussef, PT, 9%/Heloísa Helena, PSOL, 8%/ Cristóvão Buarque, PDT, 2%.
Com Aécio
Ciro Gomes, PSB, 25%/ Aécio, PSDB, 12%/ Heloísa, PSOL, 11%/ Dilma PT, 10%/ Cristóvam, PDT, 3%.
Coronel da Brigada é primeiro candidato ao Piratini
Já está na rua a primeira candidatura a governador do RS no ano que vem. Trata-sedo coronel da Brigada, Arlindo Bonete Pereira. Ele disputará o cargo pelo PR (Partido Republicano).
Os juizes gaúchos mostram de que lado deve estar a razão no RS
"Quem quiser saber aceca da saúde uma sociedade, bagta veriicar seus costumes, sua moralidade", escreve Gaudênio Torquato, neste domingo, no Estadão (página A2), no artigo "Crueldade e Devassidão". O artigo trata da pedofilia no Brasil, mas alguns dos ensinamentos ali contidos, explica bem muito do que ocorre na sociedade a respeito de tudo. LEIA a íntegra no endereço a seguir:
http://brasilcontraapedofilia.wordpress.com/2009/03/29/crueldade-e-devassidao/
1) Segundo balanço do CNJ (Confederação Nacional da Justiça), tramitam hoje mais de 3,3 milhões de ações na Justiça gaúcha, em primeira instância e em segunda instância. Isso significa um processo para cada três habitantes. Além disso, há um grupo de 3.500 novas ações de segundo grau - que significam recurso de uma decisão já tomada - por ano para cada 100 mil habitantes. O número significa o dobro do que foi registrado no Mato Grosso do Sul, segundo Estado com mais processos novos de acordo com o CNJ.
2) Numa consulta informal feita pelo governo gaúcho, o presidente do Tribunal de Justiça avisou que não proibiria a produção de reportagens que a RBS produz nos presídios gaúchos. O governo teme rebeliões nos presídios.
3) Neste sábado, dois ladrões passaram-se por católicos carolas, prenderam e assaltaram todos os fiéis e até o padre que rezava a missa na igreja Navegantes, em Porto Alegre. Os bandidos foram presos. Não existe mais um só lugar seguro em Porto Alegre.
As três notícias acima têm conexão entre si: 1) no RS, sobretudo em Porto Alegre, os criminosos tomaram conta das ruas e já começaram a entrar dentro das casas, roubando, furtando, estuprando, sequestrando e assassinando, enquanto a falta de policiais e de inteligência policial não consegue conter a violência. 2) a escalada criminosa, mas sobretudo a consciência dos cidadãos locais, abarrotam de demandas as mesas dos juizes. 3) os juizes querem que a sociedade perceba materialmente a falta de vagas para todos os criminosos e as más condições gerais dos presídios, tarefa para a qual acabam de contar com a colaboração bem vinda da RBS.
. A boa notícia é que a respeito dos presídios o RS acaba de demonstrar que tem bons e inteligentes juizes, no caso os juizes da área de execuções penais(leia mais sobre o assunto em notas mais abaixo). Os juizes deixaram de lado ranços ideológicos perversos e pensaram no modo mais efetivo de oferecer resultados imediatos para uma sociedade que clama por mais e melhores presídios. Caso a solução, mais tarde, não funcione, nada impedirá que se busquem novas alternativas. Não dá é para ficar discutindo eternamente sobre um modelo que não oferece e nem oferecerá resultados. A sociedade precisa apoiá-los integralmente. Isto pode ser feito de maneira mais efetiva através da mídia, mas sobretudo pelos pronunciamentos de entidades como OAB, CNBB e MJDH, por exemplo. O editor fala da aprovação da proposta do governo estadual de privatizar velhos e novos presídios, pelo menos naqueles casos em que a iniciativa privada se dispuser a tocar parcerias com o Estado. O melhor exemplo deste tipo de iniciativa está em Joinville.
. "Parece que os gaúchos não se preocupam com resultados e vivem mesmo de orgulhosas memórias", escreveu neste domingo no jornal O Sul, o juiz Leoberto Brancher. Ou seja:
- Os gaúchos não querem saber se não existe mesmo dinheiro ou competências públicas para construir e gerir novos e decentes presídios, mas só querem saber que suas "orgulhosas memórias" não admitem outras formas mais modernas de gerir o serviço público (que atenda os interesses públicos).
. É admirável esta constatação do juiz Brancher sobre o que (não) fazem os gaúchos:
- Deleitado nos floreios das armas, na paixão pelos embates, azar do problema, parece que estamos aqui para nos reproduzir. Enquanto isto, não se chega a consenso sobre a validade das leis universais.
. Isto vale para os presídios, mas vale também para outros embates desnecessários que só produziram atraso no RS, como foi o caso da expulsão da Ford por Olívio ou a discussão reacionária sobre o Polão. No caso do Polão, há pelo menos 15 anos os nós que estrangulam o gtrecho Porto Alegre-Novo Hamburgo da BR-116 já teriam sido resolvidos, mas setores ressentidos e oportunistas da sociedade gaúcha, unidos, resolveram ignorar a evidência de que o setor público não tem e nunca terá dinheiro para tocar a obra, imaginando 15 anos depois uma saída honrosa, a Rodovia do Parque, que não sai e não sairá do papel. A conceção do licenciamento prévio em menos de tres meses pelo governo estadual, visou desmascarar a farsa, porque sabe o governo estadual que o governo federal jamais construirá a estrada - ou demorará tanto quanto demora no caso da BR-101, no trecho do Sul, que anda tão veloz quanto caminham as obras do PAC.
http://brasilcontraapedofilia.wordpress.com/2009/03/29/crueldade-e-devassidao/
1) Segundo balanço do CNJ (Confederação Nacional da Justiça), tramitam hoje mais de 3,3 milhões de ações na Justiça gaúcha, em primeira instância e em segunda instância. Isso significa um processo para cada três habitantes. Além disso, há um grupo de 3.500 novas ações de segundo grau - que significam recurso de uma decisão já tomada - por ano para cada 100 mil habitantes. O número significa o dobro do que foi registrado no Mato Grosso do Sul, segundo Estado com mais processos novos de acordo com o CNJ.
2) Numa consulta informal feita pelo governo gaúcho, o presidente do Tribunal de Justiça avisou que não proibiria a produção de reportagens que a RBS produz nos presídios gaúchos. O governo teme rebeliões nos presídios.
3) Neste sábado, dois ladrões passaram-se por católicos carolas, prenderam e assaltaram todos os fiéis e até o padre que rezava a missa na igreja Navegantes, em Porto Alegre. Os bandidos foram presos. Não existe mais um só lugar seguro em Porto Alegre.
As três notícias acima têm conexão entre si: 1) no RS, sobretudo em Porto Alegre, os criminosos tomaram conta das ruas e já começaram a entrar dentro das casas, roubando, furtando, estuprando, sequestrando e assassinando, enquanto a falta de policiais e de inteligência policial não consegue conter a violência. 2) a escalada criminosa, mas sobretudo a consciência dos cidadãos locais, abarrotam de demandas as mesas dos juizes. 3) os juizes querem que a sociedade perceba materialmente a falta de vagas para todos os criminosos e as más condições gerais dos presídios, tarefa para a qual acabam de contar com a colaboração bem vinda da RBS.
. A boa notícia é que a respeito dos presídios o RS acaba de demonstrar que tem bons e inteligentes juizes, no caso os juizes da área de execuções penais(leia mais sobre o assunto em notas mais abaixo). Os juizes deixaram de lado ranços ideológicos perversos e pensaram no modo mais efetivo de oferecer resultados imediatos para uma sociedade que clama por mais e melhores presídios. Caso a solução, mais tarde, não funcione, nada impedirá que se busquem novas alternativas. Não dá é para ficar discutindo eternamente sobre um modelo que não oferece e nem oferecerá resultados. A sociedade precisa apoiá-los integralmente. Isto pode ser feito de maneira mais efetiva através da mídia, mas sobretudo pelos pronunciamentos de entidades como OAB, CNBB e MJDH, por exemplo. O editor fala da aprovação da proposta do governo estadual de privatizar velhos e novos presídios, pelo menos naqueles casos em que a iniciativa privada se dispuser a tocar parcerias com o Estado. O melhor exemplo deste tipo de iniciativa está em Joinville.
. "Parece que os gaúchos não se preocupam com resultados e vivem mesmo de orgulhosas memórias", escreveu neste domingo no jornal O Sul, o juiz Leoberto Brancher. Ou seja:
- Os gaúchos não querem saber se não existe mesmo dinheiro ou competências públicas para construir e gerir novos e decentes presídios, mas só querem saber que suas "orgulhosas memórias" não admitem outras formas mais modernas de gerir o serviço público (que atenda os interesses públicos).
. É admirável esta constatação do juiz Brancher sobre o que (não) fazem os gaúchos:
- Deleitado nos floreios das armas, na paixão pelos embates, azar do problema, parece que estamos aqui para nos reproduzir. Enquanto isto, não se chega a consenso sobre a validade das leis universais.
. Isto vale para os presídios, mas vale também para outros embates desnecessários que só produziram atraso no RS, como foi o caso da expulsão da Ford por Olívio ou a discussão reacionária sobre o Polão. No caso do Polão, há pelo menos 15 anos os nós que estrangulam o gtrecho Porto Alegre-Novo Hamburgo da BR-116 já teriam sido resolvidos, mas setores ressentidos e oportunistas da sociedade gaúcha, unidos, resolveram ignorar a evidência de que o setor público não tem e nunca terá dinheiro para tocar a obra, imaginando 15 anos depois uma saída honrosa, a Rodovia do Parque, que não sai e não sairá do papel. A conceção do licenciamento prévio em menos de tres meses pelo governo estadual, visou desmascarar a farsa, porque sabe o governo estadual que o governo federal jamais construirá a estrada - ou demorará tanto quanto demora no caso da BR-101, no trecho do Sul, que anda tão veloz quanto caminham as obras do PAC.
Desconto do IPI para carros foi prorrogado até 30 de junho
O sucesso da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros novos vai prosseguir. O desconto será prorrogado por mais três meses. Uma fonte da equipe econômica confirmou na ultima sexta-feira que a redução do IPI para automóveis vai ser prorrogada por mais três meses, a partir da próxima quarta-feira (1).
. Segundo materia do jornal da Globo, a redução foi avaliada como um sucesso para a retomada do comércio de veículos novos, que tinha sido atingido pela crise internacional. De janeiro deste ano até 25 de março, com a redução do IPI, foram vendidos 606 mil carros. Quase 3% mais do que no mesmo período do ano passado. Com a prorrogação, os descontos no imposto vão valer até o final do mês de junho.
. Segundo materia do jornal da Globo, a redução foi avaliada como um sucesso para a retomada do comércio de veículos novos, que tinha sido atingido pela crise internacional. De janeiro deste ano até 25 de março, com a redução do IPI, foram vendidos 606 mil carros. Quase 3% mais do que no mesmo período do ano passado. Com a prorrogação, os descontos no imposto vão valer até o final do mês de junho.
Caso Daslu destoa de punição a sonegador
A condenação de quase cem anos de prisão imposta a Eliana Tranchesi, dona da Daslu, e a seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque é um fato isolado ou pode ser o início de uma tendência da Justiça para punir quem é acusado de fugir do pagamento de tributos?
Para advogados criminalistas, tributaristas e ex-dirigentes da Receita Federal, a pena determinada para Tranchesi e seu irmão, os dois conseguiram liminares da Justiça e já estão em liberdade, representa decisão isolada de uma juíza (Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Federal em Guarulhos) e não deve ser exemplo para outras sentenças que envolvam crimes de sonegação fiscal.
CLIQUE aqui para ler a materia completa no site do jornal Folha online.
Para advogados criminalistas, tributaristas e ex-dirigentes da Receita Federal, a pena determinada para Tranchesi e seu irmão, os dois conseguiram liminares da Justiça e já estão em liberdade, representa decisão isolada de uma juíza (Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Federal em Guarulhos) e não deve ser exemplo para outras sentenças que envolvam crimes de sonegação fiscal.
CLIQUE aqui para ler a materia completa no site do jornal Folha online.
Lula defende modelo Chavez e ataca EUA na Cúpula Progressista
Clipping
Jornal Folha de S.Paulo
29 de marco de 2009
Em dois discursos na 6ª Cúpula de Líderes Progressistas, realizada ontem em Viña del Mar (Chile), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva incomodou a delegação americana ao defender, a cinco dias da cúpula do G20, "um Estado forte" e dizer que "o mundo está pagando o preço do fracasso de uma aventura irresponsável daqueles que transformaram a economia mundial em um gigantesco cassino".
Ao discursar logo depois, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, discordou abertamente da posição de Lula. Segundo ele, o seu país está disposto a reduzir o risco sistêmico dos mercados globais, mas um excesso de regulamentação pode prejudicar os mercados saudáveis. "Nós não devemos exagerar. O livre mercado ainda precisa estar apto a funcionar. A mim parece que nós devemos é salvar os mercados dos "livre mercadistas'", disse Biden. Ele, aliás, inviabilizou a divulgação de uma nota final conjunta da Cúpula de ontem, alegando que não tinha aval do presidente Barack Obama para subscrever textos de caráter político. A nota acabou sendo insossa e burocrática.
Ao voltar a falar, Lula desprezou o texto escrito e optou pelo improviso, cobrando ainda mais duramente a responsabilidade dos países ricos. Chamando às vezes os demais líderes pelo nome, ele disse que os ricos precisam recuperar confiança e capacidade de crédito interno e provocou: "Não queremos que comece a cair primeiro-ministro e presidente pelo mundo afora".
Em compensação, Lula defendeu a região: "A América Latina vive uma vigorosa onda de democracia popular", disse. Numa defesa indireta de processos classificados como "populistas" na Venezuela, na Bolívia e no Equador, por exemplo, disse que "muitos desses países precisaram ser praticamente refundados do ponto de vista institucional, com aprovação de novas Constituições".
Jornal Folha de S.Paulo
29 de marco de 2009
Em dois discursos na 6ª Cúpula de Líderes Progressistas, realizada ontem em Viña del Mar (Chile), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva incomodou a delegação americana ao defender, a cinco dias da cúpula do G20, "um Estado forte" e dizer que "o mundo está pagando o preço do fracasso de uma aventura irresponsável daqueles que transformaram a economia mundial em um gigantesco cassino".
Ao discursar logo depois, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, discordou abertamente da posição de Lula. Segundo ele, o seu país está disposto a reduzir o risco sistêmico dos mercados globais, mas um excesso de regulamentação pode prejudicar os mercados saudáveis. "Nós não devemos exagerar. O livre mercado ainda precisa estar apto a funcionar. A mim parece que nós devemos é salvar os mercados dos "livre mercadistas'", disse Biden. Ele, aliás, inviabilizou a divulgação de uma nota final conjunta da Cúpula de ontem, alegando que não tinha aval do presidente Barack Obama para subscrever textos de caráter político. A nota acabou sendo insossa e burocrática.
Ao voltar a falar, Lula desprezou o texto escrito e optou pelo improviso, cobrando ainda mais duramente a responsabilidade dos países ricos. Chamando às vezes os demais líderes pelo nome, ele disse que os ricos precisam recuperar confiança e capacidade de crédito interno e provocou: "Não queremos que comece a cair primeiro-ministro e presidente pelo mundo afora".
Em compensação, Lula defendeu a região: "A América Latina vive uma vigorosa onda de democracia popular", disse. Numa defesa indireta de processos classificados como "populistas" na Venezuela, na Bolívia e no Equador, por exemplo, disse que "muitos desses países precisaram ser praticamente refundados do ponto de vista institucional, com aprovação de novas Constituições".
Lula dobra valor de patrocínios estatais
É verdadeira a impressão que muitos brasileiros têm sobre o aumento da presença de logotipos de empresas estatais e do governo federal em filmes e em eventos culturais e esportivos. A administração Lula quase duplicou seus investimentos nessa área. Houve um pulo de R$ 555 milhões em 2003, ano da posse, para R$ 1,086 bilhão em 2006, quando o petista foi reeleito. Um salto de 96%. O pico de gastos com patrocínios registrado em 2006 sofreu um recuo em 2007, caindo para R$ 913,2 milhões. O valor ficou quase estável em 2008, em R$ 918,4 milhões, mas a cifra ainda é 65% maior do que quando Lula assumiu o cargo.
. Segundo o jornal Folha de S.Paulo deste domingo, quando se soma o montante dedicado a patrocínios com o de publicidade federal, chega-se a R$ 2,2 bilhões em 2006, o recorde até agora de Lula. A cifra é idêntica ao que será consumido pelo Senado neste ano para pagar a sua folha salarial, de cerca de 10 mil pessoas. Outra comparação possível é com o mercado publicitário privado. Segundo levantamento Ibope Monitor, em 2008 o maior anunciante brasileiro foi a Casas Bahia, com R$ 3,1 bilhões. O segundo lugar ficou com a Unilever (dona de Kibon, Omo, Dove e Rexona), cujo gasto atingiu R$ 1,75 bilhão -abaixo do consumido pelo governo Lula e suas estatais no seu recorde apurado em 2006, somados patrocínios e publicidade.
. Segundo o jornal Folha de S.Paulo deste domingo, quando se soma o montante dedicado a patrocínios com o de publicidade federal, chega-se a R$ 2,2 bilhões em 2006, o recorde até agora de Lula. A cifra é idêntica ao que será consumido pelo Senado neste ano para pagar a sua folha salarial, de cerca de 10 mil pessoas. Outra comparação possível é com o mercado publicitário privado. Segundo levantamento Ibope Monitor, em 2008 o maior anunciante brasileiro foi a Casas Bahia, com R$ 3,1 bilhões. O segundo lugar ficou com a Unilever (dona de Kibon, Omo, Dove e Rexona), cujo gasto atingiu R$ 1,75 bilhão -abaixo do consumido pelo governo Lula e suas estatais no seu recorde apurado em 2006, somados patrocínios e publicidade.
PAC: promessa de gastos longe da realidade
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu atacar a crise econômica com aumento nos investimentos públicos em relação a 2008. Mas essa resposta ainda não veio. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal bandeira do governo no enfrentamento das turbulências internacionais, mantém ritmo lento de execução, nos mesmos níveis do ano passado.
. Levantamento realizado pela ONG Contas Abertas, a pedido do Correio, mostra que o total pago até 23 de março, R$ 1,42 bilhão, ainda está no mesmo patamar dos três primeiros meses do ano passado, R$ 1,4 bilhão, um período anterior à crise financeira mundial. Os valores são a soma total dos investimentos. Este ano, o PAC tem quase R$ 20,6 bilhões disponíveis, mas o desembolso está bem longe desse valor. Cerca de R$ 2,8 bilhões têm projetos contratados (ou seja, estão vinculados a alguma obra), pouco mais de 10%. Em 2008, essa mesma comparação tinha percentual levemente superior a 1%.
. Levantamento realizado pela ONG Contas Abertas, a pedido do Correio, mostra que o total pago até 23 de março, R$ 1,42 bilhão, ainda está no mesmo patamar dos três primeiros meses do ano passado, R$ 1,4 bilhão, um período anterior à crise financeira mundial. Os valores são a soma total dos investimentos. Este ano, o PAC tem quase R$ 20,6 bilhões disponíveis, mas o desembolso está bem longe desse valor. Cerca de R$ 2,8 bilhões têm projetos contratados (ou seja, estão vinculados a alguma obra), pouco mais de 10%. Em 2008, essa mesma comparação tinha percentual levemente superior a 1%.
Oi atinge 70 mil aparelhos desbloqueados na Região II
A campanha de desbloqueio gratuito de aparelhos realizada pela Oi na Região II já beneficiou cerca de 70 mil clientes da Brasil Telecom (BrT) e de outras operadoras. A ação começou em fevereiro deste ano com o desbloqueio de aparelhos de clientes da BrT e foi estendida, em março, para clientes de todas as operadoras.
. A iniciativa faz parte da estratégia de apresentação à Região II da marca Oi e do posicionamento de liberdade e simplicidade defendido e praticado pela empresa no restante do país. A Região II abrange o Distrito Federal e nove estados (Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins).
. No site www.oi.com.br/desbloqueio está disponível a localização dos pontos de desbloqueio na Região II, além da lista de aparelhos que podem ser desbloqueados. A ação é realizada nas lojas próprias da Brasil Telecom, quiosques, agentes autorizados, equipes itinerantes e vans da Oi.
. A iniciativa faz parte da estratégia de apresentação à Região II da marca Oi e do posicionamento de liberdade e simplicidade defendido e praticado pela empresa no restante do país. A Região II abrange o Distrito Federal e nove estados (Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins).
. No site www.oi.com.br/desbloqueio está disponível a localização dos pontos de desbloqueio na Região II, além da lista de aparelhos que podem ser desbloqueados. A ação é realizada nas lojas próprias da Brasil Telecom, quiosques, agentes autorizados, equipes itinerantes e vans da Oi.