Diários revelam estratégias do MST
Por Humberto Trezzi e Maicon Bock
No dia em que a morte do sem-terra Elton Brum da Silva completa um mês, Zero Hora revela trechos de mais um caderno com anotações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que mostram as estratégias adotadas pela organização após o episódio
Um novo caderno com anotações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), encontrado na sede desocupada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na semana passada, revela o pensamento dos sem-terra sobre a morte de um ecompanheiro. Em um dos trecho das anotações, o movimento pondera a necessidade de afastar o superintendente do Incra no Estado, Mozar Dietrich.
No dia em que a morte do sem-terra Elton Brum da Silva completa um mês, Zero Hora revela trechos de mais um caderno com anotações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que mostram as estratégias adotadas pela organização após o episódio
Um novo caderno com anotações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), encontrado na sede desocupada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na semana passada, revela o pensamento dos sem-terra sobre a morte de um ecompanheiro. Em um dos trecho das anotações, o movimento pondera a necessidade de afastar o superintendente do Incra no Estado, Mozar Dietrich.
OPINIÃO DO LEITOR
O MST age de acordo com os espaços e a forma complacente como vem sendo tratado em seus desmandos e atos ilícitos. No domingo, na coluna de Rosane Oliveira foi chamado de "colono" o "sem-terra" assassinado; durante as "invasões", são divulgadas como "ocupações"; quando é para pegarem dinheiro do Estado, tem representação; quando é para serem responsabilizados por atos ilícitos, não tem personalidade jurídica; debocham das instituições, e usam o Judiciário, como meio. Estamos espantados com o quê? Carlos Lima Dutra, Porto Alegre, RS.
- No clipping a seguir, reportagem de Zero Hora sobre o MST no RS. O que assombra na reportagem é que o jornal não percebeu que os diários recolhidos no Incra são montagens grosseiras para “emocionar” jornalista e abrir espaço. Isto não surpreende o editor, porque ZH usa outras montagens sem questionar, como é o caso das gravações forjadas que “flagraram” diálogos entre Lair Ferst e Marcelo Cavalcante. As Cartas Brandi estão fervendo na mídia do RS.
CLIQUE na imagem acima para ler a reportagem completa sobre o MST do jornal ZH desta segunda-feira.
Sed fugit interea fugit irreparabile tempus. ( em Geórgicas, do poeta romano Virgílio ) / Mas ele foge: irreversivelmente o tempo foge. Arno Edgar Kaplan
ResponderExcluirO MST age de acordo com os espaços e a forma complacente como vem sendo tratado em seus desmandos e atos ilícitos. No Domingo na coluna de Rosane Oliveira foi chamado de "colono" o "sem-terra" assassinado; durante as "invasões", são divulgadas como "ocupações"; quando é para pegarem dinheiro do Estado, tem representação, quando é para serem responsabilizados por atos ilícitos, não tem personalidade jurídica; debocham das instituições, e usam o judiciário, como meio. Estamos espantados com o quê?
ResponderExcluirachei muito estranho esse caderno ter sido "achado" assim...
ResponderExcluirtem horas que o portugues ta errado e tem horas que ta muito certinho, a letra é feia e depois é bonitinha, bem desenhada...
acho que foi proposital, ganhou mídia e ...
Já há uma divisão dentro do MST e, provavelmente, também haja a intenção, de uma das partes, de intrigar ou comprometer a outra.
ResponderExcluirÉ evidente que os cadernos foram deixados propositadamente, e a intenção foi: confundir.
"OPINIÃO DO LEITOR
ResponderExcluirO MST age de acordo com os espaços e a forma complacente como vem sendo tratado em seus desmandos e atos ilícitos. No domingo, na coluna de Rosane Oliveira foi chamado de "colono" o "sem-terra" assassinado; durante as "invasões", são divulgadas como "ocupações"; quando é para pegarem dinheiro do Estado, tem representação; quando é para serem responsabilizados por atos ilícitos, não tem personalidade jurídica; debocham das instituições, e usam o Judiciário, como meio. Estamos espantados com o quê? Carlos Lima Dutra, Porto Alegre, RS."
Parabéns,caro Políbio!!!
É por estas e outras razões que não mais comprarei nem farei assinaturas de Jornais e Revistas,ou seja,impressos em geral!!!Sem falar,também,é claro,da mídia em geral,Rádios e TVs,por exemplo,infestadas de marxistas culturais...
VIVA A INTERNET!!!
KIRK
" O PAPEL DAS FORÇAS ARMADAS
ResponderExcluirANO VIII - Nº 192 - 05/08/2009
ANTIGAS - As Forças Armadas são instituições tão antigas quanto a tosse. Independente do regime adotado por qualquer país, as Forças Armadas existem com o objetivo de promover a segurança e defender a Pátria contra seus inimigos.
SOCORRO - Quando os Poderes se sentem ameaçados e impotentes para impedir o desrespeito à Constituição, nada mais lógico do que pedir socorro às Forças Armadas para restabelecer a ordem.
SOBERANIA - Quando o inimigo se mostra mais equipado ou preparado para um possível enfrentamento é muito comum ver governos fecharem acordos com Forças de outros países sem que isso prejudique a soberania do ameaçado.
DEFESA - Como a Colômbia vem de um longo período de enfrentamento às FARC, seu grande inimigo interno, e mais recentemente, do maior simpatizante e financiador dos guerrilheiros, o tiranete Hugo Chávez, da Venezuela, o seu presidente Álvaro Uribe resolveu agir em defesa de seu país.
CONSULTA INÚTIL - Há quem defenda a idéia de que Uribe deveria ter consultado, antecipadamente, seus vizinhos, sobre o acordo feito com os EUA com relação às bases militares que estão sendo montadas na Colômbia. Imagino que não o fez por saber qual seria a resposta. Ouviria, obviamente, um sonoro: NÃO!
PREOCUPAÇÃO - O curioso, entretanto, é que os preocupados com as tais bases militares (Lula e seus diletos amigos e parceiros do foro de São Paulo), nunca se manifestaram com relação às bases da FARCs e seus atos criminosos praticados dentro e fora da Colômbia.
ALIADOS - Agora Uribe resolveu aterrissar no Brasil para dizer à Lula das suas preocupações. Mas, de antemão já sabe que sairá daqui sem ter encontrado um aliado. Aliás, a turma que compõe a Unasul é formada por aliados contra a Colômbia. Primeiro, porque Uribe combate as FARC. Segundo, porque detesta os EUA que representam o capitalismo."
Texto de Gilberto Simões Pires
www.pontocritico.com
Grato,caro Políbio!!!
KIRK
" O PAPEL DAS FORÇAS ARMADAS
ResponderExcluirANO VIII - Nº 192 - 05/08/2009
ANTIGAS - As Forças Armadas são instituições tão antigas quanto a tosse. Independente do regime adotado por qualquer país, as Forças Armadas existem com o objetivo de promover a segurança e defender a Pátria contra seus inimigos.
SOCORRO - Quando os Poderes se sentem ameaçados e impotentes para impedir o desrespeito à Constituição, nada mais lógico do que pedir socorro às Forças Armadas para restabelecer a ordem.
SOBERANIA - Quando o inimigo se mostra mais equipado ou preparado para um possível enfrentamento é muito comum ver governos fecharem acordos com Forças de outros países sem que isso prejudique a soberania do ameaçado.
DEFESA - Como a Colômbia vem de um longo período de enfrentamento às FARC, seu grande inimigo interno, e mais recentemente, do maior simpatizante e financiador dos guerrilheiros, o tiranete Hugo Chávez, da Venezuela, o seu presidente Álvaro Uribe resolveu agir em defesa de seu país.
CONSULTA INÚTIL - Há quem defenda a idéia de que Uribe deveria ter consultado, antecipadamente, seus vizinhos, sobre o acordo feito com os EUA com relação às bases militares que estão sendo montadas na Colômbia. Imagino que não o fez por saber qual seria a resposta. Ouviria, obviamente, um sonoro: NÃO!
PREOCUPAÇÃO - O curioso, entretanto, é que os preocupados com as tais bases militares (Lula e seus diletos amigos e parceiros do foro de São Paulo), nunca se manifestaram com relação às bases da FARCs e seus atos criminosos praticados dentro e fora da Colômbia.
ALIADOS - Agora Uribe resolveu aterrissar no Brasil para dizer à Lula das suas preocupações. Mas, de antemão já sabe que sairá daqui sem ter encontrado um aliado. Aliás, a turma que compõe a Unasul é formada por aliados contra a Colômbia. Primeiro, porque Uribe combate as FARC. Segundo, porque detesta os EUA que representam o capitalismo."
Texto de Gilberto Simões Pires
www.pontocritico.com
Grato,caro Políbio!!!
KIRK
"STEDILE SABE A DIFERENÇA ENTRE UM TRATOR E BETH CARVALHO?
ResponderExcluirquarta-feira, 23 de setembro de 2009 | 13:01
Se há coisa que esquerdistas, intelectuais, artistas e celebridades “progressistas” adoram é abaixo-assinado, como bem sabe Nelson Ascher e sabia o saudoso Bruno Tolentino. Quando o intelectual palestino Edward Said morreu, em 2003, Ascher escreveu um texto crítico sobre a sua obra. O mundo veio abaixo. A intelektuália resolveu subscrever um verdadeiro manifesto contra o, atenção!!!, direito de Ascher de dizer aquelas coisas sobre os livros de Said. Assinavam o manifesto Fábio Konder Comparato, Emir Sader, Antonio Candido e Marilena Chaui, além de outras 183 pessoas. Bem antes, em 1994, Tolentino esculhambara uma tradução de “Praise for an Urn”, de Hart Crane, feita por Augusto de Campos. Nem discuto seus motivos. Campos respondeu. Foi igualmente duro e ferino. Só que sua resposta trazia um rabicho: um abaixo-assinado contra Tolentino e sua crítica. Marilena Chaui estava lá, além de outros especialistas em tradução como Gal Costa, Gilberto Gil e Caetano Veloso…
Não sei se notam! A primeira tentação de boa parte da Intelektuália brasileira é calar os outros; é dizer: “Você me respeite e não escreva isso a meu respeito”. Ou ainda: “Respeite o meu amigo; quem você pensa que é”? Todos eles uns verdadeiros democratas e progressistas. Por que me lembrei disso agora?
Um grupo de ditos intelektuais resolveu fazer um…, SIM!!!, um abaixo-assinado, agora contra a CPI do MST. Isto mesmo: eles não querem que o Congresso investigue o destino de milhões anualmente repassados para entidades ligadas ao movimento. OBSERVEM! ELES NÃO ESTÃO PEDINDO UMA INVESTIGAÇÃO JUSTA! Eles estão contra a apuração, que é uma das prerrogativas do Congresso. Lembram-se do Comparato, do Sader e do Candido lá do manifesto contra Ascher? Estão todos neste documento contra a CPI do MST. Assinam ainda o texto o neobolivariano Fernando Morais, o ator Osmar Prado, que deve se julgar um sem-terra desde que interpretou Tião Galinha numa novela (há gente que não sai da personagem) e a sambista Beth Carvalho. Beth Carvalho? Ô coisinha tão bonitinha do Tio Rei! Finalmente uma intelektual com credibilidade!
Espantado fiquei mesmo com a assinatura da presidente da Associação de Juízes pela Democracia, Dora Martins. Então a dona Dora, que preside uma associação de juízes, acredita que o Congresso Brasileiro não deve exercer uma de suas prerrogativas constitucionais!? Coisa de gênio! Segundo o texto, o MST “paga diariamente com suor e sangue por sua ousadia de questionar um dos pilares da desigualdade social no Brasil: o monopólio da terra.”
Digamos que fosse verdade e que João Pedro Stedile suasse muito, tivesse as mãos calejadas e soubesse a diferença entre um trator e Beth Carvalho: o MST não poderia ser investigado por isso? Ora, os “companheiros” fiquem tranqüilos: ninguém vai imputar ao movimento crimes que ele não tenha cometido. Agora, se cometeu algum, tem de pagar, ainda que o suor e o sangue não fossem o que são: clichês grandiloqüentes do atraso e da mamata com dinheiro público."
Texto de Reinaldo Azevedo
Fonte:Blog Reinaldo Azevedo
KIRK