O editor desta página conversou com pelo menos um conselheiro da OAB que ouviu em sessão fechada os áudios entregues pelo ex-ouvidor da Segurança Pública do RS, Adão Paiani, mas também investigou por conta própria o que ocorreu. O caso é que Paiani montou uma farsa, desvendada menos de 72 horas depois de conhecida.
. Este caso escabroso de política rasteira vem se repetindo com frequência intolerável no RS, sem que seus autores - Paiani agora; Genro e Ruas há um mês - não paguem nada pelo que resolveram montar para desmoralizar o governo de Yeda Crusius, vítima de uma articulação política malvada.
Saiba como foi o caso dos grampos:
1) as gravações não tipificam crimes contra o serviço público.
2) as gravações foram todas autorizadas legalmente e o caso mais comentado pela mídia, o que inclui o chefe de gabinete de Yeda, foi autorizado pelo juiz de Lajeado, segundo informação do procurador Geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga.
- Neste caso de Lajeado, Praini cometeu grave infração funcional, porque pediu a cópia do CD ao promotor de Lajeado, Pedro Porto, intitulando-se ouvidor, quando já não ocupava mais o cargo. Praiani montou uma farsa e agora terá que responder pelo que fez.
. A OAB agiu com enorme prudência no caso. Além disto, não tomou Partido, porque sabia que havia clara tentativa de usá-la numa intriga que não é palaciana, mas de estilo palaciniano.
- O Guardião foi comprado pelo governador Olívio Dutra em 1999. Foi uma ação correta de governo. Não existe governo sem inteligência. Os desvios são corrigidos pelo Ministério Público, que legalmente faz o controle externo da polícia.
Se a OAB não tomou partido, esta claro que ha muitas indefinições no caso. Enão não vamos nos valer da opinião de apenas um de seus conselheiros, não é mesmo?
ResponderExcluirÉ triste testemunhar a derrocada institucional e a decadência ético-moral da classe política brasileira, incluindo a gauderiada do RS, Estado que já foi manancial de presidentes, berço de inigualáveis figuras históricas, grandes estadistas e renomados administradores públicos.
ResponderExcluirParece que todos atribuem a si próprios a exclusividade da moral, da ética, da lisura, da honestidade, a "propriedade privada" das coisas públicas do Estado que, despudoradamente acumulam, armazenam, manipulam a seu favor,
transformando corredores, bastidores e gabinetes palacianos em subterrâneos fétidos de intrigas, picuinhas e disputas por cargos, prestígio, poder, status, privilégios e vantagens pessoais inconfessáveis!
Que pena, Rio Grande.
Duas considerações:
ResponderExcluir1ª) Interessante que a denúncia foi apresentada à OAB. Não deveria ser ao Ministério Público ?
2ª) O Paiani quis buscar lã, mas poderá sair tosqueado...
HOH-POA
Um advogado criminalista montar prova contra si e requisitar como testemunha contra ele o Judicíário?
ResponderExcluirContem outra!
Acredito que tem mais coisas nas profundezas.
Estou começando a acreditar que por enquanto é um pontinha do fio desencapado.
Vou ficar atenta...
Até agora o grupo RBS não questionou qualquer contradição e já apontou o "mentiroso": Paiani!
Não sei o que é pior nessa história: O Paiani, mentindo ou não; o MP entregando dados sigilosos sem qualquer autorização; ou a capa da ZH de sábado alardiando uma notícia falsa. Que irresponsabilidade!
ResponderExcluirAnônima diz: O que é mais importante a escuta ilegal ou não? Ou o teor da conversa?Parece que já foi esquecido.Acorda meu povo!Governadora não pode saber tudo sobre seus comandados.
ResponderExcluir