Os professores públicos estaduais gaúchos são divindades intocáveis ?

Reacionário e por isto conservador, apesar da roupagem esquerdista com que se apresenta ao distinto público, o Cpergs tem sido a ferramenta mais usada pelos professores públicos estaduais gaúchos para impedir todas as mudanças que representem melhoria dos padrões de ensino no RS.

. Os resultados do mau desempenho dos mestres públicos estaduais podem ser apreciados pelos resultados das provas de avaliação realizadas nas últimas semanas por respeitadas instituições públicas e privadas internacionais, nacionais e locais.

. Se dependesse do Cpergs, as avaliações nem sairiam, porque os professores públicos estaduais gaúchos não querem saber de exames gerais que avaliem o desempenho dos alunos, mas, mais do que isto, nem mortos aceitam que se discuta qualquer ferramenta que permita avaliar o conhecimento e o desempenho deles mesmos. É disto que trata o artigo deste domingo do ex-ministro da Educação, Paulo Renato de Souza. "Cobrar dos mestres conhecimento e desempenho é quase uma ofensa", escreve Souza. A análise ajusta-se com perfeição ao caso do Cpergs. Ora, por que razão um professor público estadual gaúcho considera-se melhor do que um médico, um advogado, um operário da construção ? O Cpergs quer que o mestre público estadual gaúcho seja tratado como uma divindade sobre a qual nenhuma discussão terrena é possível. O contribuinte que paga os salários de todos eles, já sabem que este deus está nu e tem que mostrar a cara.

CLIQUE AQUI para ler na íntegra o artigo de Souza:
http://www.e-agora.org.br/arquivo/coragem-para-desatar-o-no-da-educacao/

4 comentários:

  1. O desempenho de um aluno é determinado por vários fatores, não dependendo apenas dos professores. Parece uma obviedade o que escrevo, mas pelos comentários de alguns representantes do governo e os teus, isso não está sendo considerado. Sabemos que o mais importante para um bom aprendizado é a criança estar em um ambiente familiar estruturado, em que tenha obtido nos primeiros anos de vida os estímulos e a atenção necessária. As condições da escola, o tratamento aos profissionais da educação também interferem nos resultados, por isso eu penso que atacar apenas os professores pelos maus resultados dos alunos é uma atitude inconsequente.

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  2. Ao estimado Sr. Cavalcanti de Holanda



    Sua colocação é pertinente e de fato o ambiente familiar interfere muito na formação dos alunos. O atual ambiente de “hospício” encontrado nas salas de aula, tanto público como privadas, tem como uma das causas principais aquele tipo de genitor moderno que entregou aos professores a educação integral de sua criança, esquecendo-se de seu papel responsável de educá-los desde cedo.



    Mas questiono sempre o porquê de estar entre os chamados “professores engajados progressistas” os mais ardorosos defensores da guilhotina que lhes decepará a cabeça na sua prática docente?



    Como se poderá falar mal do roubo em sala de aula, se os professores “engajados” são os primeiros a defender a invasão e da terra e propriedade alheia? Como questionar os efeitos danosos das drogas na sala se o “professor engajado” apóia abertamente a inclusão de narcotraficantes (FARC, ELN) no debate político latino-americano e a própria liberação destas drogas? Como brigar contra a depredação do patrimônio escolar e público se o “professor engajado”, logo após a quebradeira no Parlamento brasileiro, pelo MLST, e da Aracruz Celulose, pela Via Campesina, dedicou a esses grupos aulas inteiras de bajulação e ovação? Como poderá defender junto aos seus alunos conceitos como democracia, alternância de poder, direito, respeito aos outros se, na mesma proporção em que critica os EUA por todos os males do mundo, omite-se covardemente em denunciar junto aos seus alunos: a ditadura cubana; a “democracia” de fachada na Venezuela; o projeto de novo Holocausto iraniano e os constantes abusos contra os direitos humanos e liberdade de imprensa no mundo muçulmano e comunista?



    Os mortos no Iraque e Afeganistão valem mais ou menos que os assassinados por Battitti na Itália ; por Fidel em Cuba ; por Stálin na URSS ; por Mao na China e pelas FARC na Colômbia? Quase dois séculos de lutas pela democracia representativa devem ser postos no lixo por engajamento corporativista de uma classe a projetos ditatoriais claramente populistas e personalistas devido exclusivamente à ideologia?



    E para voltar a sua colocação inicial sobre o ambiente familiar e a educação, sejamos sinceros sem ser retrógrados, conservadores ou qualquer outro adjetivo semelhante que geralmente é usado no caso de debate. Como cobrar família estruturada se nossas universidades formam, anualmente e há algumas décadas, uma legião de cientistas sociais “engajados”, empenhados em: a) Destruir a chamada (e odiada) “estrutura familiar burguesa” e b) Entregar toda a educação dos filhos ao Estado, do ventre a Universidade como se fora uma Lebensborn nazista? Alexandre Kist, Porto Alegre.

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  3. “Com a licença da expressão criada pelo jornalista Paulo Cesar Vasconcellos e utilizada com brilho por Nelson Motta no Rio, Yeda Crusius é uma ex-governadora em atividade. As façanhas de Yeda são incomparáveis, ela bem poderia estar do livro dos recordes, tamanha ineficiência política (...) A ex-governadora em atividade está na rota de Cunha Lima (governador tucano cassado na Paraíba). Só ela ainda não se deu conta”.

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  4. Pra que mudanças? Se educação melhorar, qual será o papel do Cpers? Vai reclamar do quê?? E, as figurinhas carimbadas como vão se manter na mídia? A política do quanto pior melhor é o prato preferido de "algumas" entidades, e o Cpers é uma delas.

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