A Companhia Carris de Porto Alegre (22,07% do mercado e ISO 9001) até poderia ter incorporado os novos 64 ônibus à sua frota de 335 ônibus antes das eleições municipais, mas preferiu fazer isto apenas agora. A frota da empresa entrou em 2009 como a mais jovem (5 anos na média) do sistema de transportes de passageiros de Poreto Alegre.
. “Um investimento deste porte, R$ 30 milhões, renderia votos, mas a ação poderia ser considerada eleitoreira”, disse ao editor o presidente da Carris, Antonio Lorenzi. Lorenzi foi mantido no cargo pelo prefeito. Foi para a quota pessoal de Fogaça, porque o PPS, seu Partido, não quis bancá-lo.
É uma pena que só parte da frota da Carris tem ar condicionado, por razões de custo. Essa compra recente parece boa, ao contrário daquela de há um tempo atrás quando a Carris incorporou umas tosqueiras totalmente desconfortáveis: carros com motor dianteiro, câmbio manual, escadas estreitas, sem acessibilidade universal e sem ar condicionado. É hora das empresas colocarem como compradores gente que anda de ônibus para eles definirem um mínimo de requisitos que beneficiem também o passageiro, não apenas as finanças da empresa.
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