Caxias livrou-se do analfabetismo e acabou com a miséria
Clipping / O Estado de S. Paulo / Domingo, 23 de novembro
Cidade com maior IDF do País eliminou analfabetismo; lá só 5% precisam do Bolsa-Família A cidade de Caxias do Sul (RS) foi considerada, no ano passado, município livre de analfabetismo pelo Ministério da Educação. Com uma taxa de apenas 3,6% de pessoas que não sabem escrever, Caxias tem níveis de alfabetização considerados europeus. Quase 100% da cidade é atendida por rede de água e esgoto, a renda per capita é de quase R$ 21 mil e apenas 5,3% dos moradores estão abaixo da linha de pobreza e precisam ser atendidos pelo Bolsa-Família. As famílias têm um Índice de Desenvolvimento Familiar (IDF) de 0,71, o mais alto do País. É ali que os pobres brasileiros são menos pobres.
PP justifica ações na greve dos professores e no debate sobre os pedágios
Eis o que respondeu a esta página o presidente do PP do RS, deputado JerônimoGorgen, incomodado com a nota desta página sobre a omissão da base do governo na defesa do governo do RS:
Gostaria de trazer meu respeitoso contraponto ao que foi apresentado quanto a omissao da base da governadora aos temas do pedágio e assinatura do documento do Cepers:
1) quanto a greve, fomos intermediadores do encontro com o governo. Disse ao Cepers que existem greves de professores e greve do Cepers. esta foi na verdade de professores que não tiveram a oportunidade de conhecer o projeto que lhes dizia respeito e para mostrar que o diálogo estava sendo reposto e os alunos não teriam prejuízos, nem os pais, cumprimos nosso papel de mediadores, sem nenhum problema para que simbolizássemos isto em um documento, para que houvesse o bom encaminhamento do final da grev, o que ainda está pendente. Aliás tambem sou homem de honrar o fio de bigode, como fiz ao não aceitar o cargo de secretário da Agricultura, por nao concordar com o aumento de impostos
2) quanto aos pedágios, nossa bancada está discutindo com o governo tudo aquilo que considera importante que seja alterad, sem deixar de levar em conta que algo precisa ser urgentemente feito na área de infraestrutura e logística, já que Duplica tem uma linha interessante de desenvolvimento, mas estamos levando o debate no campo técnico, conforme o próprio secretário Daniel Andrade tem defendido: para o secretário de Infra-Estrutura, Daniel Andrade, o debate sobre a prorrogação dos contratos com as concessionárias de pedágios, dentro do projeto Duplica RS, "precisa ser técnico".
Jeronimo Goergen
Presidednte do PP
Nota do editor
- É intolerável que deputados da base aliada assinem documentos do Cpers para confirmar o que garantiram de palavra. O Cpers humilhou os deputados que deram a palavra e não tiveram ela aceita.
- O caso dos debates sobre o pedágio não é apenas técnico, como se percebeu esta semana pelas mentiras veiculadas desde Brasília, cujo protagonista foi o próprio líder do governo do PT, Henrique Fontana. A discussão é mais política do que técnica e a base não tem reagido às intrigas, futricas, desestabilizações e mentiras. Isto inclui o PP, que abriga um dos deputados que mais ferozmente bate no governo, o deputado Francisco Appio.
Escolas sonegam lista de pontos dos professores que não estão em greve
O governo gaúcho confirmou que vai pagar o magistério esta semana, mas descontará os 16 dias dos que estão em greve.
. A secretária Marisa Abreu informou neste domingo que muitas escolas estão sonegando o envio das listas com os nomes dos professores que não estão em greve. Para não cometer injustiça e adotar providências em relação ao caso, o governo mandará enviados a todas as coordenadorias para buscar as informações em cada local.
. A secretária Marisa Abreu informou neste domingo que muitas escolas estão sonegando o envio das listas com os nomes dos professores que não estão em greve. Para não cometer injustiça e adotar providências em relação ao caso, o governo mandará enviados a todas as coordenadorias para buscar as informações em cada local.
A crise já derrubou o consumo, diz Renner
Clipping
Domingo, 23 de novembro
Folha de S. Paulo
Mercado Aberto
GUILHERME BARROS
guilherme.barros@uol.com.b
Crise chegou ao consumo, diz Renner
As Lojas Renner já sentem uma redução nas vendas como conseqüência da crise. No cenário traçado pelo presidente da empresa, José Galló, o consumo deve se retrair ainda mais no começo de 2009. Para ele, uma melhoria no varejo só virá no segundo semestre de 2010."A crise já chegou ao consumidor brasileiro", disse. Para ele, os primeiros afetados foram pessoas das classes A e B, com relação mais direta no mercado financeiro. Os próximos a sentir a força da crise serão os consumidores das classes D e E, através do desemprego, que Galló espera que ganhará força em fevereiro de 2009.Para enfrentar a crise, Galló iniciou um plano focado em cortes de gastos e ganhos de produtividade, há 45 dias. Ele está negociando com fornecedores melhores condições de compra e substituindo importados. Neste ano, 15% da matéria-prima era importada -em 2009, a meta é de 12%.Outra reação é a redução do quadro de funcionários, mas sem demissões. "Como a nossa rotatividade é alta, não precisamos demitir. Apenas paramos de repor o pessoal que sai."A crise econômica provocou impacto até nas decisões sobre o foco da coleção. As Lojas Renner apostaram na simplificação das peças. "Vamos ter mais roupas com estampas menos marcantes, para que a pessoa compre pensando que poderá usar mais vezes", disse Galló.Além da queda nas vendas, a empresa também sente a crise na escassez do crédito e na desvalorização de seus papéis na Bolsa. Sem conseguir captar, a empresa suspendeu uma negociação em curso para adquirir a rede fluminense Leader."Nesta crise, a regra é sentar em cima do caixa para garantir liquidez. Nós éramos uma companhia se preparando para crescer. Agora vamos ter que nos readequar", afirma.Na Bolsa, as perdas da companhia no ano já superam 50%. Segundo Galló, a empresa vai apresentar, na próxima reunião do conselho administrativo, um programa de recompra das ações. "O dilema é manter caixa ou investir na recompra."Apesar do cenário negativo, Galló também vê oportunidades nesta crise. Para ele, as grandes redes, como as Lojas Renner, podem ganhar parte do mercado das pequenas. "Os pequenos varejistas vão sofrer mais. Eles não vão conseguir se financiar." Além do aperto no crédito, Galló acredita que a falta de confiança na economia levará os consumidores a optarem por marcas conhecidas.
Domingo, 23 de novembro
Folha de S. Paulo
Mercado Aberto
GUILHERME BARROS
guilherme.barros@uol.com.b
Crise chegou ao consumo, diz Renner
As Lojas Renner já sentem uma redução nas vendas como conseqüência da crise. No cenário traçado pelo presidente da empresa, José Galló, o consumo deve se retrair ainda mais no começo de 2009. Para ele, uma melhoria no varejo só virá no segundo semestre de 2010."A crise já chegou ao consumidor brasileiro", disse. Para ele, os primeiros afetados foram pessoas das classes A e B, com relação mais direta no mercado financeiro. Os próximos a sentir a força da crise serão os consumidores das classes D e E, através do desemprego, que Galló espera que ganhará força em fevereiro de 2009.Para enfrentar a crise, Galló iniciou um plano focado em cortes de gastos e ganhos de produtividade, há 45 dias. Ele está negociando com fornecedores melhores condições de compra e substituindo importados. Neste ano, 15% da matéria-prima era importada -em 2009, a meta é de 12%.Outra reação é a redução do quadro de funcionários, mas sem demissões. "Como a nossa rotatividade é alta, não precisamos demitir. Apenas paramos de repor o pessoal que sai."A crise econômica provocou impacto até nas decisões sobre o foco da coleção. As Lojas Renner apostaram na simplificação das peças. "Vamos ter mais roupas com estampas menos marcantes, para que a pessoa compre pensando que poderá usar mais vezes", disse Galló.Além da queda nas vendas, a empresa também sente a crise na escassez do crédito e na desvalorização de seus papéis na Bolsa. Sem conseguir captar, a empresa suspendeu uma negociação em curso para adquirir a rede fluminense Leader."Nesta crise, a regra é sentar em cima do caixa para garantir liquidez. Nós éramos uma companhia se preparando para crescer. Agora vamos ter que nos readequar", afirma.Na Bolsa, as perdas da companhia no ano já superam 50%. Segundo Galló, a empresa vai apresentar, na próxima reunião do conselho administrativo, um programa de recompra das ações. "O dilema é manter caixa ou investir na recompra."Apesar do cenário negativo, Galló também vê oportunidades nesta crise. Para ele, as grandes redes, como as Lojas Renner, podem ganhar parte do mercado das pequenas. "Os pequenos varejistas vão sofrer mais. Eles não vão conseguir se financiar." Além do aperto no crédito, Galló acredita que a falta de confiança na economia levará os consumidores a optarem por marcas conhecidas.
Crise (PF x Abin) ocorre por falta de governo, afirma Brossard
Clipping
Folha de S. Paulo
Domingo, 22 de novembro.
Entrevist
Crise ocorre por falta de governo, afirma Brossard
Lucas Uebel
Paulo Brossard, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal DA REPORTAGEM LOCAL
Paulo Brossard, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-ministro da Justiça no governo Sarney, vê "ausência de governo" na troca de acusações entre dirigentes da Polícia Federal e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sobre métodos de investigação na Operação Satiagraha. "Não existe uma autoridade do governo capaz de por ordem", afirma. (FREDERICO VASCONCELOS)
FOLHA - Como o sr. avalia o desgaste das instituições oficiais, com a troca pública de acusações entre a Polícia Federal e a Abin? PAULO BROSSARD - Com apreensão e tristeza. Com apreensão, pois não posso entender como dois serviços públicos importantes entram em litígio. E com tristeza, porque qualquer que seja o resultado não será bom.
FOLHA - O que mais o incomoda nesse caso? BROSSARD - Acho que não é possível que um órgão, como a Polícia Federal, e outro, como a Abin, entrem nesse bate-boca pelos jornais.
FOLHA - Por que, na sua opinião, isso acontece? BROSSARD - Porque não existe uma autoridade do governo capaz de por ordem. É ausência de governo. É alguma coisa sem rumo. Li declarações de um ministro de Estado dizendo que o inquérito deveria ser refeito. Dias depois, não aconteceu nada. Quando é que se fala sério?
FOLHA - O sr. entende que as provas obtidas pela Abin na Operação Satiagraha podem comprometer a investigação? Elas seriam provas ilícitas, contaminadas? BROSSARD - Não conheço muita coisa sobre o caso. Mas as provas devem ser licitamente obtidas. Se um órgão do governo recorre a processos ilícitos, onde estamos? Acho estranho que essa coisa se prolongue. O governo tem que ser respeitável. A legalidade foi contaminada no Brasil.
FOLHA - Como o sr. vê as discussões públicas entre juízes? BROSSARD - Cada um deve cumprir o seu dever.
FOLHA - Como o sr. avalia a decisão do Supremo de pedir ao Conselho Nacional de Justiça a instauração de um procedimento disciplinar em relação ao juiz Fausto De Sanctis? BROSSARD - O Conselho Nacional de Justiça deve cumprir estritamente suas atribuições. Deve cumprir plenamente suas atribuições. Não conheço caso a caso.
FOLHA - O CNJ deve fazer só o controle administrativo do Judiciário? BROSSARD - O conselho tem poderes maiores. Sou muito cauteloso e falo em tese. Mas a autoridade, se têm determinada atribuição, deve exercê-la.
FOLHA - Quando o sr. foi ministro da Justiça, enfrentou problemas semelhantes com a PF? BROSSARD - Hoje há uma ausência de poder. Quando assumi o Ministério da Justiça, houve uma reunião de delegados. Foram recebidos por mim, junto com Romeu Tuma. Fiz uma única recomendação. Disse-lhes que a Polícia Federal, que tinha sido criada em 1964/1965 apenas com setores ligados a portos e aeroportos, tinha que ser melhor do que qualquer outra polícia, para justificar a sua existência. E em dois Estados tinha que ser melhor do que em outros: no Maranhão, o Estado do presidente [Sarney] e no Rio Grande do Sul, Estado do ministro da Justiça [Brossard]. A autoridade da Polícia Federal é para cumprir a lei. E não apenas quando quer.
Folha de S. Paulo
Domingo, 22 de novembro.
Entrevist
Crise ocorre por falta de governo, afirma Brossard
Lucas Uebel
Paulo Brossard, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal DA REPORTAGEM LOCAL
Paulo Brossard, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-ministro da Justiça no governo Sarney, vê "ausência de governo" na troca de acusações entre dirigentes da Polícia Federal e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sobre métodos de investigação na Operação Satiagraha. "Não existe uma autoridade do governo capaz de por ordem", afirma. (FREDERICO VASCONCELOS)
FOLHA - Como o sr. avalia o desgaste das instituições oficiais, com a troca pública de acusações entre a Polícia Federal e a Abin? PAULO BROSSARD - Com apreensão e tristeza. Com apreensão, pois não posso entender como dois serviços públicos importantes entram em litígio. E com tristeza, porque qualquer que seja o resultado não será bom.
FOLHA - O que mais o incomoda nesse caso? BROSSARD - Acho que não é possível que um órgão, como a Polícia Federal, e outro, como a Abin, entrem nesse bate-boca pelos jornais.
FOLHA - Por que, na sua opinião, isso acontece? BROSSARD - Porque não existe uma autoridade do governo capaz de por ordem. É ausência de governo. É alguma coisa sem rumo. Li declarações de um ministro de Estado dizendo que o inquérito deveria ser refeito. Dias depois, não aconteceu nada. Quando é que se fala sério?
FOLHA - O sr. entende que as provas obtidas pela Abin na Operação Satiagraha podem comprometer a investigação? Elas seriam provas ilícitas, contaminadas? BROSSARD - Não conheço muita coisa sobre o caso. Mas as provas devem ser licitamente obtidas. Se um órgão do governo recorre a processos ilícitos, onde estamos? Acho estranho que essa coisa se prolongue. O governo tem que ser respeitável. A legalidade foi contaminada no Brasil.
FOLHA - Como o sr. vê as discussões públicas entre juízes? BROSSARD - Cada um deve cumprir o seu dever.
FOLHA - Como o sr. avalia a decisão do Supremo de pedir ao Conselho Nacional de Justiça a instauração de um procedimento disciplinar em relação ao juiz Fausto De Sanctis? BROSSARD - O Conselho Nacional de Justiça deve cumprir estritamente suas atribuições. Deve cumprir plenamente suas atribuições. Não conheço caso a caso.
FOLHA - O CNJ deve fazer só o controle administrativo do Judiciário? BROSSARD - O conselho tem poderes maiores. Sou muito cauteloso e falo em tese. Mas a autoridade, se têm determinada atribuição, deve exercê-la.
FOLHA - Quando o sr. foi ministro da Justiça, enfrentou problemas semelhantes com a PF? BROSSARD - Hoje há uma ausência de poder. Quando assumi o Ministério da Justiça, houve uma reunião de delegados. Foram recebidos por mim, junto com Romeu Tuma. Fiz uma única recomendação. Disse-lhes que a Polícia Federal, que tinha sido criada em 1964/1965 apenas com setores ligados a portos e aeroportos, tinha que ser melhor do que qualquer outra polícia, para justificar a sua existência. E em dois Estados tinha que ser melhor do que em outros: no Maranhão, o Estado do presidente [Sarney] e no Rio Grande do Sul, Estado do ministro da Justiça [Brossard]. A autoridade da Polícia Federal é para cumprir a lei. E não apenas quando quer.
Saiba como Chavez tenta manter a família nos governos, neste domingo.
Se você quiser acompanhar melhor o caso das eleições de hoje na Venezuela, clique a seguir para examinar de que modo o caudilho Hugo Chavez aparelhou o País, colocando-o a serviço da família.
. Seu pai, irmãos e parentada de toda ordem dominam postos chaves em Estados e municípios da Venezuela.
LEIA (o posto é deste domingo e foi despachado desde Caracas ainda há pouco):
http://www.elpais.com:80/articulo/reportajes/Chavez/feudo/elpepusocdmg/20081123elpdmgrep_1/Tes?print=1
. Seu pai, irmãos e parentada de toda ordem dominam postos chaves em Estados e municípios da Venezuela.
LEIA (o posto é deste domingo e foi despachado desde Caracas ainda há pouco):
http://www.elpais.com:80/articulo/reportajes/Chavez/feudo/elpepusocdmg/20081123elpdmgrep_1/Tes?print=1
Crescente violência na venezuela pode sacramentar derrota de Chávez
Clipping/ Folha de S.Paulo/ 23/11/2008
Oposição levanta bandeira do combate à crescente violência
Enquanto o presidente Hugo Chávez tenta transformar as eleições regionais de hoje num plebiscito em torno da sua figura, a oposição assumiu o combate à violência como sua principal bandeira de campanha.Nas campanhas em Sucre, o município mais pobre da região metropolitana de Caracas, e no Estado de Carabobo, os candidatos oposicionistas lideram com uma plataforma focada na melhoria da segurança pública.Todas as pesquisas de opinião do país revelam que a violência se transformou na principal preocupação dos venezuelanos a partir de 2006. Levantamento realizado nesta semana pelo instituto Keller e Associados mostra que 43% dos entrevistados vêem na delinqüência "o problema mais importante para a família". Num distante segundo lugar, está o desemprego, com 15%.Os homicídios na Venezuela saltaram de pouco menos de 6.000 em 1999, o primeiro ano do governo Chávez, para 13.156 no ano passado, segundo números oficiais. Com isso, a taxa de homicídios no país em 2007 ficou em 48 casos por 100 mil habitantes. É quase o dobro da média brasileira -25,4 por 100 mil no ano passado, segundo o Ministério da Saúde.Em Caracas, onde ocorrem mais de 40 assassinatos por fim de semana, a taxa de homicídios alcança 130 mortos por 100 mil habitantes. No Estado de São Paulo, por exemplo, foram 12 assassinatos por 100 mil habitantes no ano passado.A violência esteve no centro da campanha do candidato oposicionista ao governo distrital de Caracas, Antonio Ledezma, que dedicou ao tema boa parte de seu discurso de encerramento de campanha: "Sonhamos com uma Caracas onde possamos caminhar por esses espaços sem o medo de sermos vítimas da inegurança".Para o analista Luis Vicente León, porém, Chávez tem sido mais bem sucedido em "polarizar" a eleição do que a oposição em transformar a violência em tema central de campanha, inclusive na grande Caracas."A insegurança é um peso a mais, porém não tem o peso fundamental no processo político", diz León. Para ele, os bons índices de oposicionistas nas pesquisas de opinião em regiões violentas, como os Estados de Barinas e Carabobo, se devem mais ao rechaço aos governos do que uma resposta à alta criminalidade.
Oposição levanta bandeira do combate à crescente violência
Enquanto o presidente Hugo Chávez tenta transformar as eleições regionais de hoje num plebiscito em torno da sua figura, a oposição assumiu o combate à violência como sua principal bandeira de campanha.Nas campanhas em Sucre, o município mais pobre da região metropolitana de Caracas, e no Estado de Carabobo, os candidatos oposicionistas lideram com uma plataforma focada na melhoria da segurança pública.Todas as pesquisas de opinião do país revelam que a violência se transformou na principal preocupação dos venezuelanos a partir de 2006. Levantamento realizado nesta semana pelo instituto Keller e Associados mostra que 43% dos entrevistados vêem na delinqüência "o problema mais importante para a família". Num distante segundo lugar, está o desemprego, com 15%.Os homicídios na Venezuela saltaram de pouco menos de 6.000 em 1999, o primeiro ano do governo Chávez, para 13.156 no ano passado, segundo números oficiais. Com isso, a taxa de homicídios no país em 2007 ficou em 48 casos por 100 mil habitantes. É quase o dobro da média brasileira -25,4 por 100 mil no ano passado, segundo o Ministério da Saúde.Em Caracas, onde ocorrem mais de 40 assassinatos por fim de semana, a taxa de homicídios alcança 130 mortos por 100 mil habitantes. No Estado de São Paulo, por exemplo, foram 12 assassinatos por 100 mil habitantes no ano passado.A violência esteve no centro da campanha do candidato oposicionista ao governo distrital de Caracas, Antonio Ledezma, que dedicou ao tema boa parte de seu discurso de encerramento de campanha: "Sonhamos com uma Caracas onde possamos caminhar por esses espaços sem o medo de sermos vítimas da inegurança".Para o analista Luis Vicente León, porém, Chávez tem sido mais bem sucedido em "polarizar" a eleição do que a oposição em transformar a violência em tema central de campanha, inclusive na grande Caracas."A insegurança é um peso a mais, porém não tem o peso fundamental no processo político", diz León. Para ele, os bons índices de oposicionistas nas pesquisas de opinião em regiões violentas, como os Estados de Barinas e Carabobo, se devem mais ao rechaço aos governos do que uma resposta à alta criminalidade.
A origem do prestígio do diretor da Abin
Clipping/ Revista Veja
22/11/2008
Circulam em Brasília teorias sobre a origem do prestígio do delegado Paulo Lacerda, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), afastado do comando há quase três meses, desde que se descobriu que seus espiões haviam se metido clandestinamente em uma investigação policial, vigiando, fotografando e grampeando ilegalmente telefones de autoridades. Lacerda tem dito a amigos que sairá definitivamente, mas não pela porta dos fundos. O presidente Lula, que admira o delegado, pretendia reconduzi-lo ao cargo no fim das investigações que tentam identificar os autores da interceptação clandestina de uma ligação entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres. Lula estava certo de que Lacerda seria isentado de culpa no caso. Não é mais assim. O presidente confidenciou a um assessor que a volta do delegado ao comando da Abin não é mais possível diante da profusão de ilegalidades que já foram descobertas no curso da chamada Operação Satiagraha.
Está provado que a Abin, sob o comando de Lacerda, destacou mais de oitenta espiões para fazer uma investigação que deveria ser exclusiva da Polícia Federal. Na incursão, que tinha o objetivo de pegar o banqueiro Daniel Dantas, eles manipularam material protegido por segredo de Justiça e produziram relatórios com base em escutas telefônicas – algumas legalmente autorizadas, outras não. Os espiões também monitoraram os passos do presidente do Supremo, grampearam seus telefones, vigiaram parlamentares e produziram relatórios com base nesse material clandestino – tudo dentro da Abin, com o conhecimento do delegado Paulo Lacerda. Há depoimentos formais que comprovam que a legião de arapongas agiu acreditando estar cumprindo uma "missão presidencial". Como Lula, até onde se sabe, nada tem a ver com a operação, fica óbvio que o nome do presidente foi indevidamente usado para justificar ações ilegais – o que já seria motivo mais que suficiente para, no mínimo, demitir os responsáveis. Imagine se tudo o que foi descoberto realmente tiver origem em uma "missão presidencial". Melhor nem imaginar.
22/11/2008
Circulam em Brasília teorias sobre a origem do prestígio do delegado Paulo Lacerda, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), afastado do comando há quase três meses, desde que se descobriu que seus espiões haviam se metido clandestinamente em uma investigação policial, vigiando, fotografando e grampeando ilegalmente telefones de autoridades. Lacerda tem dito a amigos que sairá definitivamente, mas não pela porta dos fundos. O presidente Lula, que admira o delegado, pretendia reconduzi-lo ao cargo no fim das investigações que tentam identificar os autores da interceptação clandestina de uma ligação entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres. Lula estava certo de que Lacerda seria isentado de culpa no caso. Não é mais assim. O presidente confidenciou a um assessor que a volta do delegado ao comando da Abin não é mais possível diante da profusão de ilegalidades que já foram descobertas no curso da chamada Operação Satiagraha.
Está provado que a Abin, sob o comando de Lacerda, destacou mais de oitenta espiões para fazer uma investigação que deveria ser exclusiva da Polícia Federal. Na incursão, que tinha o objetivo de pegar o banqueiro Daniel Dantas, eles manipularam material protegido por segredo de Justiça e produziram relatórios com base em escutas telefônicas – algumas legalmente autorizadas, outras não. Os espiões também monitoraram os passos do presidente do Supremo, grampearam seus telefones, vigiaram parlamentares e produziram relatórios com base nesse material clandestino – tudo dentro da Abin, com o conhecimento do delegado Paulo Lacerda. Há depoimentos formais que comprovam que a legião de arapongas agiu acreditando estar cumprindo uma "missão presidencial". Como Lula, até onde se sabe, nada tem a ver com a operação, fica óbvio que o nome do presidente foi indevidamente usado para justificar ações ilegais – o que já seria motivo mais que suficiente para, no mínimo, demitir os responsáveis. Imagine se tudo o que foi descoberto realmente tiver origem em uma "missão presidencial". Melhor nem imaginar.
Nova empresa aérea promete passagens 75% menores
O empresário brasileiro radicado nos EUA David Neeleman, dono da empresa aérea Azul, que começa a operar no Brasil em dezembro, promete tarifas até 75% menores e “equivalentes às dos ônibus”.
. E em vez da barrinha de cereal, os vôos terão self-service.
. Ele diz que o lobby de Sérgio Cabral que impediu vôos no Santos Dumont, levando a sede da Azul para SP, vai custar ao Rio R$ 1,4 bilhão por ano.
. E em vez da barrinha de cereal, os vôos terão self-service.
. Ele diz que o lobby de Sérgio Cabral que impediu vôos no Santos Dumont, levando a sede da Azul para SP, vai custar ao Rio R$ 1,4 bilhão por ano.
FHC quer que PSDB defina candidato para 2010 já no ano que vem
O presidente de honra do PSDB e ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, defendeu ontem que o partido apresente à sociedade já no ano que vem um único candidato à sucessão do petista Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em 2010. Ele não descarta a convenção como mecanismo de escolha.
. "É cedo para definir [esse nome] agora, mas não é cedo para iniciarmos as conversas entre nós. E não temos medo. Se houver divisão, fazemos a convenção. Mas [o partido] tem de ter um candidato. Caso contrário, as forças da sociedade não têm por onde ecoar, não têm como se exprimir porque não há outro lado. Nós temos de apresentar o outro lado", disse.
. "É cedo para definir [esse nome] agora, mas não é cedo para iniciarmos as conversas entre nós. E não temos medo. Se houver divisão, fazemos a convenção. Mas [o partido] tem de ter um candidato. Caso contrário, as forças da sociedade não têm por onde ecoar, não têm como se exprimir porque não há outro lado. Nós temos de apresentar o outro lado", disse.
Obama apresenta sua equipe econômica na segunda-feira
O presidente eleito dos Estados Unidos deve apresentar publicamente nesta segunda-feira os nomes de sua equipe econômica. No sábado, a imprensa americana deu como certa a nomeação do ex-secretário do tesouro de Bill Clinton Lawrence Summers como o principal conselheiro econômico de Obama. O presidente da representação do Fed em Nova York, Timothy Geithner, deve ser o secretário do Tesouro.
. Ambos estarão ao lado do presidente eleito nesta segunda-feira para uma coletiva com a imprensa, em Chicago. Geithner terá entre suas responsabilidades dar uma resposta da nova administração sobre a crise econômica global e o aperto no crédito. Summers irá responder pela participação do governo em fusões econômicas por meio de agências federais.
. A equipe econômica deve incluir também Peter R. Orszag como chefe do orçamento da Casa Branc. Atualmente, ele exerce uma função similar no Congresso. O presidente eleito ainda não definiu quem será o presidente do Fed, o banco central americano. Especula-se que Ben Bernanke pode ser mantido no cargo.
CLIQUE aqui para ler a matéria completa no jornal O Estado de S.Paulo.
. Ambos estarão ao lado do presidente eleito nesta segunda-feira para uma coletiva com a imprensa, em Chicago. Geithner terá entre suas responsabilidades dar uma resposta da nova administração sobre a crise econômica global e o aperto no crédito. Summers irá responder pela participação do governo em fusões econômicas por meio de agências federais.
. A equipe econômica deve incluir também Peter R. Orszag como chefe do orçamento da Casa Branc. Atualmente, ele exerce uma função similar no Congresso. O presidente eleito ainda não definiu quem será o presidente do Fed, o banco central americano. Especula-se que Ben Bernanke pode ser mantido no cargo.
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